ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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6 resultado(s) para: Joel Alves Lamounier

Aleitamento materno e terapêutica para a doença coronavírus 2019 (COVID-19)

Breastfeeding and Treatment for Coronavirus infection 2019 (Covid-19)

Aleitamento materno e terapêutica para a doença coronavírus 2019 (COVID-19)

Roberto Gomes Chaves; Joel Alves Lamounier; Luciano Borges Santiago

Resid Pediatr. 2020;10(2):1-6 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n2-323

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Na recente pandemia do COVID-19 foi recomendado manter o aleitamento materno pelas mulheres com suspeita ou diagnóstico confirmado de infecção. Neste caso, devem ser adotados cuidados de biossegurança, para evitar a transmissão da doença para o recém-nascido. Revisões de publicações disponíveis mostram que os medicamentos indicados para o tratamento da COVID-19 não são contraindicados para uso pela nutriz, sendo possível compatibilizar o tratamento com o aleitamento. Também outras formas de tratamento, ainda sob pesquisa, são compatíveis em mães que apresentarem condições clínicas para amamentar ou extrair o leite materno. Deste modo, é necessária a constante atualização sobre esse tema, em virtude das diversas pesquisas envolvendo novos e numerosos medicamentos para o tratamento do COVID-19. Neste artigo são apresentados os medicamentos que podem ser utilizados no tratamento da COVID-19 e sua relação com a amamentação.

Letalidade por COVID-19 em crianças: uma revisão integrativa

Lethality by COVID-19 in children: an integrative review

Letalidade por COVID-19 em crianças: uma revisão integrativa

Márcia Reimol de Andrade; Joel Alves Lamounier; Taynara Gabriele Aparecida de-Paiva; Priscila da Silva Azevedo Leite; Emylle Guimarães Silva

Resid Pediatr. 2021;11(1):1-9 - Artigo de Revisao - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n1-421

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OBJETIVOS: Descrever as características clínico-epidemiológicas dos óbitos causados por COVID-19 na população pediátrica. MÉTODOS: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura com artigos selecionados nas bases de dados SciELO, PubMed, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Embase e ScienceDirect. Os descritores utilizados foram “children”, “COVID-19” e “death”, interligados pelo identificador booleano “AND”. Filtrou-se os artigos pela data de publicação (1º de janeiro a 30 de junho de 2020) e pelo idioma (português, inglês e espanhol). A seleção dos artigos foi feita a partir da leitura dos títulos e resumos. Os critérios de inclusão foram: trabalhos com casos confirmados ou suspeitos de COVID-19 na população pediátrica e disponibilidade do texto completo em português, inglês e espanhol. Foram excluídos os artigos que não abrangiam a população pediátrica, que não possuíam texto completo nos idiomas supramencionados e os editoriais. Para a avaliação dos dados do Brasil realizou-se a análise dos óbitos pediátricos por meio dos boletins epidemiológicos de cada estado do país dos dias 5 e 6 de julho de 2019. RESULTADOS: Foram analisados 24 artigos, totalizando 17 óbitos na faixa etária pediátrica. 9 pacientes não tiveram suas idades especificadas e 14 não possuíam dados sobre comorbidades. No Brasil foram identificadas 357 mortes, sendo que 182 correspondiam a faixa etária 0-9 anos. As comorbidades mais frequentes foram cardiopatia e diabetes. CONCLUSÕES: Apesar da baixa frequência de óbitos na população pediátrica é importante salientar que estes indivíduos também atuam como transmissores da doença.

Neurotuberculose em vigência de tuberculose miliar em lactente: relato de caso

An infant with central nervous system tuberculosis and miliary tuberculosis

Neurotuberculose em vigência de tuberculose miliar em lactente: relato de caso

Márcia Reimol de Andrade; Cáritas Antunes Lacerda; Júlia Fernanda Costa Vicente; Joel Alves Lamounier

Resid Pediatr. 2022;12(2): - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n2-311

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INTRODUÇÃO: A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa grave que desafia a saúde pública, no Brasil e no mundo. Sua incidência é crescente nos últimos anos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). OBJETIVO: Descrever caso de neurotuberculose com evolução clínica favorável e demonstrar a importância do diagnóstico e tratamento precoces da TB. RELATO DE CASO: Lactente, sexo masculino, 3 meses em tratamento para tuberculose miliar (TM). Durante o acompanhamento ambulatorial, ocorreu elevação das enzimas hepáticas. Houve pausa do tratamento e reintrodução gradativa de rifampicina, isoniazida e pirazinamida (RIP), a cada 7 dias. Durante a suspensão do tratamento, ocorreram desvio de comissura labial e estrabismo. Internação imediata, avaliação neurológica, realização de tomografia computadorizada de crânio (TC), exames para pesquisa de imunodeficiência e prescrição de piridoxina e dexametasona. A TC revelou lesões hipodensas focais com edema do parênquima e realce anelar pelo contraste iodado venoso, compatíveis com neurotuberculose. Manutenção dos fármacos, de acordo com protocolo do Ministério da Saúde (MS), além de fisioterapia motora. Após 10 dias, recebeu alta com acompanhamento multidisciplinar. CONCLUSÃO: A neurotuberculose requer tratamento prolongado. O diagnóstico precoce e tratamento multidisciplinar foram de suma importância para a boa evolução deste paciente. Apesar da elevada incidência de TB no país, relatos como esse são escassos, podendo contribuir para disseminação de conhecimento a cerca desta doença.

Atualização das recomendações para o manejo da deficiência de ferro e anemia ferropriva em pediatria

Recommendations for the management of iron deficiency and iron deficiency anemia in pediatrics: an update

Atualização das recomendações para o manejo da deficiência de ferro e anemia ferropriva em pediatria

Sandra Regina Loggetto; Tulio Konstantyner; Joel Alves Lamounier; Carlos Alberto Nogueira de Almeida; Mauro Fisberg; Josefina Aparecida Pellegrini Braga; Virginia Resende Silva Weffort

Resid Pediatr. 2024;14(3): - Artigo de Revisao - DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n3-1092

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Identificar fatores de risco relacionados a maior prevalência de deficiência de ferro e anemia ferropriva em pediatria e propor estratégias para prevenção da deficiência/anemia ferropriva. Revisão de literatura realizada por 22 pessoas dos DC de nutrologia e hematologia da SBP. Os fatores de risco para o desenvolvimento de anemia ferropriva foram baixa reserva materna (gestante com anemia sem tratamento adequado, lactante sem suplementação de ferro adequada, intervalo curto entre as gestações, má nutrição), diminuição no fornecimento de ferro (clampeamento do cordão umbilical antes de um minuto, vegetarianismo, consumo de leite de vaca integral), baixa reserva do recém-nascido (prematuridade, baixo peso) e má absorção de ferro (redução de acidez gástrica, síndrome de má absorção). Como estratégia para prevenção das repercussões da deficiência de ferro (alterações cognitivas, baixa estatura, infecções de repetição), recomendamos iniciar a profilaxia com ferro nas crianças nascidas a termo, independentemente do tipo de alimentação e com fatores de risco para anemia ferropriva, aos 90 dias de vida e, para aquelas sem fatores de risco, aos 180 dias de vida. O diagnóstico laboratorial da deficiência de ferro deve ser feito com dosagem sérica de ferritina e proteína C reativa (para afastar infecção) e o diagnóstico de anemia ferropriva com a hematimetria acompanhada da contagem de reticulócitos. O pediatra deve estar atento para a importância da anemia ferropriva no Brasil e ter consciência da necessidade de prevenção da deficiência de ferro, principalmente no início da vida, evitando as consequências de longo prazo desta carência que repercutem no neurodesenvolvimento infantil.