ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

Artigos do Autor

3 resultado(s) para: Aroldo Prohmann de Carvalho

Artigo de revisão: Vacinação da criança e adolescente

Immunization of children and the adolescents

Artículo de revisión: Vacunación del niño y adolescente

Aroldo Prohmann de Carvalho; Sônia Maria de Faria

Resid Pediatr. 2014;4(3 Supl.1):S10-S22 - Artigo de Revisao

Resumo PDF Português PDF Español
A vacinação de crianças e adolescentes é uma estratégia de saúde extremamente importante na prevenção de doenças. As recomendações das práticas de imunizações devem ser baseadas em evidências científicas atualizadas, nas características das vacinas, epidemiologia das doenças específicas e características do hospedeiro. É atribuição do pediatra, nas consultas de puericultura, checar o status vacinal da criança e do adolescente e recomendar vacinas aos mesmos. Os calendários de vacinação para esta faixa etária devem ser consultados constantemente, uma vez que novas vacinas são frequentemente incorporadas, podendo, também, ocorrer alteração nas recomendações para utilização de vacinas que já fazem parte da rotina. O presente artigo tem por finalidade promover uma atualização sobre calendários vacinais utilizados no Brasil, com ênfase nos preconizados pelo Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde e pela Sociedade Brasileira de Pediatria. São descritas as principais características das vacinas incluídas nos calendários, como: constituição, esquema, dose, via de administração, eficácia, contraindicações e eventos adversos.

Análise epidemiológica de pacientes com infecção latente tuberculosa atendidos em hospital pediátrico terciário de Florianópolis

Epidemiological analysis of patients with latent tuberculosis infection treated at a tertiary pediatric hospital in Florianópolis

Análise epidemiológica de pacientes com infecção latente tuberculosa atendidos em hospital pediátrico terciário de Florianópolis

Laís Dadan Perini; Aroldo Prohmann de Carvalho; Marcos Paulo Guchert; Rodrigo Vasconcelos Marzola; Sonia Maria de Faria; Emanuela da Rocha Carvalho

Resid Pediatr. 2023;13(3): - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n3-813

Resumo PDF English PDF Português
OBJETIVO: Análise clínica e epidemiológica de pacientes pediátricos com ILTB. MÉTODO: Pesquisa observacional, descritiva, analítica e retrospectiva, com coleta de dados de prontuário de pacientes com suspeita de ILTB atendidos em um hospital pediátrico terciário de Florianópolis de janeiro de 2011 até maio de 2020. RESULTADOS: Dos 203 prontuários analisados, totalizaram-se 112 pacientes confirmados com ILTB. O caso-fonte predominante foi a mãe, e o contágio intradomiciliar foi predominante. O tempo de início de tratamento do caso-fonte até o diagnóstico da ILTB na criança foi inferior a 6 meses em 87% dos casos. Em 60% dos casos foi realizada a investigação dos demais contatos do caso fonte. Em relação ao tratamento, 84% receberam isoniazida e 15% receberam rifampicina, 2 pacientes apresentaram evento adverso à isoniazida. A frequência das consultas foi mensal em 51% dos casos. A análise da completude demonstrou que 50% terminaram o tratamento. CONCLUSÕES: Constatou-se presença da ILTB em mais da metade dos pacientes investigados, podendo se tratar de mais casos ao considerar a perda de seguimento dos casos em análise inicial. Aproximadamente 10% apresentaram conversão tuberculínica. A transmissão intradomiciliar foi a predominante, e o caso-fonte principal foi a mãe. A investigação dos pacientes foi realizada precocemente, porém, em mais de um terço dos prontuários, não havia descrição de investigação dos demais contatos domiciliares. Metade dos pacientes perderam o seguimento ao longo do tratamento. A terapêutica utilizada foi segura e a análise socioeconômica foi prejudicada por não constarem dados no prontuário.

Descrição epidemiológica das crianças expostas verticalmente ao HIV em hospital pediátrico terciário de Santa Catarina

Epidemiological description of children vertically exposed to HIV in a tertiary pediatric hospital in Santa Catarina

Descrição epidemiológica das crianças expostas verticalmente ao HIV em hospital pediátrico terciário de Santa Catarina

Julia Keller de Souza; Aroldo Prohmann de Carvalho; Sonia Maria de Faria; Marcos Paulo Guchert; Mariana Menegotto; Rodrigo Vasconcelos Marzola; Emanuela da Rocha Carvalho

Resid Pediatr. 2024;14(3): - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n3-1054

Resumo PDF English PDF Português
INTRODUÇÃO: A síndrome da imunodeficiência adquirida foi reconhecida pela primeira vez nos Estados Unidos em 1981, havendo disseminação global nas últimas quatro décadas. Apesar de o número de novas infecções em crianças estar reduzindo, ainda continua inaceitavelmente alto, provocando imunossupressão grave caso o tratamento não ocorra oportunamente. OBJETIVOS: descrever o perfil epidemiológico das crianças expostas verticalmente ao HIV atendidas em um hospital terciário referência em Santa Catarina. METODOLOGIA: estudo observacional, descritivo com coleta de dados retrospectiva no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2020 pelo CID Z 206 (contato com e exposição ao vírus da imunodeficiência humana - HIV). A pesquisa foi aprovada no Comitê de Ética e Pesquisa em Seres Humanos (CEP) da instituição. RESULTADOS: foram 678 prontuários analisados, com 579 (85,4%) brancos, 348 (51,0%) do sexo masculino, idade média de 324 dias e diagnóstico materno do HIV anterior à gestação em 434 (64,0%) casos. A maioria dessas, 601 (88,6%), usou terapia antirretroviral. A quantificação de RNA-HIV (carga viral) em 414 (61,0%) gestantes foi indetectável e 376 (55,4%) casos receberam zidovudina (AZT) endovenosa no parto. A primeira carga viral dos expostos foi indetectável em 653 (96,3%) pacientes e 667 (98,3%) não receberam aleitamento materno. Quatorze pacientes (2%) confirmaram a infecção pelo HIV e todos iniciaram o tratamento antirretroviral. CONCLUSÃO: A maioria das gestantes que vive com HIV realizou pré-natal conforme preconizado, contudo com alta prevalência de sífilis. A taxa de recém-nascidos reagentes para o HIV foi equivalente à literatura, porém com pré-natal incompleto.