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Cristiane Simões Bento de Souza
Determinant factors of serious and critical evolution of COVID-19 in children: systematic review and metanalysis
Fatores determinantes de evolução grave e crítica da COVID-19 em crianças: revisão sistemática e metanálise
Vinícius da Silva Oliveira; Lara Gonzaga Oliveira; Gabriela Santos Bastos; Lara Araújo Dias; Renata Machado Pinto; Cristiane Simões Bento de Souza
Resid Pediatr. 2020;10(2):1-8 - Artigo de Revisao
- DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n2-405
OBJETIVOS: Realizar revisão sistemática de fatores associados à evolução da infecção pelo SARS-CoV-2 para casos graves e críticos e hospitalização em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) na população pediátrica.
MÉTODOS: Pesquisa de artigos publicados em português, espanhol e inglês nas bases de dados SCOPUS em 2019/2020 e no Portal Regional da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) em 2020 até quatro e seis de julho de 2020, respectivamente. Utilizou-se os termos “COVID-19” and (“child” or “infant” or “newborns” or “preschool”). Para avaliar a qualidade dos estudos utilizou-se a escala de New Castle-Otawa e na análise estatística, o cálculo da Odds Ratio para os artigos e do valor médio pelos métodos de Mantel-Haenszel e de DerSimonian e Laird.
RESULTADOS: Dos 1.141 artigos iniciais, 13 foram selecionados para revisão sistemática e três para metanálise. O sexo masculino foi predominante. Prematuridade, doenças congênitas, comorbidades e predisposição genética foram descritas na evolução para quadros graves/críticos e internação em UTI e a idade inferior a um ano considerada fator de risco significante (OR=4,324 e IC=2,160; 8,656).
CONCLUSÃO: A evolução da COVID-19 para casos graves/críticos e a necessidade de internação em UTI é pouco frequente em crianças e em geral está associada à prematuridade, comorbidades, idade inferior a um ano e condições presentes ao nascimento.
Scientometric review of the scientific publications about COVID-19 in children
Avaliação cienciométrica das publicações científicas sobre COVID-19 em crianças
Daniel Borges Barbosa; Anne Caroline Lucas Brandelero; Vinícius da Silva Oliveira; Lucas Rodrigues dos Santos; Alexandre Martins Araújo; Emilly Santos Oliveira; Cristiane Simões Bento de-Souza; Renata Machado Pinto
Resid Pediatr. 2020;10(3):1-5 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n3-408
OBJETIVO: Realizar um levantamento cienciométrico da literatura mundial que trata da infecção pelo vírus SARS-CoV2 na população pediátrica.
MÉTODOS: Utilizou-se o banco de dados Elseviers Scopus para pesquisa dos descritores Covid* AND child*, no período de 01/01 a 25/06/2020. Os documentos foram classificados segundo área de estudo, tipo de pesquisa, financiamento, país de origem, periódico e afiliação institucional dos pesquisadores.
RESULTADOS: Foram publicados 826 documentos, destes 34,5% receberam algum tipo de fomento. Observa-se predominância de publicações advindas de países que se tornaram epicentro da pandemia de SARS-CoV2, destacando-se China, Estados Unidos, Itália e Reino Unido. O Brasil, aparece em 10º lugar no ranking mundial com 26 publicações, 26,9% destas com financiamento. O predomínio de publicações se concentra na área médica tanto no Brasil como no mundo.
CONCLUSÕES: A grande quantidade de pesquisas publicadas sobre COVID-19 em crianças no curto espaço de tempo compreendido entre a emergência da pandemia e o momento atual demonstra a rapidez na geração de conhecimento e a importância do tema para a saúde pública. A análise das informações referentes ao Brasil revelam que, apesar de ser o segundo com maior número de casos e óbitos, o país representa apenas 3,14% das pesquisas sobre COVID-19 em crianças, e assume uma posição de liderança da publicação científica sobre o tema na América Latina.
South American prevalence of overweight and obesity in children and adolescentes from 2010 to 2020: A systematic review with meta-analysis
Prevalência sul-americana de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes de 2010 a 2020: Uma revisão sistemática com metanálise
Lara Gonzaga Oliveira; Gabriela Santos Bastos; Vinícius da Silva Oliveira; Cristiane Simões Bento de-Souza
Resid Pediatr. 2022;12(4):1-17 - Artigo de Revisao
- DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n4-746
OBJETIVO: Identificar a prevalência sul-americana de excesso de peso em crianças e adolescentes entre 2010 e 2020.
MÉTODOS: Revisão sistemática com metanálise de estudos transversais, coortes, caso-controles e ensaios clínicos, publicados nas bases PubMed, SCOPUS, LILACS, IBECS e MedCarib. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada por dois autores independentes, utilizando a Escala Newcastle-Ottawa. Utilizou-se o modelo de efeito aleatório de DerSimonian e Laird e calculou-se a inconsistência (I2).
RESULTADOS: Foram identificados 532 artigos, selecionados 88 artigos, dos quais 80 classificados como alta qualidade e baixo risco de viés. A prevalência de excesso de peso foi de 28,3% (intervalo de confiança de 95% [IC95%]=22,4;34,2% - I2=99,98%), sobrepeso 17,8% (IC95%=14,3;21,3% - I2=99,94%) e obesidade 13,2% (IC95%=10,1;16,3% - I2=99,96%).
CONCLUSÃO: A prevalência sul-americana identificada de sobrepeso foi 17,8% e de obesidade foi 13,2%. A metanálise mostrou elevada heterogeneidade dos resultados (I2>99%) provavelmente devido às grandes diferenças étnicas, culturais e metodológica dos estudos.