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Maria Dolores Salgado Quintans
When to consider hemophilia in the neonatal period? a case report
Quando pensar em hemofilia no período neonatal? - Relato de caso
Roberta de Almeida Simões; Gracinda da Conceição Fernandes Serra Adnet; Maria Dolores Salgado Quintans; Arnaldo Costa Bueno
Resid Pediatr. 2018;8(3):134-136 - Relato de Caso
- DOI: 10.25060/residpediatr-2018.v8n3-06
OBJETIVO: Relatar o caso de um recém-nascido internado em hospital universitário para investigação de discrasia sanguínea, descrevendo a evolução clínica e laboratorial até o diagnóstico final de hemofilia.
DESCRIÇÃO DO CASO: Recém-nascido de termo, do sexo masculino, adequado para idade gestacional, sem intercorrências perinatais, diagnosticado com sífilis congênita, apresentando equimoses em locais de punção venosa, cefalo-hematoma, hemartrose em tornozelo direito, enduração em membro superior direito e discrasia sanguínea durante a internação hospitalar. Após dosagens de fatores de coagulação, foi diagnosticado com deficiência de fator IX: hemofilia B moderada ou doença de Christmas. Recebeu alta após melhora clínica para seguimento em ambulatório de hematologia.
DISCUSSÃO: A presença de sangramentos anormais em recém-nascidos deve sempre levantar a suspeita do diagnóstico de hemofilia, uma vez que o diagnóstico precoce da doença é de suma importância na prevenção de eventos hemorrágicos.
Clinical manifestations and radiologic abnormalities in neonates with COVID-19: a rapid systematic review
Manifestações clínicas e alteração radiológica na COVID-19 neonatal: uma revisão sistemática rápida
Cristina Ortiz Sobrinho Valete; Maria Dolores Salgado Quintans
Resid Pediatr. 2020;10(2):1-7 - Artigo de Revisao
- DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n2-342
OBJETIVO: Realizar uma revisão sistemática rápida sobre as manifestações clínicas e a presença de alteração radiológica em recém-nascidos com COVID-19 (PCR-RT positivo em swab).
MÉTODOS: Busca nas bases de dados PubMed, SciELO e LILACS com os descritores COVID-19 OR coronavírus AND (“neonat*” OR “newborn” OR “recém-nascido”), até 05 de junho de 2020.
RESULTADOS: Foram captados 344 artigos nas bases. Um artigo foi captado de forma secundária. Após as exclusões, 21 artigos permaneceram na análise final, constituindo uma amostra de 30 recém-nascidos. Destes, 33,3% foram assintomáticos e 66,7% sintomáticos. Não foi observado óbito. Os sintomas mais frequentes foram: febre (60%), taquipneia ou dispneia (60%), coriza (30%) e alteração hemodinâmica (30%). A presença de infiltrado radiológico ocorreu em 70% dos recém-nascidos; destes, cinco não apresentavam taquipneia ou dispneia.
CONCLUSÕES: A carência de estudos sobre a COVID-19 neonatal confirmada por PCR-RT positivo no recém-nascido reforça a importância dos estudos que possam compilar as informações obtidas até o momento. No presente estudo, a maioria dos recémnascidos foram sintomáticas e nenhum óbito foi observado. A elevada frequência de alteração radiológica encontrada sugere que algum comprometimento pulmonar possa ocorrer, mesmo na ausência de manifestações respiratórias.
Opsoclonus-myoclonus-ataxia syndrome: case report
Síndrome opsoclonus-mioclonus-ataxia: relato de caso
Rosiane Souza Rosse; Maíne Vidal Macedo; Tatiana Guimarães de Noronha; Maria Dolores Salgado Quintans; Alexandre Ribeiro Fernandes
Resid Pediatr. 2023;13(2): - Relato de Caso
- DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n2-511
A síndrome de opsoclonus-mioclonus-ataxia (OMA), também conhecida como síndrome de Kinsbourne, é uma doença neurológica rara na infância, caracterizada clinicamente por movimentos oculares rápidos, irregulares e multidirecionais, movimentos mioclônicos em tronco, face e /ou extremidades e ataxia. Pode-se observar irritabilidade e distúrbios do ciclo do sono. Existem casos idiopáticos que foram correlacionados com infecções virais ou com a presença de neuroblastoma. Como o diagnóstico é clínico e existe uma grande variabilidade e heterogeneidade na forma de apresentação dos casos, considera-se como melhor opção uma abordagem terapêutica individualizada. Este artigo tem como objetivo apresentar o caso de uma lactente, com diagnóstico de síndrome OMA após episódio prodrômico de infecção viral de vias aéreas superiores. Para afastar a presença de um neuroblastoma oculto associado, foram realizados exames de imagem, estudo do líquido cefalorraquidiano (LCR) e dosagem do ácido vanilmandélico (VMA). O tratamento imunológico tem comprovada eficácia e consistiu na administração de corticosteroide, imunoglobulina intravenosa (IgIV) e no anticorpo monoclonal rituximabe.