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Maria Amelia Lopes Santos
Dermatological disorders and associated risk factors among children from northern Brazil: a 2014-2019 update
Doenças dermatológicas e fatores de risco associados em crianças do Norte do Brasil: uma atualização entre 2014-2019.
Nathalia Gabay Pereira; Caio César Chaves Costa; Maíra Corrêa Teruel; Maria Amelia Lopes Santos; Mariane Cordeiro Alves Franco
Resid Pediatr. 2021;11(1):1-6 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n1-528
OBJETIVOS: Doenças dermatológicas são uma das principais causas de consultas médicas na infância e sua prevalência é influenciada pelo ambiente, pela genética e por fatores socioeconômicos. Neste artigo, objetivamos avaliar o perfil epidemiológico de paciente pediátricos atendidos em um serviço de referência localizado na região Amazônica, Norte do Brasil.
MÉTODOS: Foi feita uma análise retrospectiva de prontuários de 638 pacientes pediátricos (0-15 anos de idade) atendidos em um centro dermatológico de referência, durante janeiro de 2014 a dezembro de 2019. Foram colhidas as seguintes variáveis: gênero, área de residência (rural ou urbana), diagnóstico, ano do diagnóstico e comorbidades associadas. As dermatoses foram confirmadas por meio de informações disponíveis da história do paciente, apresentação clínica e exames complementares.
RESULTADOS: Um total de 831 diagnósticos foi encontrado, visto que 182 (28.52%) das crianças tinham mais de uma dermatose. A idade média foi de 7.7 anos e a razão de homem para mulher foi de 1:0.94. As cinco categorias de doenças mais comuns foi eczemas (29.72%), infecção fúngica (10.83%), tumores (9.51%), desordens pigmentares (8.90%) e urticária/prurido/erupções por drogas (6.26%). Dermatite atópica foi a doença mais encontrada, sendo 18.41% de todos os diagnósticos. A proporção de condições dermatológicas não teve diferença estatísticas entre sexo, com exceção das desordens pigmentares que foram significativamente maiores em pacientes do sexo feminino (p=0.01).
CONCLUSÕES: Eczema, infecções fúngicas e tumores foram os grupos mais comuns de desordens de pele entre as crianças. No entanto, são necessários mais estudos no Norte do Brasil para definir correlações.
Cutaneous xanthomas: warning sign for hyperlipidemia
Xantomas cutâneos: sinal de alerta para hiperlipidemia
Francisca Regina Oliveira Carneiro; Alline Neves Mota; Juliana Bacellar Nunes de Brito; Mayara Silva Nascimento; Bruna Cavaleiro de Macêdo Souza; Josie Eiras Bisi dos Santos; Maria Amelia Lopes Santos; Franciheli Oliveira da Costa
Resid Pediatr. 2022;12(1):1-4 - Relato de Caso
- DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n1-267
Xantomas são tumores que ocorrem devido ao acúmulo de lipídios na pele ou tecido subcutâneo. Ocorrem devido a alterações primárias ou secundárias no metabolismo lipídico, estando ou não associadas a hiperlipoproteinemias. Impulsionada ou não pela obesidade, sabe-se que houve um incremento na prevalência de síndrome metabólica na população pediátrica nos últimos anos. Entre os fatores incluídos nessa síndrome estão obesidade visceral, dislipidemia aterogênica, hipertensão e resistência à insulina. Sua principal complicação é o aumento no risco cardiovascular. Achados laboratoriais de hipercolesterolemia e hipertrigliceridemia são relativamente comuns em pacientes com esta síndrome. Logo, é evidente a importância da avaliação de sinais indiretos de hiperlipoproteinemias, como: xantomas eruptivos, arco palpebral da córnea, xantomas nos tornozelos, região anterior de mãos e de joelhos, especialmente em pacientes com outros fatores de risco conhecidos. Relato de caso: sexo masculino, 13 anos, pardo, apresentando placas elevadas, de tamanhos variados, bordas bem definidas com superfície branco-amarelada, localizadas nos joelhos e cotovelos, com diagnóstico prévio de hipercolesterolemia familiar, já em acompanhamento com endocrinologista pediátrico.
Epidemiological and clinical profile of children with giant congenital melanocytic nevus in a dermatology service
Perfil epidemiológico e clínico de crianças com nevo melanocítico congênito gigante em um serviço de dermatologia
Bruna Cavaleiro de Macêdo Souza; Ana Carolina Batista Pamplona de Freitas; Lorena de Britto Pereira da Cruz; Carla Andrea Avelar Pires; Jaqueline Azevedo Leão; Thais Suellen Ramos Allen; Maria Amelia Lopes Santos
Resid Pediatr. 2023;13(3): - Relato de Caso
- DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n3-609
OBJETIVO: Descrever cinco crianças com Nevo Melanocítico Congênito Gigante (NMCG) provenientes do Serviço de Dermatologia da Universidade do Estado do Pará, em Belém/PA, Brasil.
DESCRIÇÃO DOS CASOS: Pacientes com idades entre 1 e 11 anos, sendo quatro do sexo feminino, todos pardos, bom estado nutricional, pré-natal sem intercorrências e negavam consanguinidades. Os cinco casos apresentavam lesões no tronco, com diversos padrões de distribuição: calção de banho (1), corpo (1), costas (1) e bolero (2), maioria com mais de cinquenta lesões-satélites contendo hipertricose e prurido. Na análise histopatológica, todos foram compatíveis com nevo, um dos casos teve associação com neurofibroma, dois com melanose neurocutânea e um desses com melanoma no cérebro evoluindo para óbito.
COMENTÁRIOS: o Nevo Melanocítico Congênito Gigante é uma afecção rara, definida pela presença de lesão melanocítica, medindo no mínimo 20cm, presente desde o nascimento. Tem sua relevância clínica pela associação com complicações graves como o melanoma e/ou melanose neurocutânea. O registro dessa casuística visa contribuir com maior conhecimento sobre a doença, que traz implicações físicas, psicoemocionais, sociais e risco de malignidade.