ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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5 resultado(s) para: Cristina de Oliveira

Diagnóstico da tuberculose em crianças: qual o papel do hemograma e das provas de atividades inflamatórias?

Diagnosis of tuberculosis in children: the role of hemogram and inflammatory markers

Diagnóstico de la tuberculosis en niños: ¿cuál es el papel del hemograma y de las pruebas de actividades inflamatorias?

Tyane de Almeida Pinto; Andrea Maciel de Oliveira Rossoni; Cristina de Oliveira Rodrigues; Marssoni Deconto Rossoni; Tony Tannous Tahan

Resid Pediatr. 2017;7(Supl.1):17-19 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2017.v7s1-05

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Sabe-se que a tuberculose infantil é uma questão de saúde pública mundial, porém negligenciada em relação ao seu diagnóstico e tratamento. Como a doença na infância é paucibacilar a confirmação laboratorial ocorre na minoria dos casos. Sendo assim, utilizam-se critérios clínicos, epidemiológicos, radiológicos e laboratoriais para confirmação diagnóstica. Esse estudo revisou a literatura buscando como o hemograma e as provas de atividades inflamatórias poderiam corroborar com esse diagnóstico. Existem poucos estudos na literatura sobre esse tema, sendo descrito que o achado mais comum, em relação ao hemograma é anemia de doença crônica (normocrômica e normocítica), com leucograma inespecífico e plaquetose. Talvez o que mais ajude, para suspeição desse diagnóstico, seja a ausência de leucocitose, comum num quadro agudo pulmonar febril. As provas de atividades inflamatórias são classicamente elevadas, porém alguns estudos questionam o valor do VHS como auxiliar no diagnóstico da tuberculose. Outros parâmetros laboratoriais requerem mais estudos para terem utilidade comprovada no rastreio e diagnóstico da doença na infância.

Esquemas de tratamento da tuberculose na infância e eventos adversos relacionados

Treatment regimens for tuberculosis in children and related adverse effects

Esquemas de tratamiento de la tuberculosis en la infancia y eventos adversos relacionados

Emanuela da Rocha Carvalho; Andrea Maciel de Oliveira Rossoni; Tony Tannous Tahan; Marssoni Deconto Rossoni; Cristina de Oliveira Rodrigues

Resid Pediatr. 2018;8(1):20-26 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2018.v8n1-03

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A terapêutica inicial da tuberculose em crianças, recomendada pela OMS, é comparável aos regimes dos adultos, com terapia por seis meses com uso de múltiplas drogas em tratamento diretamente observado. A instituição rápida do tratamento em crianças com menor idade é imprescindível, devida à possibilidade de disseminação rápida da doença, sequelas graves e óbito. As crianças e adolescentes de um modo geral, toleram muito bem a utilização de fármacos antituberculose. Este artigo se propõe a revisar os principais esquemas terapêuticos, posologias e eventos adversos associados às drogas que compõem os esquemas de tratamento de primeira linha para tuberculose na infância, além de apresentar recomendações práticas para seguimento de crianças e adolescentes em tratamento. Foram revisadas as diretrizes atuais da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde do Brasil, como também, artigos referentes aos esquemas terapêuticos utilizados e seus principais eventos adversos. A literatura revisada descreve que, nas dosagens recomendadas, os fármacos antituberculose são bem toleradas na população pediátrica, os eventos adversos graves são raros e a maioria transitórios. A frequência de efeitos tóxicos pode estar relacionada à gravidade da doença tuberculosa. A isoniazida é o fármaco mais extensivamente estudado e utilizado nas crianças, por ser também utilizada no tratamento da tuberculose latente. A hepatotoxicidade é o principal evento adverso descrito. Na sua grande maioria, quando o tratamento é instituído de forma adequada, transcorre sem eventos adversos importantes que necessitem suspender à terapêutica. É necessário alto índice de suspeição para realizar o diagnóstico e consequentemente o tratamento adequado visando contribuir para alterar, em longo prazo, o curso da doença na idade pediátrica.

Diagnóstico precoce de osteocondrodisplasia: um relato de caso

Early diagnosis of steochondrodysplasia: a case report

Diagnóstico precoce de osteocondrodisplasia: um relato de caso

Pâmilly Bruna de Araújo Barzzotto; Cristina de Oliveira; Luana Jung; Malcon Natan Panisson; Marília Steffanello de Moraes

Resid Pediatr. 2021;11(3):1-3 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n3-199

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As displasias esqueléticas ou osteocondrodisplasias são um grupo heterogêneo de condições que afetam o desenvolvimento ósseo. Os pacientes acometidos por essa afecção apresentam-se com atraso no crescimento, desenvolvendo baixa estatura desproporcional. A inteligência encontra-se preservada. Esse relato de caso descreve um paciente masculino com 3 meses de idade, face atípica, desenvolvimento neuropsicomotor adequado, com baixa estatura para idade (score-z entre -2 e -3) e desproporção entre os membros; associado às manifestações radiológicas precoces que se enquadram no espectro das osteocondrodisplasias, mais especificamente dos subtipos displasia epifisária múltipla ou pseudoacondroplasia. A importância de estabelecer um diagnóstico precoce reside na possibilidade de acompanhar eventos adversos, como o atraso no desenvolvimento motor, estenose espinhal, osteoartrose prematura, movimentos articulares limitados, cifoscoliose e frouxidão ligamentar.

Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes pediátricos portadores de anemia hemolítica autoimune em um serviço de referência

Clinical-epidemiological profile of pediatric patients with autoimmune hemolytic anemia in a center of reference

Perfil clínico-epidemiológico dos pacientes pediátricos portadores de anemia hemolítica autoimune em um serviço de referência

Alan Gomes de Souza Contente; Fernanda Guedes de Carvalho; Thalita Cristina de Oliveira Brandão Campos; Tayana Aguiar Gomes

Resid Pediatr. 2021;11(3):1-5 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n3-233

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OBJETIVOS: A anemia hemolítica autoimune (AHAI) é um grupo de doenças caracterizada pela presença de autoanticorpos que se ligam aos eritrócitos reduzindo o tempo de meia-vida dessas células. É uma condição rara que ocorre em cerca de 1-3 casos para cada 100.000 crianças ao ano, sendo mais comum no sexo masculino, na relação de 2:1 casos. Este estudo objetivou obter o perfil clínico-epidemiológico dos pacientes pediátricos diagnosticados com anemia hemolítica autoimune, atendidos em um ambulatório de referência. MÉTODOS: Participaram do estudo através de análise de prontuário e preenchimento do protocolo de pesquisa 24 crianças com AHAI atendidas no ambulatório de referência no período de 2009 e 2019 com idade entre 0 e 18 anos. Os dados clínicos, demográficos, laboratoriais e referentes à evolução dos pacientes foram obtidos retrospectivamente nos prontuários médicos. RESULTADOS: Os resultados apontaram que a maioria das crianças é do sexo feminino (58%), recebe o diagnóstico precoce até os 2 anos de vida (58%). O teste de antiglobulina direta foi positivo em mais de 95% dos casos. Os pacientes apresentavam palidez cutaneomucosa (50%) como sintoma inicial. Contudo, deve-se avaliar as limitações inerentes ao trabalho, que apresentou uma casuística pequena devido à raridade da doença. CONCLUSÃO: O diagnóstico da AHAI deve ser feito precocemente, com base em uma história clínica detalhada, suspeitado pelo pediatra através dos sinais característicos de hemólise e iniciado o tratamento com corticoterapia, a qual apresenta altas taxas de remissão e cura da patologia.

Sequelas do neurodesenvolvimento encontradas em crianças em tratamento para doenças hemato-oncológicas

Neurodevelopmental sequelae in children treated for blood cancers

Sequelas do neurodesenvolvimento encontradas em crianças em tratamento para doenças hemato-oncológicas

Rafael Schlossmacher; Aline Debs Diniz; Leticia Cristina de Oliveira; Amanda Schuchovski Ribeiro; Camile Cripa Vicentini; Maria Fernanda Rosa Bertolini; Adriana Jasper

Resid Pediatr. 2023;13(2): - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n2-764

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INTRODUÇÃO: O câncer pediátrico é a segunda maior causa de hospitalização de crianças no Brasil, sendo o principal responsável pela perda de potenciais anos de vida. Com o avanço dos estudos a respeito do tema, há uma gama de diferentes terapias utilizadas, as quais, apesar de possibilitarem melhora no prognóstico, não estão isentas de efeitos colaterais. OBJETIVO: O atual estudo tem como objetivo correlacionar os impactos gerados no neurodesenvolvimento de pacientes em tratamento neoplásico atendidos em um hospital pediátrico terciário em Curitiba/PR. Como objetivo secundário, realizar análise epidemiológica de crianças em tratamento hemato-oncológico em hospital de referência, na cidade de Curitiba. METODOLOGIA: Foram selecionados 156 prontuários do serviço de Hemato-Oncologia nesse hospital de referência na cidade de Curitiba/PR. Posteriormente, realizou-se análise descritiva dos dados, apresentados em números absolutos e em frequência, seguida de correlações entre as sequelas do neurodesenvolvimento encontradas e as doenças oncológicas diagnosticadas, juntamente com as respectivas terapias utilizadas. RESULTADOS: A leucemia linfoide aguda (LLA) correspondeu à neoplasia mais predominantemente encontrada, com 52,6% dos casos, seguida dos tumores do sistema nervoso central (SNC) e da leucemia mieloide aguda (LMA). Os principais efeitos colaterais encontrados foram: ansiedade, depressão, agressividade, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), paralisia cerebral, déficits auditivos, visuais, motores e de linguagem. CONCLUSÃO: apesar da importante redução da morbimortalidade, as terapias antineoplásicas utilizadas são capazes de gerar sequelas precoces e tardias nos pacientes em tratamento.