Artigos do Autor
5 resultado(s) para:
Marilúcia Rocha de Almeida Picanço
Pregnancy among adolescents
Gravidez en la adolescencia
Marilucia Rocha de Almeida Picanço
Resid Pediatr. 2015;5(3 Supl.1):42-46 - Artigo de Revisao
OBJETIVO: Descrever a gravidez na adolescência e suas implicações para a mãe e o bebê sob a ótica da Pediatria.
MÉTODO: Revisão de literatura concernente ao tema.
RESULTADOS: A gravidez na adolescência ainda se constitui como importante problema de saúde pública, principalmente para as mães menores de 15 anos. Em relação aos riscos da gravidez nessa fase, autores citam riscos na esfera biológica ligados ao crescimento materno riscos psicossociais. Na perspectiva do bebê, são relatados riscos de baixo peso ao nascer, prematuridade e ainda relacionados ao cuidado com a criança com intercorrências clínicas no primeiro ano de vida e atraso no desenvolvimento neuromotor da criança.
CONCLUSÃO: É necessário analisar o fenômeno da gravidez na adolescência de uma forma ampla, que contemple aspectos não somente da prevenção, mas dos riscos da gravidez não planejada e dos problemas perinatais, principalmente entre as adolescentes mais jovens. Há necessidade do olhar diferenciado para os bebês filhos da mãe adolescentes e de se incluir o pai adolescente nesse contexto, possibilitando-o a participar do vínculo com o bebê e a família.
Implications of the COVID-19 pandemic on the mental health and behavior of children
As implicações da pandemia da COVID-19 na saúde mental e no comportamento das crianças
Ingrid Ribeiro Soares da Mata; Letícia Silva Carvalho Dias; Celso Taques Saldanha; Marilucia Rocha de Almeida Picanço
Resid Pediatr. 2020;10(3):1-5 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n3-377
OBJETIVOS: Analisar qual a influência que a pandemia da COVID-19 trouxe para a saúde mental das crianças, além das modificações comportamentais no âmbito psicossocial do desenvolvimento infantil.
MÉTODOS: É estudo de revisão bibliográfica de caráter descritivo, pela qual executou-se uma revisão sistematizada nos bancos de dados: SciELO, PubMed e Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) no período de cinco anos, entre 2015 a 2020, em línguas portuguesa e inglesa. Foram captados 122 artigos, dos quais 113 foram excluídos por não cumprirem os critérios de inclusão propostos, de modo que 9 estudos foram analisados. Além disso, foram analisados 1 edição produzida pelo Comitê Científico do Núcleo Ciência pela Infância e a carta de Recomendações do CONANDA para a Proteção Integral a Crianças e Adolescentes do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Assim, ao final, foram analisadas 11 referências bibliográficas.
RESULTADOS: Ficou evidenciado o quanto as crianças estão expostas diretas ou indiretamente pelas repercussões da pandemia. Elas estão sujeitas às modificações estruturais na vida, tais como: isolamento social, restrição do convívio social com familiares e amigos; mudanças na rotina escolar com redução da socialização, o que pode gerar, conforme destacado pelos autores, modificações de humor, sintomas de estresse pós-traumático, depressão ou ansiedade, destacando-se ainda as crianças em luto pelos familiares.
CONCLUSÃO: Foi constatada pela revisão literária a incidência de prejuízos à saúde mental assim como desordens no comportamento infantil. Dessa forma, ressalta-se os possíveis impactos ao desenvolvimento infantil e a importância do cuidado das demandas infantis emergidas pela pandemia.
Instruments to track risk signs for autism spectrum disorder in early development: Integrative literature review
Instrumentos de identificação precoce dos sinais de risco para o transtorno do espectro autista: Revisão integrativa da literatura
Leticia Silva Carvalho Dias; Catarina Marcos Moldão; Maria Eva Araújo Carvalho Bertoldo; Thayane Rodrigues de Santana; Yandra Giovanna de Oliveira Cunha; Ingrid Ribeiro Soares da-Mata; Marilucia Rocha de Almeida Picanço
Resid Pediatr. 2022;12(4):1-9 - Artigo de Revisao
- DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n4-672
INTRODUÇÃO: Para a intervenção precoce do Transtorno do Espectro Autista, é essencial o rastreamento de sinais de risco, de forma a reduzir o comprometimento das habilidades comunicativas e comportamentais da criança.
OBJETIVOS: Identificar e analisar os instrumentos de rastreamento disponíveis na literatura brasileira e internacional indexada, em crianças dos 12 aos 24 meses de idade.
MÉTODOS: Assim, foi realizada uma revisão da literatura publicada no intervalo de 2010 a 2020 nas plataformas: Google Scholar, Medline, PubMed, CAPES, LILACS e SciELO.
RESULTADOS: Foram selecionados 15 artigos nos quais se identificaram 15 instrumentos, tendo sido destes 3 traduzidos para a língua portuguesa (MCHAT, PREAUT e IRDI).
CONCLUSÕES: Nesta avaliação, conclui-se que em nível nacional existe a necessidade da realização de estudos sobre os instrumentos de rastreamento de sinais de risco, dada a relevância de uma intervenção o mais precocemente possível no desenvolvimento da criança. Mundialmente, verifica-se uma necessidade da padronização de métodos com maior especificidade e sensibilidade para análise dos Transtornos do Espectro do Autismo.
Risk of Developing Autism Spectrum Disorder in Small for Gestational Age Newborns: An Integrative Literature Revision
Risco de desenvolvimento de transtorno do espectro autista em recém-nascidos pequenos para idade gestacional: Revisão integrativa da literatura
Catarina Marcos Moldão; Sebastião Mota Tavares; Alice Reis Villa-Verde; Élis Mariângela Brito; Ingrid Ribeiro Soares da-Mata; Marilucia Rocha de Almeida Picanço.
Resid Pediatr. 2022;12(4):1-7 - Artigo de Revisao
- DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n4-683
INTRODUÇÃO: Os Transtornos do Espectro Autista (TEAs) são transtornos do neurodesenvolvimento caracterizados por déficits persistentes na comunicação e interação social, associados com padrões repetitivos e restritos de comportamento, atividades e interesses. A etiologia dos TEAs permanece indeterminada, estabelecendo-se uma patogênese multifatorial que pode se encontrar associada a fatores genéticos, alterações durante o desenvolvimento cerebral intrauterino e nascimento, e fatores ambientais. Dentro desse contexto, dois fatores são considerados preditores consistentes do TEA: peso ao nascer e idade gestacional.
OBJETIVO: Assim, o presente estudo teve como objetivo a realização de uma revisão bibliográfica para verificar se existiam relatos de relação significativa do TEA com peso ao nascer e baixa idade gestacional.
MÉTODOS: Foi realizada uma pesquisa no intervalo de 2010 a 2020 utilizando os bancos de dados: (SciELO, PubMed, PsycINFO, LILACS, Medline, Google Scholar, BVS e CAPES).
RESULTADOS: Foram selecionados 14 artigos para leitura na íntegra e, destes, 35,71% (n=5) com associação significativa entre baixo peso ao nascer e TEA.
CONCLUSÃO: A revisão concluiu que o aparecimento dos transtornos do espectro do autismo tem influência multifatorial.
Electronic games dependence in adolescents from the pediatrics unit of a university hospital in Distrito Federal
Dependência de jogos eletrônicos em adolescentes na unidadepediátrica de um Hospital Universitário no Distrito Federal
Isadora de Oliveira Cavalcante; Marilúcia Rocha de Almeida Picanço; Alice Gomes Duart; Bruna Dellatorre Diniz; Ian Carvalho Bezerra; Luana Fernandes de Matos; Marina de Freitas Ferreira; Eduardo Freitas da Silva
Resid Pediatr. 2023;13(2): - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n2-708
INTRODUÇÃO: Este estudo objetivou identificar a prevalência do vício e o risco de adição a jogos eletrônicos em adolescentes monitorados no Serviço de Pediatria de um hospital universitário do Distrito Federal.
MÉTODOS: Estudo observacional transversal, conduzido com adolescentes entre 10 e 19 anos de idade, usando um questionário com 10 questões de múltipla escolha, usado para avaliar a dependência em 5 dimensões, em relação à compulsão para com jogos eletrônicos. Também avaliamos: dados sociodemográficos (idade, sexo, educação e repetência escolar) e parâmetros de uso de jogos eletrônicos (frequência de jogos por semana e tempo diário gasto em jogos eletrônicos). O questionário foi aplicado durante 4 meses, e as análises estatísticas foram feitas usando o SAS 9.4. Um valor p <0.05 foi considerado significativo.
RESULTADOS: entrevistamos 114 adolescentes com idade média de 15 anos. A maioria (71%) relatou usar algum tipo de jogo eletrônico como meio de recreação, dos quais 62,1% eram meninos. A prevalência da dependência foi de 3,51% e o risco de dependência foi de 9.65%, com o item “restrição de tempo” sendo o mais frequente, com 42,9%. Somente o item escolaridade apresentou associação significativa com a ocorrência de risco de dependência (RD = 6,16, IC 95%: 1,48; 25,65; p = 0,0125).
DISCUSSÃO: Mesmo com algumas limitações, este estudo se destaca por ter sido capaz de demonstrar a prevalência de dependência de jogos eletrônicos em uma amostra semelhante àquela encontrada na literatura, assim como a elaboração de um perfil epidemiológico de fatores de risco associados à dependência dos pacientes entrevistados.