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Luciana Rodrigues Silva
Clinical and epidemiological profile of the patients in the paediatric liver transplant clinic
Perfil clínico e epidemiológico dos pacientes do ambulatório de transplante hepático pediátrico
Sylviane Coelho Caires; Luciana Rodrigues Silva; Rita Franca
Resid Pediatr. 2012;2(3):11-14 - Artigo Original
OBJETIVOS: Avaliar o perfil clínico epidemiológico dos pacientes do ambulatório de transplante hepático pediátrico de um hospital público terciário.
MÉTODOS: Foram analisados, retrospectivamente, os prontuários de 56 pacientes do ambulatório de transplante hepático entre março e junho de 2011. As variáveis analisadas foram: patologia hepática, sexo, idade no momento do transplante, tempo de transplante, tipo de doador, complicações, uso de medicamentos imunossupressores.
RESULTADOS: Dos 56 pacientes, 31 (55,4%) eram do sexo feminino e 25 (44,6%) do sexo masculino. A média de idade foi 7,4 anos. A mediana da idade na época do transplante foi 1,7 anos. Atresia biliar foi a indicação mais frequente para o transplante (71,4%). Quanto ao tipo de doador, 75% foi de doador vivo, sendo a mãe o doador mais frequente (47,6%). Entre as complicações relatadas em 37 pacientes (66,1%), rejeição do enxerto foi identificada em 17 (46%), complicações vasculares em 11 (30%), biliares em oito (21,6%) e autoimune em um paciente (2,4%). Quatro pacientes foram submetidos a retransplante de fígado (7,1%), sendo trombose da artéria hepática a principal causa de perda do enxerto. Todos faziam uso de imunossupressores, sendo tacrolimus o mais utilizado (93%). Dois pacientes morreram durante o acompanhamento.
CONCLUSÕES: Atresia biliar foi a indicação mais frequente para o transplante de fígado nos pacientes pediátricos acompanhados. A maioria dos pacientes recebeu o órgão de doador vivo, sendo a mãe o doador mais frequente. O acompanhamento sistemático dos pacientes após o transplante é fundamental para a identificação e tratamento precoces das complicações.
Clinical, biochemical, and histological profile of infants with hepatitis cytomegalovirus
Perfil clínico, de laboratorio e histológico de infantes con hepatitis por citomegalovirus
Mateus Teixeira do Amaral Rocha; Luciana Rodrigues Silva; Cibele Dantas Marques; Marcia Santos da Silva
Resid Pediatr. 2016;6(1):25-30 - Artigo Original
- DOI: https://doi.org/10.25060/residpediatr-2016.v6n1-05
OBJETIVO: A infecção por CMV pode se manifestar com hepatite ou ser assintomática, porém pode ser acompanhada de hepatoesplenomegalia, aumento das aminotransferases, colestase, acometimento multissistêmico, hipertensão portal e progressão para cirrose. Este estudo objetiva descrever o perfil clínico, laboratorial, histológico de recém-nascidos e lactentes diagnosticados com hepatite por citomegalovírus (CMV).
MÉTODOS: É um estudo descritivo de série de casos com crianças com hepatite por CMV. Houve revisão de prontuários de pacientes atendidos entre janeiro de 2008 e março de 2014, sendo incluídos pacientes com menos de 1 ano de vida e hepatite por CMV. O diagnóstico da infecção foi estabelecido por meio de sorológica antiCMV IgM ou do PCR urinário/sérico.
RESULTADOS: Onze pacientes com hepatite preencheram os critérios de inclusão. Oito apresentaram hepatomegalia e nove esplenomegalia. Todos manifestaram icterícia. O tratamento com ganciclovir por 42 dias ocorreu em oito pacientes com hepatite por CMV. Houve redução em 79,7% nos níveis de AST e em 72,4% de ALT. Bilirrubinas totais caíram em 89%, e em 91,3% houve queda da bilirrubina direta. Dois pacientes mantiveram hepatite crônica, sendo um encaminhado para transplante. O tamanho amostral, heterogeneidade da população e falta de grupo controle representam limitações.
CONCLUSÃO: O tratamento para CMV visa melhorar a hepatite e também o prognóstico hepático, ao impedir mecanismos lesivos que propiciem degeneração hepática, fibrose e cirrose. Apesar dos resultados animadores com o antiviral, é necessária a realização de estudos pareados, duplo cegos, com coletas laboratoriais seriadas e sistematizadas.
Editorial
Editorial
Luciana Rodrigues Silva
Resid Pediatr. 2016;6(Supl.1):5-6 - Editorial
- DOI: https://doi.org/10.25060/residpediatr-2016.v6s1-01
How many scientific papers am I reading a week?
¿Cuántos artículos científicos leo por semana?
Luciana Rodrigues Silva
Resid Pediatr. 2017;7(1):5-6 - Editorial
- DOI: https://doi.org/10.25060/residpediatr-2017.v7n1-01
Practical update guide - prevention of allergic diseases
Guia prático de atualização - prevenção de doenças alérgicas
Emanuel C.S. Sarinho; Herberto José Chong Neto; Adriana A. Antunes; Antonio Carlos Pastorino; Arnaldo Carlos Porto Neto; Fabio C. Kuschnir; Maria das Graças Nascimento Silva; Marisa Lages Ribeiro; Ana Carla Augusto Moura; Dirceu Solé; Luciana Rodrigues Silva
Resid Pediatr. 2018;8(1):11-19 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2018.v8n1-02
Os autores apresentam sob a forma de perguntas e respostas um texto de atualização sobre diversas doenças alérgicas da infância.
The challenges of having 3-year Pediatric Residency programs
Desafios para o programa de Residência Médica em Pediatria em três anos
Silvio da Rocha Carvalho; Susana Maciel Wuillaume; Luciana Rodrigues Silva
Resid Pediatr. 2020;10(2):1-5 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n2-48
Em junho de 2018 foi realizado em Brasília, organizado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Comissão Nacional de Residência Médica (COREME), um fórum sobre o programa de Residência Médica em Pediatria com duração de três anos, obrigatoriedade exigida pela resolução nº 1 de 2016 da COREME. Buscando ser o mais fidedigno possível, foram colhidos dados entre preceptores de todo o país, sobre as dificuldades esperadas para a implantação deste novo programa, através de formulário eletrônico enviado por e-mail. Observou-se que o quantitativo de respostas por região, foi equivalente à distribuição de médicos pediatras do senso realizado pelo CFM. A maioria dos preceptores (70,1%) previa dificuldade na implantação, tendo 79,6% expectativa de melhoria em relação à formação do pediatra. As áreas apontadas como de maior dificuldade foram: ambulatório de saúde mental (60,9%), genética médica (54,3%), medicina do adolescente (42,1%) e trauma (41,1%). Conclui-se que a necessidade da implantação do novo programa forçará a apresentação de soluções para as áreas de carência assim como apresenta uma SBP mais ativa junto aos preceptores.