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Fabiano Sandrini
Hepatic steatosis in overweight and obese children and adolescents
Esteatose hepática em crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade
Marcos Antonio da Silva Cristovam; Maysa dos Santos; Adriana Chassot Bresolin; Gleice Fernanda Costa Pinto Gabriel; Fabiano Sandrini
Resid Pediatr. 2019;9(1):23-28 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2019.v9n1-05
OBJETIVO: Identificar a presença de esteatose hepática em um grupo de crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade.
MÉTODOS: Estudo descritivo e transversal, com 30 pacientes analisados, com idade entre 5 a 18 anos, no período entre janeiro/2016 e janeiro/2017. Sobrepeso e obesidade foram definidos como índice de massa corporal ≥ p85 e ≥ p97 para idade e sexo, respectivamente. Foram analisadas as variáveis: sexo; idade; peso; estatura; circunferência abdominal; e pressão arterial. A avaliação bioquímica consistiu de perfl lipídico (colesterol total, LDL-c, HDL-c e triglicerídeos), ALT e glicemia de jejum. A esteatose hepática, avaliada por ultrassonografia, foi classificada em leve, moderada e grave.
RESULTADOS: A esteatose hepática foi diagnosticada em 53,4% dos pacientes e observou-se maior frequência do grau leve (46,7%), seguida de moderada (6,7%). Dos pacientes com esteatose hepática, 56,3% eram do sexo masculino e 43,7% do sexo feminino, sendo que 62,5% apresentavam 12 anos ou mais. Esteatose hepática foi detectada em 18,7% dos pacientes com sobrepeso e 81,3% dos pacientes com obesidade. Hipertensão arterial foi identificada em 10% dos participantes e 60% estavam com a pressão arterial limítrofe. A circunferência abdominal estava aumentada em 90% dos participantes. Na avaliação bioquímica foi encontrada ALT elevada em 6,7%, hipercolesterolemia em 30%, LDL-c elevado em 6,7%, hipertrigliceridemia em 43,3%, HDL-c baixo em 46,7% e hiperglicemia de jejum foi encontrada em 6,7% dos participantes.
CONCLUSÃO: A frequência de esteatose hepática foi elevada em pacientes com sobrepeso e obesidade. Portanto, a sua triagem nos pacientes com fatores de risco está indicada.
Frequency of congenital anomalies in a Neonatal Intensive Care Unit in Brazil
Frequência de anomalias congênitas em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal no Brasil
Marcos Antonio da Cristovam; Renata Thomazini Dallago; Carmem Maria Mendonça Costa Fiori; Fabiano Sandrini; Milene de Moraes Sedrez Rover; Marcos Antonio da Silva Cristovam; Adriana Chassot Bresolin
Resid Pediatr. 2019;9(2):132-137 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2019.v9n2-09
OBJETIVOS: Avaliar a taxa de anomalias congênitas em recém-nascidos admitidos em uma unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal.
MÉTODOS: Avaliação de prontuários dos pacientes internados entre janeiro de 2012 e dezembro de 2015 na UTI neonatal do Hospital Universitário do Oeste do Paraná, em Cascavel-PR. As variáveis avaliadas foram: sexo, idade materna, idade gestacional, peso de nascimento, índice de Apgar, realização de pré-natal adequado, doenças maternas, intercorrências gestacionais, consanguinidade e desfecho. As mães foram agrupadas em três faixas etárias: mães com até 18 anos de idade, mães entre 19 e 34 anos e mães acima de 35 anos. A análise estatística foi realizada pelo software R Core Team, utilizando a plataforma RStudio, dividindo-se em estatísticas descritivas: frequências absolutas - n, e frequências relativas percentuais - %. Para frequências das categorias das variáveis, foram utilizados o teste do Qui-quadrado de comparação de proporções e o teste do Qui-quadrado de aderência, utilizando nível de significância de p < 0,05.
RESULTADOS: Foram internados na UTI Neonatal um total de 888 recém-nascidos, sendo detectado algum tipo de anomalia em 127 (14,3%). As malformações mais encontradas no período de avaliação foram: cardiopatias congênitas (19; 15%), hidrocefalia (16; 12,6%) e gastrosquise (14; 11%). Quanto à evolução dos recém-nascidos durante o internamento, 48,8% receberam alta hospitalar, 39,4% foram a óbito e 11,8% foram transferidos para outros serviços.
CONCLUSÃO: A taxa de anomalias congênitas foi 14,3%, com elevada mortalidade. As malformações mais encontradas foram em sistema cardiovascular, sistema nervoso central e trato gastrointestinal.
Screening for emotional and psychosocial disorders in children and adolescents with excess weight
Triagem para distúrbios emocionais e psicossociais em crianças e adolescentes com excesso de peso
Gustavo Jorge Maftum; Fernando Cáritas de Souza; Gleice Fernanda Costa Pinto Gabriel; Milene Morais Sedrez Rover; Fabiano Sandrini; Tainara Caetano Dalmina; Haydée Beatriz Zandoná Soares; Marcos Antonio da Silva Cristovam
Resid Pediatr. 2021;11(3):1-5 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n3-224
OBJETIVOS: Realizar triagem para distúrbios emocionais e psicossociais em crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade através da aplicação da lista de sintomas pediátricos.
MÉTODOS: Estudo epidemiológico de corte transversal de crianças e adolescentes, com idade entre seis e 16 anos, atendidas no ambulatório de pediatria geral do Hospital Universitário do Oeste do Paraná, do município de Cascavel, Paraná. As variáveis analisadas foram: sexo, idade e IMC e a relação destes com a lista de sintomas pediátricos. Para análise dos dados foram utilizados os testes de hipóteses qui-quadrado e exato de Fischer para as proporções. A medida de efeito de interesse foi a razão de prevalência com intervalo de confiança de 95%, obtida com a regressão de Poisson, considerando significativo resultados com valor de p<0,05 no teste de Wald.
RESULTADOS: Participaram 157 crianças com idade entre seis e 16 anos, sendo que 123 (78%) eram menores de 12 anos. Destes, 66 (42%) eram meninas e 91 (58%) meninos, quanto ao índice de massa corpórea 88 (56%) eram obesos e 69 (44%) apresentavam sobrepeso. A lista de sintomas pediátricos foi positiva em 39 (24%) dos participantes. A maioria dos participantes com positividade na lista de sintomas pediátricos eram menores de 12 anos e obesos. Não houve significância estatística entre idade, sexo e IMC e positividade na lista de sintomas pediátricos.
CONCLUSÃO: Apresentaram risco para problemas emocionais e psicossociais 24% das crianças com sobrepeso e obesidade.
Prevalence of the problematic use of cell phone by adolescents in a city of state of Paraná
Prevalência do uso problemático de telefone celular por adolescentes de um município do Paraná
Dhiego Sgarbosa Tomin; Adriana Chassot Bresolin; Milene Morais Sedrez Rover; Fabiano Sandrini; Fernando Cáritas de Souza; Gleice Fernanda Costa Pinto Gabriel2; Marcos Antonio da Silva Cristovam
Resid Pediatr. 2021;11(3):1-6 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n3-194
OBJETIVOS: Avaliar a prevalência do uso problemático de telefone celular por adolescentes de escolas públicas de uma cidade do estado do Paraná.
MÉTODOS: Foi aplicado o questionário Mobile Phone Problematic Use Scale versão curta (MPPUS-10) em adolescentes de duas escolas públicas, o qual classifica o sujeito como usuário problemático de aparelho celular ou não. Para este estudo pontuação acima de 51 foi considerado uso problemático; entre 29 e 50 pontos, usuários com risco de se tornarem problemáticos; de 18 a 28 pontos usuários habituais e abaixo de 18, usuários ocasionais. Foram avaliadas as seguintes variáveis: idade, série escolar, sexo, ser proprietário de aparelho celular, ter acesso a outros aparelhos celulares e sua relação com a pontuação no MPPUS-10.
RESULTADOS: A idade variou de 12 a 19 anos (média: 15,5; mediana: 16; desvio-padrão: 1,8). Foram entregues 420 questionários, destes foram selecionados somente os que estavam preenchidos corretamente, totalizando 168, sendo 100 (59,5%) do sexo feminino. No grupo avaliado, 68 (40,5%) apresentaram risco de se tornarem usuários problemáticos e 65 (38,69%) foram classificados como usuários problemáticos do aparelho. Encontrou-se relação positiva entre sexo feminino e pontuação obtida no MPPUS-10.
CONCLUSÃO: Foi observado alta porcentagem de sujeitos com tendência a se tornarem usuários problemáticos e de adolescentes classificados como usuários problemáticos, com significância estatística entre pontuação no MPPUS-10 e sexo feminino.