Artigos do Autor
3 resultado(s) para:
Marcio Fernandes Nehab
Liver abscess caused by Ascaris lumbricoides in a 3 year-old child
Absceso hepático causado por Ascaris lumbricoides en un niño de 3 años
Juliana Fionda Goes; Marcio Fernandes Nehab
Resid Pediatr. 2015;5(2):86-89 - Relato de Caso
INTRODUÇÃO: Ascaridíase é uma infecção helmíntica de distribuição global com mais de 1 bilhão de pessoas infectadas no mundo, que pode causar desnutrição e comprometer o crescimento e desenvolvimento das crianças afetadas. Usualmente, os helmintos se instalam na luz intestinal, porém, eles podem migrar para os ductos pancreáticos e biliares, causando colangite, pancreatite, e até abscessos hepáticos.
OBJETIVO: Este artigo tem o objetivo de relatar o caso de uma criança de 3 anos com abscesso hepático causado por Ascaris lumbricoides.
CONCLUSÃO: A ascaridíase é responsável por 77% das biliopancreatopatias em Pediatria, sendo o abscesso hepático uma complicação em 1% dos casos. Apesar de ser uma complicação rara da ascaridíase, a invasão biliar e a formação do abscesso podem ter consequências graves e irreversíveis, como no caso relatado, devendo sempre ser lembrada no diagnóstico diferencial de crianças com abscesso hepático, principalmente nas áreas endêmicas para ascaridíase.
Bilateral renal lymphangiectasia: a case associated with pleural effusion, ascites and polycythemia
Linfangiectasia renal bilateral: Um caso associado a derrame pleural, ascite e policitemia
Nathalia Gravina Bottino; Marcio Fernandes Nehab
Resid Pediatr. 2018;8(2):99-103 - Relato de Caso
- DOI: 10.25060/residpediatr-2018.v8n2-09
A linfangiectasia renal é uma desordem do sistema linfático renal rara e benigna, relatada tanto em adultos como em crianças, podendo ser congênita ou adquirida. O conhecimento desta condição é baseado em relato de casos isolados. A apresentação é variada, podendo ser sintomática ou não. Relatamos o caso de um paciente de 13 anos com linfangiectasia renal bilateral associada a policitemia, derrame pleural e ascite durante sua internação na enfermaria de Pediatria.
Stridor in infant caused by subglottic hemangiome: case report
Estridor em lactente causado por hemangioma subglótico: relato de caso
Raquel Gomes Lot; Caroline Ramalho Rosa; Camila Trevisol de Freitas; Gracinda da Conceição Adnet; Luisa Araujo Costa; Julianna Medeiros de Almeida; Márcio Fernandes Nehab; Paulo Pires de-Mello
Resid Pediatr. 2020;10(3):1-3 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n3-109
O hemagioma subglótico é uma causa rara de estridor, porém é uma das mais comuns neoplasias vasculares das vias aéreas na infância. Caso o tratamento não seja prontamente instituído, torna-se uma condição ameaçadora à vida. Deve-se suspeitar do diagnóstico quando lactentes fora da faixa etária para laringite aguda apresentarem estridor associado a esforço respiratório grave, sem pródromos virais, com quadro não responsivo a medidas terapêuticas iniciais, considerando a principal hipótese diagnóstica. Os hemangiomas infantis começam a proliferar durante o primeiro ano de vida (entre o 1º e 2º mês de vida). A involução geralmente ocorre entre 6 meses e 12 meses de vida (a maioria involui até os 4 anos). O caso trata-se de uma lactente do sexo feminino, 5 meses, com quadro de estridor súbito associado a desconforto respiratório sem pródromos virais ou febre, com pouca resposta a beta agonista de curta duração inalatório, adrenalina inalatória, assim como corticóide inalatório/parenteral. A broncoscopia evidenciou abaulamento de submucosa à direita da subglote com discreta vascularização, sugestivo de hemangioma subglótico. Foi iniciado tratamento com propranolol via oral objetivando a regressão do hemangioma e após estabilidade clínica, a lactente recebeu alta com acompanhamento ambulatorial.