ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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4 resultado(s) para: Gabriel Fernando Todeschi Variane

Espectroscopia no infravermelho próximo (NIRS) em unidade de terapia intensiva neonatal: experiência de um hospital universitário brasileiro

Near infrared spectroscopy (NIRS) in neonatal intensive care unit: experience of a brazilian university hospital

Espectroscopia no infravermelho próximo (NIRS) em unidade de terapia intensiva neonatal: experiência de um hospital universitário brasileiro

Luciana Oliveira Martins Pereira de Almeida; Gabriel Fernando Todeschi Variane; Rafaela Fabri Rodrigues Pietrobom; Mauricio Magalhães; Daniela Pereira Rodrigues; Renato Gasperini; Alexandre Netto

Resid Pediatr. 2023;13(2): - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n2-525

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A espectroscopia no infravermelho próximo (NIRS) é um método não invasivo utilizado na avaliação da oxigenação regional cerebral e/ou renal. Trata-se de uma importante ferramenta de manejo clínico. O presente estudo descreve casos clínicos de recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal de um hospital universitário brasileiro monitorados com NIRS. A aplicabilidade da NIRS, assim como seu uso como método de monitoramento contínuo para recém-nascidos com alto risco de lesão cerebral, são avaliados. Este estudo fez parte do Trabalho de Conclusão da Residência Médica em Neonatologia. Caso 1: Persistência do canal arterial - indicação guiada por NIRS para tratamento medicamentoso. Caso 2: Choque séptico - NIRS foi útil na identificação da necessidade de inotrópicos. Caso 3: Anemia da prematuridade - NIRS revelou aumento da oxigenação cerebral após transfusões com concentrado de hemácias. Caso 4: Encefalopatia hipóxico-isquêmica - NIRS identificou sinais de prognóstico neurológico reservado. A NIRS é um método de monitoramento contínuo da perfusão cerebral e renal de fácil e boa aplicabilidade e ausência de complicações. Os casos refletem a importância e o potencial da NIRS na prática clínica e no diagnóstico de recém-nascidos, além de possibilitar avaliações prognósticas. A NIRS é um método de boa aplicabilidade sem complicações de curto prazo. A observação dos valores de oxigenação cerebral pode ajudar a evitar patologias associadas ao desenvolvimento de sequelas neurológicas.

Avaliação do Eletroencefalograma de Amplitude Integrada em recém-nascidos maiores que 35 semanas de idade gestacional expostos ao crack e/ou cocaína no pré-natal

Amplitude Integrated Electroencephalography assessment in newborns greater than 35 weeks of gestational age exposed to crack and/or cocaine prenatally

Avaliação do Eletroencefalograma de Amplitude Integrada em recém-nascidos maiores que 35 semanas de idade gestacional expostos ao crack e/ou cocaína no pré-natal

Mariana Menezes Azevedo Ginez; Nathalie Sales Laguno; Daniela Pereira Rodrigues; Marcelo Jenné Mimica; Rafaela Fabri Rodrigues Pietrobom; Alexandre Netto; Gabriel Fernando Todeschi Variane; Mauricio Magalhães

Resid Pediatr. 2024;14(3): - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n3-1013

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OBJETIVO: Avaliar os achados da monitorização cerebral com vídeo aEEG/EEG em recém-nascidos de mães que usaram cocaína e/ou crack durante a gestação e descrever o perfil epidemiológico dessas mães e bebês. MÉTODOS: Estudo prospectivo descritivo realizado entre agosto de 2019 e fevereiro de 2020. Foram incluídos recém-nascidos com idade gestacional = 35 semanas e com histórico de uso materno de crack e/ou cocaína durante a gestação. Os recém-nascidos foram submetidos à videomonitorização de aEEG/EEG por 24 horas nas primeiras 48 horas de vida. A avaliação da síndrome de abstinência neonatal foi realizada por meio do Finnegan Score. ??Dados demográficos e clínicos foram analisados. A curva Intergrowth-21 foi utilizada para classificar as medidas antropométricas descritas. Os métodos de Capurro e New-Ballard foram padronizados para a determinação da idade gestacional em recém-nascidos. RESULTADOS: 12 recém-nascidos foram incluídos de acordo com os critérios, todos tiveram pontuação de 0 a 7 segundo o score de Finnigan nas primeiras 6h de vida. Na 30ª hora de vida, 10 (91%) tiveram pontuação entre 0 e 7 e 1 neonato entre 8 e 11, considerados alterados com necessidade de tratamento. Às 72 horas de vida, os 12 recém-nascidos avaliados apresentaram pontuação entre 0 e 7. O padrão de atividade eletroencefalográfica de base nas primeiras 48 horas de vida foi contínuo com a presença de ciclo sono-vigília em todos os casos. CONCLUSÕES: Recém-nascidos de mães usuárias de drogas podem ter padrão de maturação precoce na avaliação eletroencefalográfica. Mais estudos são necessários para melhor avaliar essa relação.

DESCRIÇÃO DOS PRIMEIROS RECÉM-NASCIDOS MONITORIZADOS POR MEIO DE ELETROENCEFALOGRAMA DE AMPLITUDE INTEGRADA EM UMA MATERNIDADE PRIVADA DO NORDESTE DO BRASIL

Description of the First Newborns Monitored Using Amplitude-Integrated Electroencephalogram in a Private Maternity Hospital in Northeast Brazil

DESCRIÇÃO DOS PRIMEIROS RECÉM-NASCIDOS MONITORIZADOS POR MEIO DE ELETROENCEFALOGRAMA DE AMPLITUDE INTEGRADA EM UMA MATERNIDADE PRIVADA DO NORDESTE DO BRASIL

Lucas Rocha Barreto de Almeida; Marcos Alves Pavione; Arnon Silva de Carvalho; Gabriel Fernando Todeschi Variane

Resid Pediatr. 2020;0(0): - Artigo Original

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Descrição dos primeiros recém-nascidos monitorizados por meio de eletroencefalograma de amplitude integrada em uma maternidade privada do Nordeste do Brasil

Description of the first newborns monitored using amplitude-integrated electroencephalogram in a private maternity hospital in Northeast Brazil

Descrição dos primeiros recém-nascidos monitorizados por meio de eletroencefalograma de amplitude integrada em uma maternidade privada do Nordeste do Brasil

Lucas Rocha Barreto de Almeida; Marcos Alves Pavione; Arnon Silva de Carvalho; Gabriel Fernando Todeschi Variane

Resid Pediatr. 2024;14(4): - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n4-1139

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A monitorização cerebral contínua por meio da eletroencefalografia de amplitude integrada (aEEG) permite a detecção de crises convulsivas subclínicas e seu tratamento precoce, promovendo a neuroproteção e a prevenção de lesões neurológicas permanentes. O objetivo deste trabalho foi analisar o perfil dos recém-nascidos (RN) monitorados à distância com o uso da aEEG com a finalidade de detectar crises convulsivas, em uma maternidade privada da região Nordeste do Brasil. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo clínico observacional, descritivo e transversal. Utilizou-se amostra de conveniência, que incluiu todos os RN sequenciais submetidos à neuromonitorização de fevereiro de 2021 a junho de 2022. Por meio de formulário confeccionado pelos pesquisadores, os dados maternos e clínicos dos RN foram coletados e posteriormente submetidos à análise estatística descritiva por meio do software R Core Team 2022 (Versão 4.2.2). O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética CAAE 55437521.8.0000.5371. RESULTADOS: Um total de 16 RNs foram incluídos. As indicações mais comuns de monitoramento com aEEG foram a suspeita de crise convulsiva sem tratamento (37,5%) e RNs tratados por crise convulsiva (18,75%). Na evolução, 5 RNs (31,25%) puderam ter o anticonvulsivante suspenso precocemente após monitoramento com aEEG; 5 RNs (31,5%) com suspeita de crise clínica tiveram a hipótese descartada e não iniciaram o uso de anticonvulsivante, e em 18,8% (n=3) dos pacientes observou-se a presença de crises subclínicas ao exame, sendo iniciado o tratamento. CONCLUSÃO: O aEEG permitiu à equipe médica suspender ou evitar o uso desnecessário de anticonvulsivantes na grande maioria (81,2%) dos RNs investigados e permitiu ainda manter ou iniciar com segurança anticonvulsivantes no restante dos casos (18,8%).