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Gastão Dias Junior
Home accidents in a pediatric emergency room in the South Region of Brazil
Perfil dos atendimentos de eventos domiciliares não intencionais em um pronto-socorro pediátrico da Região Sul do Brasil
Andréia Luiz; Adriel Barbi Braz; Janaína Sortica Fachini; Gastão Dias Júnior; Flávia Mayra Rodrigues
Resid Pediatr. 2019;9(2):119-124 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2019.v9n2-07
INTRODUÇÃO: Segundo Ministério da Saúde, as lesões não intencionais são as principais causas de óbito em crianças de 0 a 14 anos no país. De acordo com estudos nacionais e internacionais, aproximadamente 45% dos agravos infantis ocorrem em domicílio e poderiam ser evitados. Devido a sua alta incidência e gastos hospitalares, os agravos e violências são considerados um problema de saúde pública. Este levantamento de dados teve como objetivo determinar o perfil epidemiológico dos pacientes atendidos por agravos domiciliares em um hospital universitário pediátrico da cidade de Itajaí-SC.
MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal com coleta retrospectiva de dados no qual foram analisados prontuários decorrentes de agravos domiciliares em pacientes com idade até 15 anos incompletos, durante o ano de 2016.
RESULTADOS: Foram estudados 186 agravos. Houve maior número de agravos no sexo masculino (54,8%) e na faixa etária entre 1 e 4 anos (50,5%). O agravo de maior incidência foi a queda (60,2%), seguida das intoxicações com 21,5% dos casos. Além disso, houve maior ocorrência de agravos nos meses de janeiro e fevereiro (IC 3,96-5,29), o que corresponde ao período de férias escolares. Evidenciou-se que 22,6% das vítimas necessitaram de internação ou transferência.
CONCLUSÃO: Neste sentido, destaca-se a importância da implementação de medidas preventivas, único meio de se reduzir o agravo, as lesões e as sequelas decorrentes do mesmo.
Proposed care protocols for pediatric consultations
Proposta de protocolo de atendimento para consultas pediátricas
Flávia Maestri Nobre Albini; Aline Didoni Fajardo; Carolina Marchi Guerra; Cristina Maria Pozzi; Gastão Dias Junior; Helena Moro; Marco Otilio Duarte Rodrigues Wilde; Sandra Mara Witkowski
Resid Pediatr. 2022;12(2): - Artigo de Revisao
- DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n2-478
INTRODUÇÃO: O atendimento de rotina na pediatria exige do médico o conhecimento de diversos protocolos e recomendações para cada faixa etária, garantindo assim o adequado desenvolvimento infantil. Não há na literatura brasileira um protocolo unificado de todas essas recomendações.
OBJETIVO: Organizar um protocolo de atendimento pediátrico, a fim de facilitar a consulta de puericultura, desde o primeiro dia de vida aos quinze anos de idade e expô-lo em forma de uma única tabela.
MÉTODOS: Esse estudo foi baseado no levantamento bibliográfico realizado nas bases de dados do PubMed, MEDLINE, com artigos dos últimos 10 anos, baseados nas recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Academia Americana de Pediatria, além de outras sociedades internacionais e nacionais. Nesse protocolo, as recomendações iniciam com número e intervalo de consultas, testes de triagens neonatal, uso de vitamina D e sulfato ferroso, orientação de início de dietas e higiene oral, bem como quando iniciar e realizar avalições odontológicas, oftalmológicas, audiológicas, acompanhamento e prevenção de doenças cardiovasculares e enteroparasitoses, quando e que exames complementares devem ser solicitados na consulta de rotina, avaliação do desenvolvimento físico e neuropsicomotor, incluindo escalas para diagnosticar autismo e depressão e o calendário de imunizações.
RESULTADOS: Esse protocolo inclui uma tabela unificando todos as recomendações por mês e data de consulta, todos os aspectos necessários do cuidado, para facilitar o uso diário nos atendimentos ambulatoriais e em consultório.
CONCLUSÃO: O protocolo de atendimento pediátrico facilita a realização da consulta de rotina, evitando falhas e garantindo o desenvolvimento ideal da criança.