Artigos do Autor
2 resultado(s) para:
Luana Antunes Silqueira
Anemia among premature infants in the first year
Anemia em prematuros no primeiro ano
Gabriela Miranda Mendes; Luana Antunes Silqueira; Luciana Pimenta de Paula; Priscila Cardoso Ramos e Ferreira; Letícia Santos Dias Norberto Ferreira; Amanda Rocha Soares Almeida; Cyntia Ferreira dos Reis; Flávia Sabioni De Battisti Ribeiro; Brunnella Alcantara Chagas de Freitas; Angelica Souza Toledo Andrade
Resid Pediatr. 2019;9(2):97-103 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2019.v9n2-03
OBJETIVO: Analisar os níveis de hemoglobina de prematuros em seu primeiro ano e fatores associados.
MÉTODOS: Estudo transversal de dados de prematuros acompanhados em centro de referência (n = 93) entre setembro de 2010 e dezembro de 2015. Desfecho: níveis de hemoglobina no primeiro ano. Realizaram-se análise descritiva, testes de comparações e regressão linear múltipla, visando estimar a influência de fatores socioeconômicos, perinatais e do período de acompanhamento ambulatorial sobre os níveis de hemoglobina.
RESULTADOS: A baixa escolaridade materna se associou a menores níveis de hemoglobina, contribuindo com 8,7% da sua variação. A anemia ocorreu em 25,8% dos prematuros, com hemoglobina mediana de 10,2g/dL (9,4-10,6). 37,8% das mães tinha baixa escolaridade. Estavam em aleitamento materno na primeira consulta 82,8% dos prematuros, cuja duração mediana foi 5 meses. 64,6% dos prematuros usaram leite de vaca in natura no primeiro ano.
CONCLUSÕES: Os menores níveis de hemoglobina entre os prematuros se associaram em parte à menor escolaridade materna. A prevalência de anemia entre os prematuros foi relevante e também se destacaram o curto tempo de aleitamento materno e o uso de leite de vaca no primeiro ano. Os resultados subsidiarão estratégias voltadas para as mães de menor escolaridade, estimulando o aleitamento materno, a alimentação complementar adequada e a suplementação de ferro e desencorajando a utilização do leite de vaca no primeiro ano.
Growth of preterm infants during the first two years of life
Crescimento de prematuros nos primeiros dois anos
Gabriela Miranda Mendes; Luciana Pimenta de Paula; Luana Antunes Silqueira Neves; Sarah Pereira Souto Maia; Luiz Frederico Chagas de Freitas; Priscila Cardoso Ramos e Ferreira; Aline de Freitas Suassuna Autran; Vanessa Knauf Lopes; Laís Rodrigues Maffia; Jean Lucas Andrade Amorim; Brunnella Alcantara Chagas de Freitas
Resid Pediatr. 2019;9(2):104-110 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2019.v9n2-04
OBJETIVO: Analisar o crescimento de crianças prematuras acompanhadas em serviço de referência secundária em seus dois primeiros anos.
MÉTODOS: Estudo transversal de dados de prematuros com menos de 37 semanas gestacionais de setembro de 2010 a dezembro de 2015. Monitorizou-se o crescimento pós-natal ao longo dos dois primeiros anos de idade gestacional corrigida (IGC) pelas curvas Fenton 2013 até a IGC de 50 semanas, e da World Health Organization (WHO) 2006 a partir deste marco. Construiu-se uma linha de tendência utilizando-se uma função polinomial de terceiro grau para permitir melhor visualização das medidas antropométricas de acordo com a IGC.
RESULTADOS: Foram incluídos 183 prematuros. As medidas antropométricas de peso, estatura e índice de massa corporal (IMC) demostraram predomínio de adequação em todo o período analisado, com tendência a aumento das taxas de adequação ao final do período de observação. O peso e o IMC elevados para a idade tenderam a aumento, com destaque ao IMC elevado entre os pequenos para a idade gestacional, enquanto houve redução das taxas de baixa estatura para a idade.
CONCLUSÕES: Os parâmetros de crescimento dos prematuros tendem à adequação ao longo dos primeiros dois anos de IGC, sendo o crescimento mais intenso nos primeiros seis meses. O IMC elevado para a idade sinaliza a necessária continuidade de seguimento e, principalmente entre os pequenos para a idade gestacional, a compreensão do diferenciado ritmo de crescimento e acompanhamento. A monitorização do crescimento dos prematuros com intervenções adequadas pode minimizar a evolução futura de doenças crônicas não transmissíveis.