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Claudia Regina Cachulo Lopes
Impact of the COVID-19 pandemic on pediatrics epidemiology
Impacto da pandemia de COVID-19 na epidemiologia pediátrica
Juliana Carvalho Tavares Alves; Claudia Regina Cachulo Lopes; Gustavo Passafaro Guzzi; Marcelo Vaidotas Pinto; Leonardo Marques Moura Ribeiro; Samir Bernardo Ile Mcauchar e Silva; Raissa Paulino da Costa Figueiredo; Lucas de Brito Costa
Resid Pediatr. 2020;10(3):1-4 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n3-382
OBJETIVOS: Avaliar o impacto da pandemia de coronavírus na epidemiologia pediátrica de pronto-socorro infantil.
MÉTODOS: Realizado estudo observacional retrospectivo descritivo. Foram avaliados: o número de atendimentos, a taxa de internação hospitalar nos meses de março, abril e maio do ano de 2019, assim como os CID-10 mais frequentes. Estes, foram comparados com os dados do mesmo período no ano de 2020.
RESULTADOS: Denota-se redução de 70% na procura por atendimento pediátrico durante o período de pandemia do coronavírus. As patologias mais comuns encontradas foram as doenças respiratórias, tais como bronquiolite aguda viral e bronquite aguda. Notou-se queda das hospitalizações por casos de bronquiolite aguda viral por vírus sincicial respiratório em 2020. Ainda, no mesmo ano houve aumento de internações por bronquite aguda, sugerindo mudanças epidemiológicas geradas pelo isolamento social. O número de hospitalizações por trauma cranioencefálico também sofreu aumento em 2020.
CONCLUSÃO: A pandemia do COVID-19 parece ter impactado na epidemiologia pediátrica, reduzindo o número de atendimentos e internações.
SARS-CoV-2 infection in children under 2 years: case series
Infecção pelo SARS-CoV-2 em crianças menores de 2 anos: série de casos
Claudia Regina Cachulo Lopes; Gustavo Passafaro Guzzi; Samir Bernardo Ile Mcauchar e Silva; Lorena Fernanda Costa de Oliveira; Juliana Carvalho Alves; Marcelo Vaidotas Pinto; Leonardo Marques Moura Ribeiro; Elias El-Mafarjeh
Resid Pediatr. 2020;10(3):1-4 - Relato de Caso
- DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n3-384
A atual pandemia do novo coronavírus trouxe novas preocupações de saúde pública, visto a rápida propagação ao redor do mundo e a variedade de manifestações clínicas. Nesse contexto, o quadro clínico do SARS-CoV-2 vem sendo amplamente estudado nas diversas faixas etárias. Em especial na população pediátrica, sabe-se que o quadro clínico tende a ser oligossintomático ou mesmo assintomático, dificultando o diagnóstico. Soma-se a isso o fato de que os sinais e sintomas fazem parte das queixas mais comuns no cenário pediátrico. Visando contribuir para o entendimento do espectro de apresentações clínicas do SARS-CoV-2 em crianças, o presente estudo se propõe a apresentar uma série de relatos de casos em lactentes com presença de quadros clínicos respiratórios e RT-PCR para COVID-19 positivo, destacando os sinais e sintomas predominantes, as alterações radiológicas, o manejo e desfecho clínico, correlacionando com as evidências científicas publicadas até o presente momento.
Occasional Diagnosis of Acute Myeloid Leukemia Due To SARS-COV 2 Infection
Diagnóstico ocasional de leucemia mielóide aguda em vigência de infecção por SARS-CoV-2
Leonardo Marques Moura Ribeiro; João Pedro Fávero Pereira; Carine Emanuele Vieira de Melo; Claudia Regina Cachulo Lopes; Juliana Carvalho Alves; Gustavo Passafaro Guzzi; Marcelo Vaidotas Pinto; Mariely Teixeira Moura
Resid Pediatr. 2021;11(1):1-3 - Relato de Caso
- DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n1-439
OBJETIVOS: Descrever paciente com infecção por SARS-CoV-2, que apresentou diagnóstico de leucemia mielóide aguda M3.
RELATO DE CASO: Paciente, 12 anos, sexo feminino, iniciou quadro de hematomas em membros inferiores e dor em perna esquerda; entretanto, frente à atual pandemia a paciente tardou em buscar auxílio médico devido ao receio de contaminação por SARS-CoV-2. Após 1 mês apresentou quadro de fe-bre, coriza e cacosmia. Buscou auxílio médico por apreensão de estar infectada com o novo coronavírus devido ao fato de a mãe ser profissional de saúde e ter suspeita de infecção por SARS-CoV-2. A criança foi admitida em pronto socorro, onde foi evidenciado leucopenia, plaquetopenia e PCR positivo para a COVID-19. Permaneceu internada por 8 dias no hospital de entrada. Inicialmente suspeitou-se que o quadro pudera tratar-se de púrpura trombocitopênica idiopática, entretanto, com a evolução do caso e comprometimento de distintas linhagens hematológicas, sugeriu a possibilidade diagnóstica de doença oncológica. Foi transferi-da para hospital de especialidades, onde recebeu diagnóstico de leucemia mielóide aguda subtipo M3 (LMA M3). Após diagnostico, foi iniciado tretinoína associado à transfusão de plaquetas e crioprecipitado e posterior quimioterapia com idarubicina.
CONCLUSÕES: Pode-se analisar, que diante da pandemia de SARS-CoV-2, muitas doenças podem aflorar concomitante ao quadro infeccioso viral. Por outro lado, não podemos deixar de ponderar que frente às mudanças epidemiológicas e comportamentais atuais, o diagnóstico, o tratamento e o prognóstico de doenças previamente existentes que, oportunamente, coexistem com a infecção pelo SARS-CoV-2, podem ser postergados, pelo receio e pela dificuldade de acesso ao sistema de saúde.
Rights of children and adolescents to participate in the quality and safety of their care: approaches to implementation
Direito de participação da criança e do adolescente na qualidade e na segurança do seu cuidado: estratégias para sua implementação
Kalline Eler; Cristina Ortiz Sobrinho Valete; Aline Albuquerque; Tiago Chagas Dalcin; Claudia Regina Cachulo Lopes; Esther Angelica Luiz Ferreira
Resid Pediatr. 2022;12(3):1-11 - Artigo de Revisao
- DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n3-624
OBJETIVOS: A segurança é um dos domínios da qualidade em saúde. A participação da criança e adolescente na qualidade e segurança do seu cuidado, é um tema pouco explorado em pesquisas. Este estudo teve como objetivo o desenvolvimento de elementos teórico-práticos sobre o assunto.
MÉTODOS: Pesquisa teórica, com revisão da literatura com os termos “criança” AND (“segurança” OR “qualidade”) AND “direitos do paciente”, busca secundária e análise crítica dos artigos encontrados e, também, da legislação referente ao tema, além da produção científica das autoras.
RESULTADOS: No que se refere a legislação referente ao tema, a Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC) é a que reconhece a criança como titular de direitos enquanto paciente. Cada criança deve ser avaliada quanto à sua possibilidade de participação no seu cuidado, mas isto nem sempre ocorre. Através de estratégias que envolvem a literacia em saúde, a comunicação efetiva, o cuidado centrado no paciente, a criança pode ser envolvida neste processo de cuidado. Destacamos as rondas centradas na família e na criança, o brinquedo terapêutico, a contação de estórias e as tecnologias interativas como ferramentas práticas para implementação desta estratégia.
CONCLUSÃO: Conclui-se que a participação da criança e adolescente na qualidade e segurança do seu cuidado é um direito constituído e há necessidade de incorporar este tema na formação dos profissionais de saúde. Há estratégias que podem ser implementadas na prática diária com auxílio dos profissionais e com reflexos positivos na qualidade e segurança do cuidado em pediatria.