ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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3 resultado(s) para: Margarida Almendra

Massa não dolorosa: um triste final

Unpainful mass - a sad end

Massa não dolorosa: um triste final

Margarida Almendra; Rui Alves; Sofia Ferreira de Lima; Tiago Milheiro Silva

Resid Pediatr. 2022;12(2): - Caso Clínico Interativo - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n2-690

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O diagnóstico diferencial de massa torácica de tecidos moles inclui causas congênitas, inflamatórias/infecciosas e neoplásicas. As causas neoplásicas, onde se inclui o sarcoma de tecidos moles, podem apresentar dificuldades no diagnóstico, dada a sua natureza não dolorosa e crescimento por vezes lento. Apesar de incomum, o sarcoma deve ser considerado no diagnóstico diferencial de massa não dolorosa de crescimento gradual no tronco ou extremidades, dado que esta é a forma de apresentação mais comum. O exame histológico de uma massa de tecidos moles é, muitas vezes, essencial para o diagnóstico e planeamento do tratamento.

Adolescentes e sono na era da pandemia de COVID-19: o que esperar?

Adolescents and sleep in COVID-19 pandemic era: what to expect?

Adolescentes e sono na era da pandemia de COVID-19: o que esperar?

Margarida Almendra; Diana Amaral; Sílvia Afonso

Resid Pediatr. 2022;12(4):1-5 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n4-943

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OBJETIVOS: Analisar o impacto da pandemia de COVID-19 na qualidade do sono nos adolescentes. MÉTODOS: questionário online anónimo. Recolhidos dados sociodemográficos e informação sobre rotina diária durante e após o confinamento. Análise estatística descritiva. RESULTADOS: total 258 participantes, maioria sexo feminino (71.7%), idade média 15.7 anos. A qualidade de sono durante o confinamento foi “igual” em 58.1% nos que avaliam o seu sono como “bom/muito bom”, mas pior em 83.3% nos que descrevem ter um sono “mau/muito mau”. Verificou-se um atraso da hora dormir e de acordar durante o confinamento. Os hábitos antes de adormecer foram semelhantes durante e após o confinamento; no entanto, verificou-se um aumento de utilização de videojogos durante o confinamento. Durante o confinamento, os adolescentes acordaram menos vezes durante a noite e levantaram-se com mais facilidade de manhã. Após término do confinamento, 44.2% dizem sentir-se mais produtivos ao longo do dia e 55.4% menos ansioso CONCLUSÕES: O encerramento das escolas e o confinamento domiciliário na pandemia COVID-19 teve impacto no sono dos adolescentes. Durante o confinamento, os adolescentes atrasaram a hora de dormir e de acordar, a qualidade de sono foi pior apenas para quem referia ter uma má qualidade de sono previamente e houve um aumento do tempo de utilização de ecrãs antes de dormir; no entanto, a maioria referiu ser mais fácil acordar de manhã e sentirem-se menos cansados ao longo do dia. Este resultado demonstra que o confinamento permitiu aos jovens ajustarem-se ao atraso de fase fisiológico da adolescência, diminuindo a sonolência diurna.

Tromboembolismo venoso em idade pediátrica: um olhar de 20 anos numa unidade de cuidados intensivos pediátricos

Venous thromboembolism in childhood: a glance of 20 years in a Paediatric Intensive Care Unit

Tromboembolismo venoso em idade pediátrica: um olhar de 20 anos numa unidade de cuidados intensivos pediátricos

Margarida Almendra; Catarina Santiago Gonçalves; Anaxore Casimito; João Falcão Estrada

Resid Pediatr. 2024;14(1):1-7 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n1-995

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OBJETIVO: Caracterização clínica e abordagem de doentes com tromboembolismo (TEV). METODOLOGIA: Estudo retrospectivo, descritivo de doentes com idade <18 anos com TEV numa unidade de cuidados intensivos pediátricos num hospital terciário, durante 20 anos [2002-2021]. RESULTADOS: Identificados 51 doentes: trombose venosa profunda (TVP) (n=30), trombose venosa cerebral (TVC) (n=21), tromboembolismo pulmonar (TEP) (n=4), trombose da veia porta (TVPO) (n=2) e trombose da veia renal (TVR) (n=1). Em 5 doentes, coexistiram TVC e TVP (n=1); TEP e TVP (n=3); e TVR e TVP (n=1). Média de 2,6 casos/ano. 52,3% sexo masculino, mediana 6 anos [1M;17A]. A presença de cateter venoso central foi o principal fator de risco (72%) na TVP associado a edema na região; ecografia com doppler foi o exame escolhido. Todos com TEP foram adolescentes; 75% apresentaram queixas torácicas confirmadaos por angio-TC; identificados = 2 fatores de risco em cada doente. O caso de TVR foi numa criança de 2 anos com neoplasia renal. Os casos de TVPO foram adolescentes com sintomas de hipertensão portal. O principal sintoma na TVC foi cefaleia (63,6); 52,4% secundários àa infeção respiratória alta; estudo da trombofilia positivo em 42,9%. Analiticamente, todos apresentaram D-Dímeros elevados. A maioria iniciou anticoagulação com enoxaparina (86,3%), que mantiveram 3 a 6 meses pós-alta. Média de internamento 17,6 dias. Registrou-se 1 episódio de recorrência e 1 óbito não relacionado com TEV. DISCUSSÃO: A apresentação de fenóômenos tromboembólicos é inespecífica e as guidelines de abordagem são escassas na Pediatria. No entanto, é fulcral a sua deteção precoce, de modo a prevenir complicações.