ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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3 resultado(s) para: Maria Eliana Pierre Martins

Atresia de coanas: relato de caso e revisão de literatura

Choanal atresia, a case report and review of literature

Atresia de coanas: relato de caso e revisão de literatura

Glória Valéria de Sousa Bandeira de Melo; Amanda Soeiro Fonteles; Carmem Ulisses Peixoto Esmeraldo; Maria Eliana Pierre Martins; Jose Marcílio Nicodemos da Cruz

Resid Pediatr. 2013;3(2):39-41 - Relato de Caso

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OBJETIVOS: Relatar um caso de atresia de coana unilateral esquerda em lactente de 4 meses e fazer uma revisão sobre atresia coanal congênita. DESCRIÇÃO: Lactente de quatro meses, feminino, com história de dispneia e obstrução nasal unilateral à esquerda, desde o nascimento. Procurou o serviço de Pediatria com queixa de tosse produtiva acompanhada de secreção nasal hialina, sem febre e outros sintomas. A radiografia de tórax de admissão apresentava infiltrado pneumônico para-hilar à esquerda. Foram prescritos antibióticos e sintomáticos. Apesar do tratamento, o lactente persistia apresentando episódios de dispneia e obstrução nasal acentuada à esquerda. Diante do quadro, foi considerada a hipótese de atresia coanal, sendo solicitada radiografia de coana, que evidenciou parada de progressão do contraste ao nível de coana esquerda por obstrução da mesma. Foi solicitada tomografia computadorizada dos seios da face que mostrou obstrução da coana esquerda por tecido fibroso, confirmando hipótese clínica de atresia de coana unilateral esquerda. Realizou-se correção cirúrgica endoscópica transnasal, sem intercorrências durante o pós-operatório, recebendo alta hospitalar com recuperação total do quadro. CONCLUSÕES: A obstrução nasal em recém-nascidos é potencialmente grave, sendo a atresia coanal uma das causas de obstrução nasal. Apesar da afecção ser rara, seu diagnóstico deve ser suspeitado em casos de dificuldade de progressão da sonda na nasofaringe dos recém-nascidos. A atresia unilateral, geralmente, tem seu diagnóstico retardado pela carência de sintomas, enquanto os casos de atresia bilateral são precocemente diagnosticados, devido ao quadro de insuficiência respiratória que se instala, necessitando de tratamento imediato, pois pode ser potencialmente fatal.

Abscesso orbitário intraconal secundário a foco odontogênico: Relato de Caso

Intraconal abscess secondary to a odontogenic focus: A Case Report

Absceso orbital intraconal secundario a foco odontogénico: Reporte de Caso

Aline Oliveira Brito; Maria Eliana Pierre Martins; Cícero Cruz Macêdo; Carmem Ulisses Peixoto Esmeraldo

Resid Pediatr. 2014;4(1):14-16 - Relato de Caso

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OBJETIVO: Destacar a importância da saúde bucal na infância e do diagnóstico e tratamento precoces das sinusopatias e suas complicações. DESCRIÇÃO: Relatamos o caso de uma adolescente de 11 anos de idade que apresentou quadro inicial de odontalgia, evoluindo com edema de região mandibular, dor em toda a hemiface direita e, posteriormente, proptose do globo ocular direito com sinais flogísticos periorbitários. O exame clínico odontológico confirmou a presença de foco odontogênico com coleção purulenta periapical e a tomografia computadorizada de órbitas e seios da face revelou pansinusite em hemiface direita e abscesso retro-orbitário de localização intraconal. A criança foi submetida à drenagem cirúrgica do abscesso orbitário e antibioticoterapia venosa com boa resposta clínica, não apresentando qualquer sequela identificada até o momento. COMENTÁRIOS: As infecções dentárias podem desenvolver sinusopatias e a celulite orbitária é uma complicação aguda das doenças dos seios paranasais decorrente da propagação de bactérias para o interior da órbita, podendo determinar sérias complicações como perda de acuidade visual e acometimento do sistema nervoso central.

Aspiração de corpo estranho em crianças: aspectos clínicos e radiológicos

Foreign body aspiration in children: clinical and radiological aspects

Aspiración de cuerpo extraño en niño: aspectos clínicos y radiológicos

Glória Valéria de Sousa Bandeira de Melo; Amanda Soeiro Fonteles; Carmem Ulisses Peixoto Esmeraldo; Maria Eliana Pierre Martins; Jose Marcílio Nicodemos da Cruz

Resid Pediatr. 2015;5(1):24-26 - Relato de Caso - DOI: https://doi.org/10.25060/residpediatr-2015.v5n1-05

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OBJETIVO: Descrever as manifestações clínicas e os aspectos radiológicos frequentes nos casos de aspiração de corpo estranho em crianças. DESCRIÇÃO: Criança, 7 anos, sexo masculino, encaminhada ao serviço de pediatria devido a quadro de tosse seca persistente, cansaço e febre, associado à aspiração de corpo estranho. O paciente foi submetido à investigação clínica e radiológica. O exame de imagem apresentou velamento do hemitórax esquerdo com desvio mediastinal, caracterizando atelectasia pulmonar; pulmão direito normal e hiperinsuflado. Foi indicada broncoscopia. Na intervenção, foi encontrado um apito de aproximadamente 2,5 cm com formato cilíndrico no brônquio fonte esquerdo. Após a intervenção médica, foi solicitada radiografia torácica de controle, que evidenciou acentuada melhora da atelectasia e infiltrado pneumônico para-cardíaco à esquerda; pulmão direito sem alterações. O paciente evoluiu com melhora da sintomatologia, permanecendo internado para tratamento da pneumonia ocasionada por complicações da presença do corpo estranho. COMENTÁRIOS: As vias aéreas das crianças são frequentemente ocupadas por corpos estranhos. Os sinais e sintomas apresentados pelo paciente, assim como as possíveis complicações, dependem do tipo, da localização e do grau de obstrução causada pelo corpo estranho. Um corpo estranho grande pode ser capaz de ocluir completamente a via aérea superior, colocando a criança em situação de risco, enquanto objetos menores costumam produzir sintomas mais crônicos e menos graves.