ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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2 resultado(s) para: Eduardo Alberto de-Morais

Raquitismo carencial: estado de alerta

Needless rickets: alertness

Raquitismo carencial: estado de alerta

Flávia Nunes da Silva Ferreira; Cláudio Nunes da Silva; Douglas Nunes da Silva; Alessandra Ribeiro Ventura Oliveira; Kamilla Martins Duarte de Pádua; Eduardo Alberto de Morais; Railson Cavalcante Silva

Resid Pediatr. 2021;11(3):1-3 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n3-176

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OBJETIVOS: O presente estudo se objetiva em destacar o ressurgimento do raquitismo carencial e a importância do tratamento precoce para evitar sequelas incapacitantes. RELATO DE CASO: Criança com 11 meses de idade cronológica, 9 meses de idade corrigida, nascido de parto cesariano, devido à doença hipertensiva específica da gestação e centralização fetal, prematuro de 30 semanas, peso 1.065 gramas. Recebeu leite materno exclusivo até os seis meses de idade, com bom ganho de ponderal. Evoluiu com desnutrição primária após introdução de alimentação complementar com baixa aceitação da dieta, durante uma consulta pediátrica foi constatado atraso do desenvolvimento secundário ao estado de desnutrição caracterizando raquitismo carencial, diante das curvas de crescimento utilizando os gráficos da Organização Mundial de Saúde (OMS), com peso e comprimento abaixo do Z-score - 3 para a idade. Evidências radiológicas demonstravam desmineralização óssea generalizada, com alargamento das extremidades e metáfises do fêmur distal e tíbia proximal em forma de taça. Foi internado em um hospital do Distrito Federal por sete dias, onde recebeu dieta por sonda nasogástrica e oral, no final da internação evoluiu com retorno do apetite e bom ganho ponderal, mantém seguimento ambulatorial em uso contínuo de vitamina D e A, além de sulfato ferroso. O que se destaca no caso, é a importância de fazer o diagnóstico precoce, além de instituir mecanismos e condutas que contribuam para a adesão ao tratamento.

Exposição e uso de dispositivo de mídia na primeira infância

Exposure and use of media devices in early childhood

Exposição e uso de dispositivo de mídia na primeira infância

Maria do Carmo Batista Arantes; Eduardo Alberto de-Morais

Resid Pediatr. 2022;12(4):1-6 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n4-535

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OBJETIVOS: Esta pesquisa objetiva avaliar a exposição e caracterizar o uso de dispositivos de mídia por crianças de 0 a 6 anos de idade atendidas na unidade de pediatria de um Hospital Regional do Distrito Federal. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e investigatório, realizado por meio de uma entrevista aplicada a voluntários responsáveis pelas crianças atendidas. Os dados obtidos foram tabulados e tratados para a determinação das frequências de cada variável estudada. RESULTADOS: Foram realizadas 102 entrevistas e todos os resultados foram incluídos no estudo. Constatou-se que todas as crianças pesquisadas utilizavam dispositivos de mídia diariamente. Aproximadamente 83% delas iniciaram o uso antes de 1 ano de idade e 17% entre 1 e 2 anos. 28,4% possuíam seus próprios aparelhos de mídia. O perfil em redes sociais foi prevalente em 13% das crianças. 93,1% dos entrevistados declararam nunca ter recebido orientação do pediatra sobre os riscos à saúde pelo uso excessivo de dispositivo de mídia. CONCLUSÃO: Os resultados revelaram um padrão de uso inadequado de mídias pelas crianças do estudo, sendo caracterizado o início de uso precoce, frequente e por tempo excessivo. Foi evidenciado um vácuo de atuação do pediatra no enfrentamento do problema relacionado ao uso de mídia por crianças na primeira infância. Tais achados podem subsidiar o desenvolvimento de estratégias para a prevenção do estresse tóxico ligado à atual epidemia chamada dependência digital.