ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

Artigos do Autor

4 resultado(s) para: Adriana Chassot Bresolin

Esteatose hepática em crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade

Hepatic steatosis in overweight and obese children and adolescents

Esteatose hepática em crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade

Marcos Antonio da Silva Cristovam; Maysa dos Santos; Adriana Chassot Bresolin; Gleice Fernanda Costa Pinto Gabriel; Fabiano Sandrini

Resid Pediatr. 2019;9(1):23-28 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2019.v9n1-05

Resumo PDF English PDF Português
OBJETIVO: Identificar a presença de esteatose hepática em um grupo de crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade. MÉTODOS: Estudo descritivo e transversal, com 30 pacientes analisados, com idade entre 5 a 18 anos, no período entre janeiro/2016 e janeiro/2017. Sobrepeso e obesidade foram definidos como índice de massa corporal ≥ p85 e ≥ p97 para idade e sexo, respectivamente. Foram analisadas as variáveis: sexo; idade; peso; estatura; circunferência abdominal; e pressão arterial. A avaliação bioquímica consistiu de perfl lipídico (colesterol total, LDL-c, HDL-c e triglicerídeos), ALT e glicemia de jejum. A esteatose hepática, avaliada por ultrassonografia, foi classificada em leve, moderada e grave. RESULTADOS: A esteatose hepática foi diagnosticada em 53,4% dos pacientes e observou-se maior frequência do grau leve (46,7%), seguida de moderada (6,7%). Dos pacientes com esteatose hepática, 56,3% eram do sexo masculino e 43,7% do sexo feminino, sendo que 62,5% apresentavam 12 anos ou mais. Esteatose hepática foi detectada em 18,7% dos pacientes com sobrepeso e 81,3% dos pacientes com obesidade. Hipertensão arterial foi identificada em 10% dos participantes e 60% estavam com a pressão arterial limítrofe. A circunferência abdominal estava aumentada em 90% dos participantes. Na avaliação bioquímica foi encontrada ALT elevada em 6,7%, hipercolesterolemia em 30%, LDL-c elevado em 6,7%, hipertrigliceridemia em 43,3%, HDL-c baixo em 46,7% e hiperglicemia de jejum foi encontrada em 6,7% dos participantes. CONCLUSÃO: A frequência de esteatose hepática foi elevada em pacientes com sobrepeso e obesidade. Portanto, a sua triagem nos pacientes com fatores de risco está indicada.

Frequência de anomalias congênitas em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal no Brasil

Frequency of congenital anomalies in a Neonatal Intensive Care Unit in Brazil

Frequência de anomalias congênitas em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal no Brasil

Marcos Antonio da Cristovam; Renata Thomazini Dallago; Carmem Maria Mendonça Costa Fiori; Fabiano Sandrini; Milene de Moraes Sedrez Rover; Marcos Antonio da Silva Cristovam; Adriana Chassot Bresolin

Resid Pediatr. 2019;9(2):132-137 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2019.v9n2-09

Resumo PDF English PDF Português
OBJETIVOS: Avaliar a taxa de anomalias congênitas em recém-nascidos admitidos em uma unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal. MÉTODOS: Avaliação de prontuários dos pacientes internados entre janeiro de 2012 e dezembro de 2015 na UTI neonatal do Hospital Universitário do Oeste do Paraná, em Cascavel-PR. As variáveis avaliadas foram: sexo, idade materna, idade gestacional, peso de nascimento, índice de Apgar, realização de pré-natal adequado, doenças maternas, intercorrências gestacionais, consanguinidade e desfecho. As mães foram agrupadas em três faixas etárias: mães com até 18 anos de idade, mães entre 19 e 34 anos e mães acima de 35 anos. A análise estatística foi realizada pelo software R Core Team, utilizando a plataforma RStudio, dividindo-se em estatísticas descritivas: frequências absolutas - n, e frequências relativas percentuais - %. Para frequências das categorias das variáveis, foram utilizados o teste do Qui-quadrado de comparação de proporções e o teste do Qui-quadrado de aderência, utilizando nível de significância de p < 0,05. RESULTADOS: Foram internados na UTI Neonatal um total de 888 recém-nascidos, sendo detectado algum tipo de anomalia em 127 (14,3%). As malformações mais encontradas no período de avaliação foram: cardiopatias congênitas (19; 15%), hidrocefalia (16; 12,6%) e gastrosquise (14; 11%). Quanto à evolução dos recém-nascidos durante o internamento, 48,8% receberam alta hospitalar, 39,4% foram a óbito e 11,8% foram transferidos para outros serviços. CONCLUSÃO: A taxa de anomalias congênitas foi 14,3%, com elevada mortalidade. As malformações mais encontradas foram em sistema cardiovascular, sistema nervoso central e trato gastrointestinal.

Pesquisa de Streptococcus pyogenes em orofaringe de indígenas em uma aldeia do Oeste do Paraná

Streptococcus pyogenes orophanynx research in indigeneous village of the West of Parana

Pesquisa de Streptococcus pyogenes em orofaringe de indígenas em uma aldeia do Oeste do Paraná

Lilian Ferreira Shikasho; Luzia Neri Cosmo Machado; Milene de Moraes Sedrez Rover; Marcos Antonio da Silva Cristovam; Nereida Mello da Rosa Gioppo; Lana Rubia Backes Rosseto; Mary Anne Pompeu Smarczenski; Adriana Chassot Bresolin

Resid Pediatr. 2019;9(3):261-264 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2019.v9n3-11

Resumo PDF English PDF Português
OBJETIVO: Realizar cultura de secreção de orofaringe de indígenas da aldeia Tekohá Jevy, localizada no município de Guaíra, Paraná, visando determinar a presença de Streptococcus pyogenes. MÉTODO: Estudo observacional do tipo transversal, no qual foram coletadas 127 amostras de secreção da orofaringe de indígenas através de swab estéril, semeadas em ágar sangue de carneiro 5% e incubadas de 24 a 48 horas. As colônias com padrão de beta-hemólise foram submetidas à teste de sensibilidade a sulfametoxazoltrimetoprima, bacitracina, catalase e teste rápido da L-Pyrrolidonyl-Beta-Naphytylamide (PYR). As seguintes variáveis também foram avaliadas: sexo, idade e presença de secreção purulenta em orofaringe no momento da coleta. RESULTADOS: O maior número de coletas foi obtido em crianças de quatro a 11 anos de idade (45,7%) e do sexo feminino (58,3%). Nenhum participante apresentou sinais de faringoamigdalite no momento da coleta do material e nenhuma amostra teve cultura compatível com a bactéria pesquisada. CONCLUSÕES: Não houve a presença de S. pyogenes na população estudada, o que pode significar menor taxa de contaminação e disseminação da bactéria em populações isoladas.

Prevalência do uso problemático de telefone celular por adolescentes de um município do Paraná

Prevalence of the problematic use of cell phone by adolescents in a city of state of Paraná

Prevalência do uso problemático de telefone celular por adolescentes de um município do Paraná

Dhiego Sgarbosa Tomin; Adriana Chassot Bresolin; Milene Morais Sedrez Rover; Fabiano Sandrini; Fernando Cáritas de Souza; Gleice Fernanda Costa Pinto Gabriel2; Marcos Antonio da Silva Cristovam

Resid Pediatr. 2021;11(3):1-6 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n3-194

Resumo PDF English PDF Português
OBJETIVOS: Avaliar a prevalência do uso problemático de telefone celular por adolescentes de escolas públicas de uma cidade do estado do Paraná. MÉTODOS: Foi aplicado o questionário Mobile Phone Problematic Use Scale versão curta (MPPUS-10) em adolescentes de duas escolas públicas, o qual classifica o sujeito como usuário problemático de aparelho celular ou não. Para este estudo pontuação acima de 51 foi considerado uso problemático; entre 29 e 50 pontos, usuários com risco de se tornarem problemáticos; de 18 a 28 pontos usuários habituais e abaixo de 18, usuários ocasionais. Foram avaliadas as seguintes variáveis: idade, série escolar, sexo, ser proprietário de aparelho celular, ter acesso a outros aparelhos celulares e sua relação com a pontuação no MPPUS-10. RESULTADOS: A idade variou de 12 a 19 anos (média: 15,5; mediana: 16; desvio-padrão: 1,8). Foram entregues 420 questionários, destes foram selecionados somente os que estavam preenchidos corretamente, totalizando 168, sendo 100 (59,5%) do sexo feminino. No grupo avaliado, 68 (40,5%) apresentaram risco de se tornarem usuários problemáticos e 65 (38,69%) foram classificados como usuários problemáticos do aparelho. Encontrou-se relação positiva entre sexo feminino e pontuação obtida no MPPUS-10. CONCLUSÃO: Foi observado alta porcentagem de sujeitos com tendência a se tornarem usuários problemáticos e de adolescentes classificados como usuários problemáticos, com significância estatística entre pontuação no MPPUS-10 e sexo feminino.