ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

Artigos do Autor

3 resultado(s) para: Priscilla Filippo Alvim de Minas Santos

Relato de caso: Esofagite eosinofílica associada à alergia à proteína do leite de vaca

Case Report: Eosinophilic esophagitis associated with cow’s milk protein allergy

Relato de caso: Esofagitis eosinofílica asociada a la alergia a la proteína de la leche de vaca

Bruna Piassi Guaitolini; Priscilla Filippo Alvim de Minas Santos

Resid Pediatr. 2016;6(3):149-151 - Relato de Caso - DOI: https://doi.org/10.25060/residpediatr-2016.v6n3-11

Resumo PDF English PDF Português PDF Español
INTRODUÇÃO: Esofagite eosinofílica é uma doença inflamatória crônica caracterizada por um infiltrado de eosinófilos no esôfago, sendo estimada em 1:10.000. É distinta da DRGE, embora os pacientes compartilhem sintomas semelhantes. Não está bem estabelecido o papel da alergia no processo, porém a melhora ou resolução do processo com a dieta de exclusão alimentar indica um papel da alergia alimentar em alguns pacientes. OBJETIVO: relatar a evolução de um paciente com esofagite eosinofílica associada à proteína do leite de vaca. MÉTODO: revisão de prontuário. RELATO DO CASO: Aos 3 meses, paciente iniciou quadro de vômitos e dor abdominal recorrente, diagnosticado como refluxo gastroesofágico e instituído tratamento. Evolui com epigastralgia, pirose, alteração pôndero-estatural, engasgos e impactação com líquidos. Aos 7 anos foi diagnosticado com esofagite eosinofílica através de endoscopia digestiva alta (EDA) com biópsia e associação com alergia à proteína do leite de vaca (IgE sérica para leite de vaca aumentada). Após início de tratamento adequado e dieta de exclusão apresentou remissão do quadro. Após abandono do tratamento e reintrodução do leite de vaca na dieta, apresentou sintomas gastrointestinais associados à urticária e angioedema. Reiniciado tratamento, com remissão do quadro clínico e EDA normal. CONCLUSÃO: A esofagite eosinofílica deve ser lembrada quando a terapia com bloqueadores de bombas de prótons falha no controle dos sintomas. A endoscopia digestiva alta com biópsias é fundamental para o diagnóstico e para o acompanhamento desses pacientes.

Urticária aguda como manifestação de infecções virais na infância

Acute urticaria as a manifestation of viral infections in childhood

Urticaria aguda como manifestación de infecciones virales en la infancia

Bruna Piassi Guaitolini; Priscilla Filippo Alvim de Minas Santos; Gabriela Dias; Denise Pedrazzi; Eduardo Costa

Resid Pediatr. 2017;7(2):69-72 - Artigo Original - DOI: https://doi.org/10.25060/residpediatr-2017.v7n2-04

Resumo PDF English PDF Português PDF Español
OBJETIVO: Relatar série de casos de urticária aguda associada a infecções virais. MATERIAL E MÉTODOS: Relato de série de casos de crianças com diagnóstico de urticária aguda associada a infecções virais e revisão da literatura. RESULTADOS: Foram avaliados sete pacientes, sendo três do genêro feminino, com idade média de 3 anos. Três pacientes apresentaram lesões urticariformes, sem outros sintomas associados. Os demais pacientes apresentaram quadro prévio característico de infecção de vias aéreas superiores. Todos foram avaliados em serviço de emergência, medicados com anti-histamínicos e referenciados para avaliação por especialista em alergia e imunologia. O período de remissão da urticária variou entre 5 a 15 dias. Na investigação diagnóstica, duas crianças apresentaram sorologia IgM reativa para Parvovírus B19, três apresentaram sorologia IgM reativa para vírus de Epstein Barr (EBV), uma apresentou IgM reativa para EBV e para vírus Herpes simplex I e II e uma apresentou IgM reativa para Herpes simplex I e II. CONCLUSÃO: A urticária aguda é uma doença comum na infância, sendo a história clínica e o exame físico detalhados essenciais para o seu diagnóstico etiológico. O pediatra deve estar atento aos principais fatores desencadeantes, entre eles, as infecções virais.

Deficiência seletiva de IgA: série de casos

Selective deficiency of IgA: case series

Deficiência seletiva de IgA: série de casos

Bruna Piassi Guaitolini; Priscilla Filippo Alvim de Minas Santos; Davisson do Sacramento de Lucena Tavares

Resid Pediatr. 2019;9(1):15-18 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2019.v9n1-03

Resumo PDF English PDF Português
INTRODUÇÃO: A deficiência seletiva de IgA é a imunodeficiência primária mais comum, com uma prevalência de 1/600 em caucasianos. Embora, a maioria dos indivíduos afetados sejam assintomáticos, pacientes sintomáticos podem apresentar infecções recorrentes, doenças alérgicas, autoimunes e neoplasias. OBJETIVO: Relatar série de casos de pacientes com deficiência de IgA. MÉTODOS: Revisão de prontuários de crianças e adolescentes com diagnóstico confirmado de deficiência seletiva de IgA, atendidas em centro de referência em asma, em hospital pediátrico no Rio de Janeiro, nos últimos 3 anos. RESULTADOS: Foram avaliados quatro pacientes com deficiência seletiva de IgA. A idade média foi de 12 anos, sendo dois do gênero masculino. Todos apresentavam rinite/asma. Além de história familiar positiva para atopia, IgE total alta, eosinofilia no sangue periférico, com níveis séricos de IgA < 7 mg/dL, IgG e IgM normais e EPF negativo. Nenhum paciente apresentava doenças autoimunes, neoplasias, história de imunodeficiência familiar nem consanguinidade entre os pais. Dois pacientes relataram história de doenças autoimunes, um de neoplasia na família. Infecções recorrentes foram encontradas em dois pacientes. No momento, todos estão em uso de corticosteroide nasal, um paciente em uso de corticoestedóide inalatório oral e um, usando broncodilatador associado com corticosteroide inalatório oral com controle dos sintomas respiratórios e infecciosos. CONCLUSÃO: Apesar da evolução da deficiência de IgA ser geralmente benigna, os pacientes devem ser acompanhados regularmente, pois podem apresentar quadros infecciosos recorrentes e alérgicos graves como foram observados nos pacientes estudados.