ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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2 resultado(s) para: Fabiana Jorge Galdino Barsam

O diagnóstico de febre reumática pela apresentação clínica de coreia de Sydenham: relato de caso

The Diagnosis of Rheumatic Fever by the clinical presentation of Sydenham Chorea: Case report

O diagnóstico de febre reumática pela apresentação clínica de coreia de Sydenham: relato de caso

Mariana Castro Loureiro Curi; Juliana Cristina da Silva Castanheira; Isabela Gomes Maldi; Marcella Cristina Dias Mendonça; Josephine Marie da Cunha Fish Cardoso; Fabiana Jorge Galdino Barsam; Jussara Silva Lima

Resid Pediatr. 2022;12(1):1-3 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n1-282

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A coreia de Sydenham é caracterizada por movimentos involuntários de região distal de membros e face e acomete principalmente o sexo feminino durante a infância. Ocorre por complicação de faringoamigdalite causada por estreptococo beta hemolítico do grupo A. Esse relato de caso tem por objetivo descrever um caso de febre reumática diagnosticado a partir de um quadro clínico de coreia de Sydenham. Foi feito um estudo descritivo do tipo relato de caso de uma criança do sexo feminino, 12 anos, que procurou pronto-atendimento com queixa de movimentos involuntários em membros inferiores e superiores direitos e face há cinco dias, possuía história prévia de infecção de vias aéreas superiores com evolução autolimitada. Ao exame físico encontrava-se em bom estado geral, com movimentos de extensão e flexão de membros, abertura e fechamento das mãos, movimento dos dedos e careteamento, exames complementares sem alterações, exceto ASLO de 217UI/ml. Iniciou-se tratamento com haloperidol e penicilina benzatina e escolar evoluiu assintomática com melhora dos movimentos coreatetósicos. Este relato demonstra a relação existente entre a coreia de Sydenham e o diagnóstico tardio de febre reumática, além de explicitar o bom prognóstico a partir de um manejo terapêutico adequado e precoce.

Extrusão anal de cateter de derivação ventriculoperitoneal: relato de caso

Anal extrusion of the ventriculoperitoneal derivation catheter: case report

Extrusão anal de cateter de derivação ventriculoperitoneal: relato de caso

Larissa Cerqueira Pereira Paes; Maria Clara Catani Porto; Fernando Henrique dos Reis Sousa; Fabiana Jorge Galdino Barsam; Adriana Cartafina Perez-Bóscollo

Resid Pediatr. 2022;12(1):1-4 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n1-270

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OBJETIVO: Relatar o caso de extrusão de cateter de derivação ventriculoperitoneal (DVP) em pré-escolar e demonstrar a raridade desse acontecimento. MÉTODO: Revisão de prontuário eletrônico institucional. RESULTADO: Paciente de 3 anos e 7 meses que foi submetida à DVP ao nascimento devido à hidrocefalia, foi admitida em serviço de saúde com extrusão assintomática do cateter pelo ânus. Durante avaliação, apresentava palpação dolorosa do abdome, porém sem sinais de peritonite, sendo iniciado antibioticoterapia e posteriormente realizada abordagem cirúrgica em conjunto (cirurgia pediátrica e neurocirurgia) para retirada da DVP. Paciente apresentou boa evolução com o tratamento proposto. CONCLUSÃO: O tratamento mais utilizado em hidrocefalia é DVP do líquido cefalorraquidiano. Apesar de eficaz, seu uso apresenta complicações como má inserção, obstrução, infecção ou migração do cateter terminal. Casos com perfuração do intestino e extrusão anal da derivação distal são complicações raras e incomuns. A avaliação e retirada da derivação devem ser realizadas com rapidez para evitar meningites e ventriculites por patógenos do trato gastrointestinal.