ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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4 resultado(s) para: Marcio Moacyr Vasconcelos

Encefalites autoimunes

Autoimmune encephalitides

Encefalites autoimunes

Bruna Luisa Martins Fernandes; Júlia Webber; Luciana Gonçalves Azevedo Vasconcelos; Marcio Moacyr Vasconcelos

Resid Pediatr. 2018;8(Supl.1):26-34 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2018.v8s1-05

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OBJETIVO: Rever a literatura científica sobre as encefalites ou encefalopatias autoimunes, uma forma específica de autoimunidade contra o sistema nervoso central particularmente relevante em Pediatria, uma vez que entra no diagnóstico diferencial da encefalite viral aguda. MÉTODOS: Revisão sobre a epidemiologia, o quadro clínico e a conduta diagnóstica e terapêutica das encefalites autoimunes baseada em artigos publicados nos últimos cinco anos selecionados por meio das palavras-chave “autoimmune”, “encephalitis”, “encephalopathy” nos bancos de dados PubMed e CAPES, além de consultas a edições recentes de livros relevantes. RESULTADOS: Pacientes de todas as faixas etárias podem ser afetados, com relatos de casos a partir de oito meses de idade, mas há predileção por crianças e adultos jovens. A encefalite anti-rreceptor N-metil-D-aspartato (NMDA) é o tipo mais comum na infância, acometendo mais o sexo feminino, e está associada a um tumor subjacente em 40% dos casos. As manifestações clínicas iniciais mais frequentes em menores de 12 anos são distúrbio do movimento, crises epilépticas e alterações do comportamento. O tratamento imunomodulador consiste na administração inicial de metilprednisolona e imunoglobulina intravenosa, podendo-se acrescentar a plasmaférese. O rituximabe ou a ciclofosfamida também podem ser usados nos casos refratários. CONCLUSÕES: O advento das encefalites autoimunes mudou a conduta diagnóstica e terapêutica para muitas síndromes neurológicas e psiquiátricas. A identificação precoce seguida de tratamento diligente permite maximizar as chances de recuperação total do paciente.

Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade

Attention Deficit/Hyperactivity Disorder

Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade

Paula Faria Souza Mussi de Andrade; Marcio Moacyr Vasconcelos

Resid Pediatr. 2018;8(Supl.1):64-71 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2018.v8s1-11

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OBJETIVOS: rever a etiologia, o diagnóstico, as comorbidades, o diagnóstico diferencial, o quadro clínico e o tratamento do transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, uma síndrome neurocomportamental caracterizada pela presença persistente de desatenção, hiperatividade e impulsividade. MÉTODOS: usou-se o banco de dados PubMed para levantar artigos científicos relevantes sobre o tema publicados nos últimos 5 anos, por meio das palavras-chave “ADHD”, “child”, “review”, “attention deficit”, e “hyperactivity”. RESULTADOS: a pesquisa da literatura levantou algumas centenas de artigos. Os autores se concentraram nos artigos de revisão e procederam a uma análise das informações levantadas. CONCLUSÕES: o transtorno de déficit de atenção com hiperatividade é um distúrbio prevalente na infância e adolescência, cujo diagnóstico requer anamnese detalhada e exame físico completo, uso de escalas comportamentais e a consideração plena do diagnóstico diferencial. O tratamento multidisciplinar e multifatorial do transtorno visa à modificação comportamental e reorganização individual, objetivando o desempenho funcional satisfatório em todos os ambientes sociais.

Transtorno do espectro autista

Autism spectrum disorder

Transtorno do espectro autista

Simone Saraiva de Abreu Almeida; Bianca Pollyanna Gobira Souza Mazete; Adriana Rocha Brito; Marcio Moacyr Vasconcelos

Resid Pediatr. 2018;8(Supl.1):72-78 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2018.v8s1-12

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OBJETIVO: verificou-se um aumento na prevalência do transtorno do espectro autista (TEA) nos últimos anos em vários países. Dados brasileiros estimaram, em 2010, aproximadamente 500 mil pacientes. O objetivo deste artigo é rever a epidemiologia, a etiologia, o diagnóstico diferencial e o tratamento do TEA à luz dos recentes avanços publicados na literatura científica. METODOLOGIA: revisão sobre o diagnóstico e a abordagem do autismo em crianças baseada em artigos publicados nos últimos 5 anos selecionados por meio das palavras-chave “autismo” e “espectro autista” nos bancos de dados PubMed e CAPES, além de consultas a edições recentes de livros relevantes. RESULTADOS: o diagnóstico do TEA é clínico e baseia-se na história clínica contada pela família, pela observação e exame físico da criança e por registros em vídeos domésticos dos pais ou dos responsáveis nos primeiros anos de vida da criança. A expressão clínica do transtorno varia ao longo dos anos, de acordo com os critérios diagnósticos do DSM-V. Acredita-se que a etiologia tenha base genética, neurobiológica e neuropsicológica. Pode estar associada a diversas enfermidades ou a síndromes genéticas já conhecidas. O tratamento baseia-se na reabilitação multidisciplinar. CONCLUSÕES: o pediatra necessita conhecer os sinais de alerta que levam à suspeita do diagnóstico de TEA, a fim de coordenar a intervenção precoce e o tratamento interdisciplinar, contribuindo assim para a recuperação do desenvolvimento da criança, e defender as necessidades das crianças e adolescentes acometidos.