ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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5 resultado(s) para: Joyce Liberali Pekelman Rusu

Abordagem fisioterapeutica da COVID-19 na pediatria: revisão de literatura

COVID-19 physiotherapeutic approach in pediatrics: literature review

Abordagem fisioterapeutica da COVID-19 na pediatria: revisão de literatura

Mayna Ferreira da-Silva; Eliciane Maiara Ferreira Esperidião; Julia Lopes Calegari; Thais da Silva Almeida; Patrícia Salerno de Almeida Picanço; Renata Cleia Claudino Barbosa; Jeanette Janaina Jaber Lucato; Joyce Liberali Pekelman Rusu

Resid Pediatr. 2021;11(1):1-6 - Artigo de Revisao - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n1-482

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OBJETIVOS: Apresentar as principais características, diagnóstico e abordagem fisioterapêutica de pacientes pediátricos infectados pela COVID-19. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura integrativa realizada no período de fevereiro a junho de 2020, referente à abordagem fisioterapêutica em crianças com diagnóstico de COVID-19. A busca foi realizada na base de dados PubMed com os descritores “coronavírus”, “pediatric” e “physiotherapy” cruzados por meio do operador booleano “AND” nos últimos quatro meses. Foram incluídos artigos que abordassem somente o subtipo COVID-19 em pacientes pediátricos e excluídos artigos em duplicidade. Além disso, foi realizado pesquisas em protocolos/artigos do Ministério da Saúde e Associações. RESULTADOS: Foram encontrados 273 artigos na base de dados PubMed, contudo, 25 foram incluídos de acordo com os critérios de seleção determinados previamente, além de 1 artigos/protocolos de associações que também foram inclusos. CONCLUSÕES: Foi verificado por meio dessa revisão integrativa que as principais características dos pacientes pediátricos infectados pela COVID-19 são: idade média de acometimento de 7 anos; transmissão por contato direto e/ou indireto com gotículas respiratórias; fisiopatogenia distinta do adulto devido à resposta imunológica diferente; e sintomas leves com um bom prognóstico. O diagnóstico é dado pelo quadro clínico e categorizado pela severidade: assintomática, leve, moderada, grave e gravíssima. Dentre as abordagens propostas destacam-se: oxigenoterapia, ventilação mecânica invasiva, manutenção da cabeceira elevada (30º-45º), posição prona e mobilização precoce.

Prevalência e fenótipos de sibilância na criança hospitalizada

Prevalence and phenotypes of wheezing in hospitalized child

Prevalência e fenótipos de sibilância na criança hospitalizada

Karla Azevedo da Mata; Júlia Ellen Nunes de Melo Silva; Paloma Viviane dos Santos; Joyce Liberali Pekelman Rusu; Ana Damaris Gonzaga

Resid Pediatr. 2021;11(3):1-6 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n3-219

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A sibilância é bastante frequente na infância. Países desenvolvidos referem prevalência entre 20% e 30%, com alta recorrência. A definição dos fenótipos e a compreensão dos fatores etiológicos são fundamentais para estratégias de prevenção e tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência e os principais fenótipos de sibilância na criança internada. Estudo observacional descritivo, realizado em hospital público da periferia de São Paulo no ano de 2018. Foram incluídos os prontuários de crianças que estiveram internadas nas unidades pediátricas com sintomas de sibilância e excluídos aqueles cujos pais não consentiram e que apresentaram falhas das anotações nos prontuários. Aprovação do comitê de ética em pesquisa nº 2.913.139. Estiveram internadas 787 crianças, sendo 210 (26,7%) com sintomas de sibilância. Foram excluídas 86 crianças, totalizando uma amostra de 124 indivíduos. A média de idade foi de 2,8±3,1 anos e a maioria era lactentes (51,2%). Os fenótipos encontrados foram: sibilância transitória (47,2%), sibilância não atópica (37,4%) e sibilância persistente (15,4%). Constatou-se que a prevalência de sibilância no ano de 2018 foi elevada e os principais fenótipos foram sibilância transitória e sibilância não atópica.

Prevalência de reinternação de crianças nascidas prematuras em um hospital de São Paulo

Prevalence of rehospitalization of children born prematurely in a hospital in São Paulo

Prevalência de reinternação de crianças nascidas prematuras em um hospital de São Paulo

Isabela de Pretto Mansano; Alexandra Aparecida Ferreira; Jéssica Alexandra Silva Lopes; Ana Damaris Gonzaga; Joyce Liberali Pekelman Rusu; Andréia Makssoud

Resid Pediatr. 2022;12(1):1-7 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n1-264

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INTRODUÇÃO: A evolução dos cuidados neonatais trouxe a sobrevida dos recém-nascidos prematuros, porém com elevada prevalência de morbidades. Prematuros extremos apresentam imaturidade do sistema respiratório, com uso prolongado de ventilação mecânica e oxigenoterapia, desenvolvendo displasia broncopulmonar e elevando as morbidades após alta hospitalar. OBJETIVOS: Avaliar a proporção de reinternação de crianças nascidas prematuras, relatar as principais causas das reinternações e comparar com a proporção de reinternação de crianças nascidas a termo. MÉTODO: Estudo observacional retrospectivo, realizado em unidade pediátrica de um hospital público de São Paulo, de janeiro/2015 a junho/2018. A partir da busca feita no banco de dados da unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal, foram coletados os registros de internação hospitalar. Detectada a reinternação, foram realizadas buscas das variáveis de interesse nos prontuários eletrônicos. RESULTADO: A amostra é composta por 78 crianças reinternadas (59 prematuras e 19 a termo). A reinternação foi: 14,5% nos prematuros e 7,8% nos casos a termo. As reinternações variaram de 1 a 8 vezes na maioria nos prematuros, com maior frequência na faixa etária menor que 1 ano. A principal causa de reinternação dos prematuros decorreu de problemas respiratórios. A necessidade de UTI e ventilação mecânica foi frequente entre prematuros (28,8 versus 15,8% e 32,2 versus 15,8%, respectivamente). Prevalência de mortalidade: 2,6%. CONCLUSÃO: A reinternação de prematuros foi elevada, tendo como principal causa problemas respiratórios. Evidencia-se a necessidade de uma atenção especial no planejamento da alta hospitalar de prematuros, com orientações às mães para prevenção e acompanhamento interdisciplinar, atendendo necessidades dessa população.

Checklist para desospitalização de pacientes pediátricos portadores de condição crônica complexa internados no Sistema Único de Saúde

Checklist for the dehospitalization of pediatric inpatients with complex chronic conditions treated in the Brazilian Public Health Care System

Checklist para desospitalização de pacientes pediátricos portadores de condição crônica complexa internados no Sistema Único de Saúde

Renata Arabian de Petta, Daniela Valença Silva, Ana Damaris Gonzaga, Joyce Liberali Pekelman Rusu, Karollini Birelo Ferreira

Resid Pediatr. 2022;12(2): - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n2-306

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Atualmente, as unidades de terapia intensiva pediátricas encontram-se sobrecarregadas e repletas de pacientes clinicamente estáveis, contudo dependentes cronicamente de tecnologias médicas. Esses são conhecidos como portadores de condição crônica complexa. Como forma de humanizar o cuidado, minimizar intercorrências e diminuir os custos hospitalares, a desospitalização vem ocorrendo de maneira mais precoce e frequente. Entretanto, ainda existem falhas neste processo que podem ser minimizadas através de ações concretas e bem estabelecidas. Dessa maneira, o objetivo deste estudo foi desenvolver um checklist para desospitalização de pacientes pediátricos internados no Sistema Único de Saúde portadores de condição crônica complexa, a fim de auxiliar os profissionais da área da saúde a conferirem a possibilidade da alta hospitalar de forma segura. Foi realizada uma revisão de literatura no período de fevereiro a agosto de 2019 para a construção do embasamento teórico do checklist. Foram incluídos artigos disponíveis nas bases de dados em saúde (PEDro, PubMed e LILACS), utilizando os seguintes descritores: alta do paciente (patient discharge), doença crônica (chronic disease) e pediatria (pediatrics), datados a partir do ano de 2005 e que disponibilizassem o texto na íntegra. Foram excluídas revisões simples de literatura e artigos referentes à população adulta. Foi desenvolvido um checklist no qual foi descrita a atuação de cada profissional no processo de desospitalização. Pôde-se verificar a importância dos profissionais da saúde em conhecerem esta nova condição e, através de seus conhecimentos, instruir os familiares/cuidadores, a fim de possibilitar ao paciente pediátrico uma alta hospitalar mais segura e evitar reinternações precoces.

Protocolo de avaliação fisioterapêutica em telessaúde para pacientes pediátricos

A protocol for pediatric telehealth physiotherapy assessment

Protocolo de avaliação fisioterapêutica em telessaúde para pacientes pediátricos

Geovana Domingos do Nascimento; Gabriela Olimpio Machado Silva; Camila Midori Yanor; Joyce Liberali Pekelman Rusu

Resid Pediatr. 2022;12(4):1-6 - Artigo de Revisao - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n4-763

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A pandemia de COVID-19 iniciou-se no ano de 2020 e, devido ao alto nível de contágio, medidas de distanciamento social foram adotadas a fim de reduzir a proliferação do vírus. Nesse contexto, a abordagem da telessaúde ganhou notoriedade. Essa modalidade pode ser classificada em Telemedicina, Teleconsulta, Telerreabilitação, Telemonitoramento e Teleconsultoria. O objetivo deste estudo foi desenvolver um protocolo para avaliação fisioterapêutica em telessaúde para pacientes pediátricos. O protocolo desenvolvido foi dividido em 3 etapas: pré-atendimento, atendimento e finalização. Por meio das etapas do produto criado é possível seguir uma estratégia para avaliação físico-funcional, minimizando falhas e facilitando para que o atendimento remoto se torne bem-sucedido. Apesar das barreiras para a implantação da telessaúde, como a realização de algumas etapas do exame físico, limitações tecnológicas, geográficas e organizacionais, essa modalidade tem sido de grande valia, e, pensando em perspectivas futuras, possui grande potencial para permanecer como uma escolha permanente de assistência.