ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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2 resultado(s) para: Márcia Gonçalves Ribeiro

Manejo social da deficiência: da exclusão para a inserção social, uma revisão bibliográfica

Social management of disability: from exclusion to social inclusion, a bibliographic review

Manejo social de la deficiencia: de la exclusión para la inserción social, una revisión bibliográfica

Lívia Rangel Lopes Borgneth; Alice Yuriko Shinohara Hassano; Luciane Gaspar Guedes; Márcia Gonçalves Ribeiro

Resid Pediatr. 2017;7(2):58-64 - Artigo de Revisao - DOI: https://doi.org/10.25060/residpediatr-2017.v7n2-02

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O artigo se originou da revisão bibliográfica realizada para a dissertação de mestrado intitulada “Estudo da Oferta e Análise de Programas de Reabilitação para a População Infanto-Juvenil com Deficiência no Município do Rio de Janeiro”, apresentada no programa de Pós-Graduação do Departamento de Clínica Médica da UFRJ em dezembro de 2016. A história de como a humanidade lida com a pessoa deficiente desde o início de nossa civilização até os tempos atuais retrata a evolução do manejo social da deficiência. Esta revisão situa o longo caminho que foi trilhado deste do tempo em que a exclusão social era a norma, para os para a esperada inserção social desta grande população, que inclui crianças e adolescentes. Mostra que ainda convivemos com as diferentes maneiras de se lidar socialmente com a questão da deficiência, o que influencia políticas e práticas de gestão na área da saúde que precisam ser repensadas. A divulgação para jovens médicos deste processo cria maior possibilidade de que a crescente população de crianças e adolescentes com deficiência venha a ser tratada com mais eficiência. Ampliar conhecimentos sobre a situação da reabilitação é necessário, visto que avanços científicos e tecnológicos, aliados a constantes conquistas sociais, viabilizam cada vez mais a inserção social de pessoas que antes estariam restritas a uma vida de exclusão social.

Desafios impostos pelo isolamento social na pandemia de COVID-19 ao acompanhamento de diabéticos e expostos ou infectados por HIV em um hospital universitário pediátrico

Challenges imposed by social isolation in the COVID-19 pandemic on monitoring diabetics and those exposed to or infected with HIV in a pediatric teaching hospital

Desafios impostos pelo isolamento social na pandemia de COVID-19 ao acompanhamento de diabéticos e expostos ou infectados por HIV em um hospital universitário pediátrico

Ana Lúcia Ferreira; Angela Rodrigues; Amanda Venturino Estorque; Isabela Hacar V M Julião; Sofia Luz C B Lobo; Marcia Gonçalves Ribeiro; Luiza Maria Calvano

Resid Pediatr. 2020;10(3):1-7 - Relato de Caso - DOI: residpediatr-2020.v10n3-403

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OBJETIVOS: Identificar fatores que possam ter influenciado no acompanhamento de pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e infecção ou exposição ao vírus da imunodeficiência humana em um hospital universitário pediátrico durante a pandemia de COVID-19. MÉTODOS: Estudo descritivo e transversal; foram entrevistados responsáveis pelos pacientes dos ambulatórios de diabetes e doenças infectoparasitárias-imuno (DPI-imuno) com consultas agendadas durante o período de isolamento social no município do Rio de Janeiro. Questionário com perguntas diretas. RESULTADOS: Foram entrevistados 88 responsáveis (59 diabetes e 29 DIP-Imuno), na maioria mães (79,7% e 44,8%, respectivamente). Discreta predominância do sexo feminino, maior parte adolescentes. Maioria dos responsáveis compareceu ao agendamento (95% e 72,4%, respectivamente), cerca de metade utilizando dois ou mais transportes públicos. Pacientes compareceram em função de consulta marcada (53,6% e 95,2%, respectivamente). Os motivos para o responsável não ter levado o paciente ao ambulatório de diabetes foram para evitar a exposição à COVID-19 e orientação médica prévia para ir sozinho. No ambulatório de DIP-imuno, o motivo foi por ser somente a verificação de resultado de exame. A pandemia interferiu na doença em 59,3% e 41,4%, respectivamente. Foram apontados: medo de adoecer, da aglomeração, alterações comportamentais nos pacientes, mudanças na rotina da família e problemas financeiros. CONCLUSÃO: Fatores relacionados à pandemia influenciaram o acompanhamento dos pacientes, com destaque para a insegurança de sua exposição. Apesar das dificuldades, o cuidado foi mantido, pois a maioria dos responsáveis e a equipe de saúde do hospital encontraram uma forma intermediária de atuação sem exposição direta do paciente com doença crônica.