ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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2 resultado(s) para: Izailza Matos Dantas Lopes

Sífilis congênita diagnosticada através do teste do reflexo vermelho

Congenital syphilis diagnosed through the red reflextest

Sífilis congênita diagnosticada através do teste do reflexo vermelho

Rafaela Silva Acácio, Arikleber Freire Silva, Francis Sharaym Melo Carvalho, Mariele Aparecida Santana, Rachael Choucair Ferreira, Teresa Zavaris Nobre, Typhanie Soares Santos, Izailza Matos Dantas Lopes

Resid Pediatr. 2020;10(1):23-26 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n1-60

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OBJETIVOS: Descrever o caso de sífilis congênita (SC) com diagnóstico após alta da maternidade, apresentando manifestações oculares e ósseas da doença. MÉTODOS: Relato de caso de uma criança com diagnóstico tardio de SC precoce, realizado através da detecção de alterações oculares na criança encontradas no Teste do Reflexo Vermelho (TRV). DISCUSSÃO: Com a negativação do VDRL materno no terceiro trimestre e intraparto, pelo atual protocolo do Ministério da Saúde, esse RN não entra nos critérios de triagem no momento do parto e posterior seguimento. Além disso, o diagnóstico é dificultado devido a 70% das crianças infectadas serem assintomáticas. O aprimoramento do serviço de pré-natal, com diagnóstico e tratamento precoce das gestantes e seus parceiros pode ser uma estratégia para melhorar os índices de sífilis congênita no Brasil. CONCLUSÕES: O caso descrito mostra a fragilidade desse protocolo e sugere a necessidade do desenvolvimento de estudos epidemiológicos que reflitam a realidade brasileira e garantam um protocolo mais sensível à detecção de crianças com risco de infecção neonatal. Caso essa criança não tivesse alterações oftalmológicas dificilmente seria tratada para SC com risco de morrer ou desenvolver complicações graves da doença.

Avaliação do neurodesenvolvimento em crianças com sífilis congênita através do teste de Denver II

Appraisal of neurodevelopment in children with congenital syphilis through denver II test

Avaliação do neurodesenvolvimento em crianças com sífilis congênita através do teste de Denver II

Larissa de Araújo Correia Teixeira; Carolina Basílio Lucchesi; Mariana Santos Alencastro Figueiredo; Izailza Matos Dantas Lopes; Victoria Santos Moura; Ana Juliana Pereira Franca Dantas; Mariana Mota Dória Maciel

Resid Pediatr. 2024;14(2):1-12 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n2-978

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OBJETIVO: Avaliar o desempenho dos lactentes com sífilis congênita a partir do Teste de Denver II. MÉTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico e descritivo. Os dados foram coletados na Maternidade de Ensino de Aracaju, em 2022, através do Teste de Denver II, em crianças de 0 a 6 anos. Este é um teste de rastreamento de risco de desenvolvimento infantil, que inclui 125 itens que avaliam o comportamento social e pessoal, linguagem e habilidades motoras preconizadas. RESULTADOS: Dentre os itens do instrumento, houve alteração de 4 marcos na avaliação pessoal-social, 3 marcos no motor fino adaptativo e 1 marco na linguagem. Já no motor grosseiro, não houve alterações relevantes. A prevalência de indivíduos que apresentaram um teste de risco no Denver II foi de 80,7%, sendo 54,5% do sexo masculino. Sobre o fator nutricional, 29,8% das crianças praticam a alimentação familiar. Ademais, as genitoras apresentaram uma média de 23,5 anos. A maioria das entrevistadas (61,4%) referiu não ter provedor e 98,2% relataram escolaridade materna, porém apenas 8,8% têm o ensino superior completo. Na estatística inferencial, constatou-se que quando há uma maior quantidade de filhos no contexto familiar, as crianças apresentavam marcos mais atrasados. CONCLUSÃO: Ao realizar a estatística inferencial comparando a variável materna, quantidade de filhos, com o teste de Denver II, foi encontrado que com mais filhos o p-valor foi de 0,040, portanto estatisticamente significante para marcos atrasados do desenvolvimento. Logo, a escala de Denver II é extremamente importante para a triagem diagnóstica de atraso motor/pessoal-social nos pacientes com sífilis.