ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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3 resultado(s) para: José Eduardo Corrente

Avaliação musculoesquelética pediátrica por meio de duas ferramentas de triagem: o questionário para detecção precoce de artropatia crônica (DPA-12) e o pGALS (pediatric gait, legs, arms and spine)

Pediatric Musculoskeletal Assessment Using Two Screening Tools: The Early Arthritis Diagnostic Questionnaire (EAD) and the pGALS (Pediatric Gait, Legs, Arms and Spine)

Avaliação musculoesquelética pediátrica por meio de duas ferramentas de triagem: o questionário para detecção precoce de artropatia crônica (DPA-12) e o pGALS (pediatric gait, legs, arms and spine)

Bárbara Geane Alves Fonseca; Claudia Saad Magalhães; José Eduardo Corrente

Resid Pediatr. 2021;11(3):1-6 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n3-218

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INTRODUÇÃO: Há limitações no ensino e treinamento do exame musculoesquelético para o médico generalista, mas duas ferramentas de triagem se tornaram disponíveis nestes últimos anos. OBJETIVOS: Avaliar a aplicabilidade dos instrumentos: questionário para detecção precoce de artrite (DPA-12) e o exame musculoesquelético pGALS (pediatric, gait, arms, legs and spine), simultaneamente, avaliando-se a concordância entre eles para triagem musculoesquelética pediátrica. MÉTODOS: Participantes entre 5 e 18 anos foram examinados, realizando-se as manobras do pGALS e aplicando-se simultaneamente o DPA-12. Os diagnósticos foram revisados, análise descritiva e de pontuação analisadas, categorizando-se as manobras do pGALS em normal ou anormal e pontuação do questionário DPA-12 em maior ou igual e menor que 6. A consistência interna entre os itens foi calculada pelo coeficiente alpha de Cronbach e a correlação entre as medidas por meio de estatística kappa. RESULTADOS: Foram incluídos 67 participantes, sendo 40 (59,7%) meninos. Quarenta (59,7%) apresentaram pelo menos uma manobra anormal do pGALS. Os diagnósticos foram classificados em musculoesqueléticos (artrites idiopáticas juvenis, doenças do tecido conectivo, pés planos, hipermobilidade articular, dor em membro de causa mecânica) e não musculoesqueléticos (celulites e constipação intestinal). Entre os 65 questionários válidos, 21 (32,3%) pontuaram acima de 6, indicando maior probabilidade de diagnostico musculoesquelético. A consistência interna entre os itens foi 0,79 e 0,87, respectivamente. Houve baixa concordância pelo coeficiente kappa (0,31), na comparação de variáveis categóricas e o resultado normal e anormal. CONCLUSÃO: A aplicação de ambos os instrumentos mostrou simplicidade e exequibilidade, identificando alterações funcionais ou estruturais, independentemente do diagnóstico principal, podendo se complementar.

Icterícia neonatal: fatores associados à necessidade de fototerapia em alojamento conjunto

Neonatal jaundice: risk factors associated with performing phototherapy in a rooming-in care setting

Icterícia neonatal: fatores associados à necessidade de fototerapia em alojamento conjunto

Vitória Silva Souza Dias; Simone Manso de Carvalho Pelicia; José Eduardo Corrente; Ligia Maria Suppo de Souza Rugolo

Resid Pediatr. 2022;12(3):1-6 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n3-459

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OBJETIVO: Investigar a frequência da icterícia e do uso de fototerapia, bem como fatores de risco associados à necessidade de fototerapia em alojamento conjunto (AC). MÉTODOS: Estudo retrospectivo com RN de 35 semanas ou mais de idade gestacional (IG) internados em AC de hospital terciário no período de outubro a dezembro de 2017, divididos em dois grupos: tratados e não tratados com fototerapia. Incluídos todos os nascidos no serviço com IG maior ou igual a 35 semanas, sem anomalias congênitas, e admitidos no AC. Excluídos os que necessitaram de internação em enfermaria neonatal. Avaliados dados clínicos maternos, gestacionais, neonatais e práticas assistenciais. Desfecho: uso de fototerapia. Associações entre grupos foram avaliadas pelo teste t-Student e pelo qui-quadrado. Regressão logística múltipla foi empregada para identificar fatores independentes associados ao uso de fototerapia. RESULTADOS: 376 RN estudados. Do total, 176 (47%) tiveram icterícia e destes 66 (18%) foram tratados com fototerapia. O grupo tratado teve menor IG (38 x 39 semanas), maior bilirrubina em sangue de cordão (2 x 1,5mg/dL), maior perda de peso (7 x 6%), incompatibilidade ABO mais frequente (35 x 10%) e internação mais prolongada (79 x 50 horas). Regressão logística identificou como fatores independentes de risco para fototerapia: IG (OR=6), bilirrubina de cordão (OR=16), incompatibilidade ABO (OR=12) e perda de peso (OR=1,24). CONCLUSÃO: Icterícia foi frequente nos RN em AC e quase 20% deles realizaram fototerapia. Perda de peso foi o único fator evitável de risco para fototerapia e nenhum fator de proteção foi evidenciado.

O impacto das variações climáticas na demanda de crianças e adolescentes aos serviços de emergência

The impacto of climate change on the demand of children and adolescents for emergency services

O impacto das variações climáticas na demanda de crianças e adolescentes aos serviços de emergência

Letícia Bergo Veronesi; Joelma Gonçalves Martin; Guilherme Penaforte da Silva; Maria Luisa Rua Prieto; Adriana Polachini do Valle; Paulo José Fortes Villas-Boas; José Eduardo Corrente

Resid Pediatr. 2023;13(3): - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n3-807

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OBJETIVOS: Avaliar o impacto das variações climáticas na demanda de crianças e adolescentes em serviço de emergência. MÉTODOS: Estudo ecológico conduzido em uma cidade do interior paulista com análise de 39.336 atendimentos em pronto-socorro infantil em 2018 e correlação com dados meteorológicos obtidos junto à estação meteorológica da Faculdade de Ciências Agronômicas do município. Foram ajustados modelos de regressão de Poisson considerando a estação do ano, temperatura, umidade relativa e precipitação. RESULTADOS: A maior demanda por atendimento foi da faixa etária ente 0 e 5 anos (65,2%) sendo a nasofaringite aguda (8.7%) a morbidade mais frequente, seguida por febre não especificada (6.1%); infecção aguda das vias aéreas superiores (IVAS): 5.5%; amigdalite aguda: 5.2%; náusea e vômitos: 5%; diarreia e gastroenterites: 4.8%; tosse: 4.6%; asma: 4.2%; broncopneumonia: 2.9% e dor aguda: 2.4%. No verão as morbidades mais frequentes foram febre e diarreia; no outono: nasofaringite aguda e IVAS; no inverno: IVAS e febre; na primavera: febre, nasofaringite aguda. As nasofaringites agudas, a IVAS e a broncopneumonia acometem principalmente crianças mais jovens e essas doenças têm maior chance de ocorrência em temperaturas mais baixas e em baixa umidade do ar. CONCLUSÕES: Há uma diferente frequência de morbidades nas diferentes estações do ano, assim como a chance de ocorrência varia dependendo de idade, temperatura média, umidade média e não tem correlação com precipitação. Portanto, a partir da análise do clima, os serviços de saúde podem se antecipar para promover medidas preventivas e atender uma maior ou menor demanda de pacientes.