ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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2 resultado(s) para: Tatiane Emi Hirose

Meningite causada por herpesvírus humano tipo 6: um relato de caso

Meningoencephalitis caused by human herpesvirus-6: a rare case report

Meningite causada por herpesvírus humano tipo 6: um relato de caso

Tony Tannous Tahan; Daniel Balaban; Matheus de Paiva Breziniscki; Renata Rolim Sakiyama; Tyane de Almeida Pinto; Bruno Araújo Jardim; Tatiane Emi Hirose; Andrea Maciel de Oliveira Rossoni

Resid Pediatr. 2021;11(1):1-4 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n1-118

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Meningites assépticas são comumente causadas por vírus. Na maioria dos casos (90%) o agente etiológico é o enterovírus, seguido por arbovírus, HIV, adenovírus, influenza e os vírus da famí-lia Herpesviridae. Entre estes, destaca-se o herpes simplex, o qual causa aproximadamente de 0,5% a 3% dos casos de meningite asséptica, sendo o herpes simplex 1 o mais frequente deste grupo. O herpesvírus humano tipo 6 (HHV-6), em casos mais raros, também pode estar associ-ado à meningite em combinação com exantema súbito. Este relato objetiva apresentar um caso raro de meningite causada por HHV-6 em um lactente. No caso apresentado temos um lactente do sexo masculino, 1 ano e 2 meses de idade, com história prévia de epilepsia e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, encaminhado a hospital terciário após avaliação em pronto atendimento com queixa de febre, irritabilidade, sonolência e vômitos com 7 dias de evolução. Análise do líquido cefalorraquidiano com PCR positiva para HHV-6. Recebeu alta em bom estado geral após 14 dias de correto tratamento medicamentoso. A infecção pelo HHV-6 é, muitas vezes, subdiagnosticada por possuir sintomas pouco específicos que remetam o quadro à doença. A identificação etiológica é recomendada em crianças com manifestações atípicas ou imunodeficiência, permitindo tratamento adequado de forma precoce, a fim de se evitarem complicações e sequelas principalmente neurológicas.

Análise do perfil de mães e crianças expostas intraútero ao HIV nascidas em uma maternidade de hospital público terciário do sul do Brasil

Analysis of the profile of mothers and children with intrauterine exposure to HIV born in a maternity of tertiary public hospital in southern Brazil

Análise do perfil de mães e crianças expostas intraútero ao HIV nascidas em uma maternidade de hospital público terciário do sul do Brasil

Nathalia Ventura Stefli; Luis Fernando Matoso Mendes; Andrea Maciel de Oliveira Rossoni; Tony Tannous Tahan; Betina Mendez Alcantara Gabardo; Tatiane Emi Hirose

Resid Pediatr. 2024;14(1):1-6 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n1-942

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OBJETIVOS: avaliar o perfil das crianças expostas intraútero ao HIV, nascidas em hospital terciário do Sul do Brasil, descrever a prevalência de crianças classificadas como alto risco e a taxa de transmissão vertical nessa população. METODOLOGIA: estudo analítico-observacional transversal. Incluídas todas as crianças expostas ao HIV, nascidas em 2019 e 2020, no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Dados foram coletados nos sistemas operacionais do hospital, prontuários físicos e SISCEL. Estudo aprovado pelo comitê de ética do hospital. RESULTADOS: 142 pacientes foram incluídos no estudo. Dentre as progenitoras, 26,06% possuíam carga viral detectável no último trimestre de gestação, das quais 54,05% se encontravam acima de 1.000 cópias; 37,32% realizaram o diagnóstico durante a gestação; 40% das mulheres que receberam diagnóstico na gestação possuíam carga viral detectável no 3º trimestre (p=0,01). Das que possuíam carga viral detectável no 3º trimestre, 88,89% usaram de forma irregular ou não utilizaram TARV (p<0,01); 44,37% dos recém-nascidos foram enquadrados como de alto risco pelo protocolo vigente no período, enquanto seriam 63,38% pelo protocolo atual. A taxa de transmissão vertical foi de 1,41%. Houve 42,26% de perda de seguimento. CONCLUSÃO: a prevalência de transmissão vertical foi baixa, comparável à de países desenvolvidos. Pré-natal de qualidade, diagnóstico precoce e adesão à TARV são fatores modificadores dos índices de transmissão vertical do HIV pela redução da carga viral materna no 3º trimestre.