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Jáder Pereira Almeida
Epstein-Barr virus-associated hemophagocytic lymphohistiocytosis: case report in pediatrics with a diagnostic approach
Linfohistiocitose hemofagocítica por vírus Epstein-Barr: relato de caso em pediatria com abordagem diagnóstica
Jáder Pereira Almeida; Paulo Ramos David João
Resid Pediatr. 2021;11(2):1-4 - Relato de Caso
- DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n2-170
INTRODUÇÃO: Linfohistiocitose hemofagocítica (HLH) é uma doença caracterizada pela desregulação do sistema imunológico, podendo resultar em óbito. O principal agente infeccioso associado com HLH é o vírus Epstein-Barr (EBV).
OBJETIVO: Apresentar o caso de uma criança que desenvolveu HLH por vírus Epstein-Barr com evolução grave, descrevendo o processo de investigação até o diagnóstico.
RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 5 anos, apresentou febre diária associada à odinofagia e aumento do volume da região cervical por 10 dias antes da internação. Evoluiu com neutropenia febril e disfunção de múltiplos órgãos. Ampla investigação diagnóstica foi realizada, confirmando HLH por EBV. Apesar do tratamento, o paciente morreu de hemorragia pulmonar.
DISCUSSÃO: Linfohistiocitose hemofagocítica faz parte do diagnóstico diferencial de linfadenopatia cervical. Em alguns pacientes, existe dificuldade de confirmação diagnóstica devido à ausência de critérios diagnósticos no início do quadro. Além disso, a ocorrência de manifestações atípicas do EBV pode dificultar a interpretação dos exames complementares.
CONCLUSÃO: É necessário alto nível de suspeição de maneira a realizar diagnóstico precoce e contribuir para maior sobrevida aos pacientes que venham a desenvolver essa doença.
Epidemiological and clinical analysis of infection with the new coronavirus in the pediatric population: a systematic review
Análise epidemiológica e clínica da infecção pelo novo coronavírus na população pediátrica: uma revisão sistemática
Larissa Nicolini de Santa; Mateus de Oliveira Prado; Mônica Baratto Vedovatto; Jáder Pereira Almeida
Resid Pediatr. 2021;11(2):1-10 - Artigo de Revisao
- DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n2-596
OBJETIVO: O objetivo central deste estudo é revisar sistematicamente a literatura, a fim de analisar epidemiologicamente e clinicamente a infecção pelo novo coronavírus no público pediátrico.
MÉTODOS: Para realizar tal análise, foram selecionados artigos através de uma estratégia de busca estruturada nos bancos de dados do PubMed, Cochrane e SciELO. Os artigos foram selecionados de acordo com as recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analysis Protocol (PRISMA-P). E o protocolo de revisão (Prospero) foi registrado na York University sob o seguinte número de identificação: CRD CRD42020197304.
RESULTADOS: A pesquisa bibliográfica identificou 985 artigos. Após a triagem metodológica, 6 estudos foram elegíveis para esta revisão sistemática. O número de participantes variou de 10 a 43 crianças com idades entre 1 mês e 16 anos com predomínio da população masculina. A apresentação clinica foi variável, e pode se mostrar desde formas assintomáticas, o que representa a grande maioria, até casos graves que resultam em óbito. Nos casos sintomáticos, a doença, geralmente, se manifesta através de sintomas leves do trato respiratório. Já, em quadros mais graves, os pacientes podem cursar com insuficiência respiratória e síndrome inflamatória multissistêmica.
CONCLUSÃO: Estudos tem demonstrado que crianças tem apresentações clínicas mais brandas quando comparadas com adultos, além de recuperação mais rápida e melhor prognóstico. A causa para a diferença na manifestação da doença não está completamente elucidada com várias hipóteses sendo estudadas. Em termos de tratamento, os cuidados oferecidos são apenas suportivos, visando conforto do paciente e manejo das comorbidades.
Respiratory failure in pediatric patients with cerebral palsy: how can we prevent it?
Insuficiência respiratória em pacientes pediátricos com paralisia cerebral: como podemos prevenir?
Jáder Pereira Almeida; Sylvio Gilberto Andrade Ávilla; Paulo Ramos David João
Resid Pediatr. 2021;11(3):1-3 - Ponto de Vista
- DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n3-232
Pacientes pediátricos com paralisia cerebral apresentam maior risco de desenvolver insuficiência respiratória devido às suas particularidades anatômicas e fisiológicos, sendo necessária a adoção de medidas preventivas para melhorar sua qualidade de vida. Tópicos como trabalho com equipe multiprofissional, métodos de alimentação e estratégias de mobilização de secreção respiratória são abordados neste artigo. Além disso, tratamento de sialorreia, refluxo gastroesofágico, bronquiectasia, desnutrição e cirurgia de separação laringotraqueal são discutidos, com o propósito de reduzir a morbidade respiratória desses pacientes.
Incomplete Kawasaki disease with presentation of fever of unknown origin
Doença de Kawasaki incompleta com apresentação de febre de origem indeterminada
Lívia Figueiredo Pereira; Júlia Coutinho Cordeiro; Luísa Alvarenga Guerra Martins; Jáder Pereira Almeida
Resid Pediatr. 2021;11(3):1-4 - Relato de Caso
- DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n3-668
INTRODUÇÃO: A doença de Kawasaki (DK) é uma vasculite sistêmica que acomete principalmente vasos de pequeno
e médio calibre.
OBJETIVOS: Apresentar o caso de uma criança com DK com forma incompleta, descrevendo o processo de investigação até o diagnóstico.
RELATO DE CASO: Paciente de 2 anos e 4 meses, sexo feminino, apresentou quadro de febre persistente, diária, durante duas semanas, associada à adenomegalia cervical unilateral direita, tratada inicialmente como adenite bacteriana. Em decorrência da persistência da febre, retornou à unidade de emergência, sendo identificado edema em ambos os pés e descamação periungueal em mão direita. Após investigação, o diagnóstico de DK incompleta foi confirmado de forma tardia.
DISCUSSÃO: A DK se enquadra dentre os diagnósticos diferenciais de febre de origem indeterminada. A forma incompleta da doença cursa com ausência dos sinais clínicos clássicos. Dada à gravidade da doença e suas possíveis complicações, é imprescindível que o tratamento seja realizado de forma precoce.
CONCLUSÃO: Faz-se necessário considerar a doença de Kawasaki como diagnóstico diferencial da febre de origem indeterminada em crianças.