ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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4 resultado(s) para: Tyane de Almeida Pinto

Diagnóstico da tuberculose em crianças: qual o papel do hemograma e das provas de atividades inflamatórias?

Diagnosis of tuberculosis in children: the role of hemogram and inflammatory markers

Diagnóstico de la tuberculosis en niños: ¿cuál es el papel del hemograma y de las pruebas de actividades inflamatorias?

Tyane de Almeida Pinto; Andrea Maciel de Oliveira Rossoni; Cristina de Oliveira Rodrigues; Marssoni Deconto Rossoni; Tony Tannous Tahan

Resid Pediatr. 2017;7(Supl.1):17-19 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2017.v7s1-05

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Sabe-se que a tuberculose infantil é uma questão de saúde pública mundial, porém negligenciada em relação ao seu diagnóstico e tratamento. Como a doença na infância é paucibacilar a confirmação laboratorial ocorre na minoria dos casos. Sendo assim, utilizam-se critérios clínicos, epidemiológicos, radiológicos e laboratoriais para confirmação diagnóstica. Esse estudo revisou a literatura buscando como o hemograma e as provas de atividades inflamatórias poderiam corroborar com esse diagnóstico. Existem poucos estudos na literatura sobre esse tema, sendo descrito que o achado mais comum, em relação ao hemograma é anemia de doença crônica (normocrômica e normocítica), com leucograma inespecífico e plaquetose. Talvez o que mais ajude, para suspeição desse diagnóstico, seja a ausência de leucocitose, comum num quadro agudo pulmonar febril. As provas de atividades inflamatórias são classicamente elevadas, porém alguns estudos questionam o valor do VHS como auxiliar no diagnóstico da tuberculose. Outros parâmetros laboratoriais requerem mais estudos para terem utilidade comprovada no rastreio e diagnóstico da doença na infância.

Histiocitose de células Langerhans com acometimento de coluna vertebral em criança portadora de HIV: um relato de caso

Langerhans cell histiocytosis with spinal cord involvement in HIV-positive children: a case report

Histiocitose de células Langerhans com acometimento de coluna vertebral em criança portadora de HIV: um relato de caso

Tony Tannous Tahan; Tyane de Almeida Pinto; Renata Rolim Sakiyama; Nicole Biral Klas; Emannuely Juliani Souza Izidoro; Juliana Bucaneve; Bruno Araújo Jardim; Andrea Maciel de Oliveira Rossoni

Resid Pediatr. 2021;11(1):1-4 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n1-119

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A histiocitose de células de Langerhans (HCL) é uma doença principalmente pediátrica, cuja gravidade é altamente variável e apresentação clínica depende do sítio afetado. Excluindo lesões craniofaciais, a coluna vertebral é o sítio ósseo mais frequentemente envolvido. Criança de sexo masculino, 5 anos de idade, admitida em hospital terciário com história de três semanas de evolução de lombalgia, com irradiação da dor para membros inferiores, que dificultava a deambulação, com melhora parcial após uso de anti-inflamatórios. Negava traumas, febre ou outros sintomas durante o período. Ao exame físico, apresentava dor à palpação de região lombar, ausência de lesões de pele ou outras alterações. Diagnóstico prévio de HIV por transmissão vertical, em uso irregular de terapia antirretroviral (zidovudina, lamivudina, lopinavir e ritonavir), com contagem de células CD4+ de 314/mm3 (12%) e carga viral de 28.937 cópias (log 4,46). À admissão, apresentou hemograma normal e provas de atividade inflamatória elevadas. Tomografia computadorizada de coluna toracolombar evidenciou lesões destrutivas de corpos vertebrais de T4, T8 e L1. Paciente foi então submetido à biópsia vertebral, com exame anatomopatológico do tecido, recebendo o diagnóstico de HCL. Na amostra isolada de tecido ósseo, a cultura para bactérias e fungos e PCR para tuberculose resultaram negativos. A HCL é uma doença de difícil suspeita e diagnóstico, visto sua baixa incidência e sintomas inespecíficos, comuns a muitas patologias. Para o paciente descrito, a infecção pelo HIV com elevada carga viral e baixa concentração de linfócitos CD4+ tornou o diagnóstico ainda mais desafiador.

Meningite causada por herpesvírus humano tipo 6: um relato de caso

Meningoencephalitis caused by human herpesvirus-6: a rare case report

Meningite causada por herpesvírus humano tipo 6: um relato de caso

Tony Tannous Tahan; Daniel Balaban; Matheus de Paiva Breziniscki; Renata Rolim Sakiyama; Tyane de Almeida Pinto; Bruno Araújo Jardim; Tatiane Emi Hirose; Andrea Maciel de Oliveira Rossoni

Resid Pediatr. 2021;11(1):1-4 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n1-118

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Meningites assépticas são comumente causadas por vírus. Na maioria dos casos (90%) o agente etiológico é o enterovírus, seguido por arbovírus, HIV, adenovírus, influenza e os vírus da famí-lia Herpesviridae. Entre estes, destaca-se o herpes simplex, o qual causa aproximadamente de 0,5% a 3% dos casos de meningite asséptica, sendo o herpes simplex 1 o mais frequente deste grupo. O herpesvírus humano tipo 6 (HHV-6), em casos mais raros, também pode estar associ-ado à meningite em combinação com exantema súbito. Este relato objetiva apresentar um caso raro de meningite causada por HHV-6 em um lactente. No caso apresentado temos um lactente do sexo masculino, 1 ano e 2 meses de idade, com história prévia de epilepsia e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, encaminhado a hospital terciário após avaliação em pronto atendimento com queixa de febre, irritabilidade, sonolência e vômitos com 7 dias de evolução. Análise do líquido cefalorraquidiano com PCR positiva para HHV-6. Recebeu alta em bom estado geral após 14 dias de correto tratamento medicamentoso. A infecção pelo HHV-6 é, muitas vezes, subdiagnosticada por possuir sintomas pouco específicos que remetam o quadro à doença. A identificação etiológica é recomendada em crianças com manifestações atípicas ou imunodeficiência, permitindo tratamento adequado de forma precoce, a fim de se evitarem complicações e sequelas principalmente neurológicas.

É possível evitar a transmissão vertical do HIV? Primeiro recém-nascido HIV-positivo em Curitiba após três anos: um relato de caso

Is it possible to avoid vertical transmission of HIV? First HIV-positive newborn in Curitiba in three years: a case report

É possível evitar a transmissão vertical do HIV? Primeiro recém-nascido HIV-positivo em Curitiba após três anos: um relato de caso

Tyane de Almeida Pinto; Tony Tannous Tahan; Renata Rolim Sakiyama; Aline Tatiane Ranquil; Andressa Zabudowski Schroeder; Carla Lorusso Caversab Limeira; Carolline Popovicz Nunes; Fabrício Rodrigues Pereira

Resid Pediatr. 2021;11(3):1-5 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n3-214

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OBJETIVOS: Curitiba foi a primeira cidade brasileira a eliminar a transmissão do HIV de mãe para filho, título recebido em dezembro de 2017, com a capital obtendo uma proporção de crianças infectadas pelo HIV entre as crianças expostas ao vírus inferior a 2% em três anos, com apenas um caso em 2015. O objetivo deste relato é abordar um caso de transmissão vertical do HIV diagnosticado em 2018 no município. RELATO DE CASO: LEGD, masculino, 3 meses, exposto à HIV. Mãe negativa para o vírus no início da gestação, evoluindo para exame positivo aos 6 meses de gestação e carga viral indetectável no nono mês. Recém-nascido com duas cargas virais positivas após o nascimento, negativo para outras TORCHSZ. Diagnóstico de HIV confirmado e iniciado tratamento. DISCUSSÃO: A gestação com HIV representa um risco tanto para a mãe quanto para a criança, sendo necessária intervenção no pré-natal, parto e puerpério para reduzir as chances de transmissão vertical do vírus, visto que a principal via é o trabalho de parto, além de intraútero e amamentação. Apesar de realizar todas as condutas de pré-natal, laboratoriais, terapêuticas e profiláticas de maneira correta, existe a possibilidade de 1% de a transferência vertical ocorrer. Sendo assim, é indispensável o preparo do médico generalista a respeito da transmissão vertical do HIV, para oferecer às gestantes HIV positivas medidas preventivas, acesso ao tratamento e garantir a compreensão os benefícios de um tratamento adequado.