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Eduardo Jorge
Hypoxemia as a predictor of severity in hospitalized patients with pneumonia
Hipoxemia como predictor de gravedad en pacientes internados con neumonía
Maria Anáide Zacchê de Sá Abreu e Lima; Luiza Menezes Vieira de Mello; George Henrique Cordeiro Serra; Débora Ellen Pessoa Lima; Eduardo Jorge da Fonseca Lima
Resid Pediatr. 2015;5(3):122-127 - Artigo Original
OBJETIVOS: Analisar a presença de hipoxemia na admissão de pacientes com pneumonia, correlacionando com a evolução clínica insatisfatória e o surgimento de complicações.
MÉTODOS: Série de casos com 120 pacientes, de 1 mês a 5 anos de idade, internados por pneumonia no ano de 2012 em um hospital de referência do Recife. Foram analisadas variáveis demográficas, clínicas e de desfecho final. O diagnóstico de pneumonia foi baseado nos critérios clínicos e radiológicos. Hipoxemia foi considerada quando a saturação de oxigênio foi < 92% e/ou houve uso de oxigênio durante o internamento hospitalar.
RESULTADOS: 58 pacientes (48,3%) internados com pneumonia apresentaram hipóxia. 48 crianças (40%) tinham menos que 1 ano de idade e apenas 33 (27,5%) eram maiores que 2 anos. A frequência de baixo peso ao nascer foi de 16% e a associação desta variável com hipóxia foi significante (p < 0,02). Prematuridade foi encontrada em 10,6%. 105 pacientes (87,5%) foram classificados como pneumonia grave ou muito grave. Derrame pleural ocorreu em 30 pacientes e destes, 18 (60%) apresentaram hipóxia. A forma de oxigênio mais utilizada foi a máscara de Venturi (48%). A duração do internamento foi de até 7 dias em 90,8%. Houve necessidade de transferência de 3 pacientes para a UTI (2,5%) e a taxa de letalidade foi de 2,5%.
CONCLUSÕES: Nosso estudo ressaltou a importância da saturometria na admissão de pacientes com pneumonia e reforça sua realização na rotina, já que consideramos a hipoxemia como um preditor de evolução clínica desfavorável.
Vaccines for COVID-19: perspectives and challenge
Vacinas para COVID-19: perspectivas e desafios
Eduardo Jorge da Fonseca Lima; Amalia Mapurunga Almeida; Renato de Ávila Kfouri
Resid Pediatr. 2020;10(2):1-3 - Artigo de Revisao
- DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n2-04
Back to School in the context of a pandemic - a challenge and several aspects
Volta às aulas no contexto de pandemia: um desafio e várias vertentes
Eduardo Jorge da Fonseca Lima; Matheus Brandt de Mello Costa-Oliveira
Resid Pediatr. 2021;11(1):1-5 - Comunicaçao Breve
- DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n1-462
OBJETIVOS: A reabertura escolar, no contexto da pandemia da COVID-19, tem preocupado pais, responsáveis e profissionais de saúde. Esta revisão visa destacar as diferentes vertentes envolvidas na abertura ou não das escolas, além de destacar experiências bem e malsucedidas por outros países que optaram por já realizar as aberturas escolares.
MÉTODOS: Estudo descritivo de revisão de literatura.
RESULTADOS: A população pediátrica apresenta um comportamento epidemiológico diferente de outras infecções virais respiratórias como as causadas pelo vírus influenza e, nesta pandemia, as crianças não fazem parte do grupo de risco para a COVID-19. As escolas deverão reabrir se o local em questão obedecer aos bem definidos controles de infecção pela COVID-19. As experiências internacionais bem-sucedidas na reabertura escolar foram aquelas que adotaram restrição do número de alunos por sala, medidas de higienização adequadas, além da utilização das áreas externas para algumas atividades, e salas com janelas abertas e ventilação adequadas. Destaca-se ainda que o retardo na abertura escolar acentua ainda mais as desigualdades sociais já existentes, interferindo não só no contexto social, mas também psíquico das crianças.
CONCLUSÕES: Nesse momento, o mais importante é que sejam utilizadas as melhores evidências científicas para guiar as ações de combate à pandemia, inclusive no retorno às aulas de maneira segura e planejada, adaptando-as à nossa peculiar realidade brasileira.
Review of pediatric education in medical schools of Recife and metropolitan region: a cross-sectional study
Análise do ensino de pediatria nas escolas médicas de Recife e região metropolitana: um estudo transversal
Germanna Virgínya Cavalcanti Silva; Luana Freire Góes Lima; Camila Esteves Paredes; Maria Amanda Londres Lopes Pinheiro; Mariana de Freitas Berenguer; Jéssica Bezerra Diniz Dantas; Jeddson do Rêgo Nascimento; Carmina Santos; Eduardo Jorge da Fonseca Lima
Resid Pediatr. 2021;11(2):1-7 - Artigo Original
- DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n2-159
OBJETIVOS: Descrever as matrizes curriculares do ensino de pediatria nas escolas médicas da cidade do Recife e região metropolitana, analisando sua adequação em relação às diretrizes nacionais.
MÉTODOS: Estudo de corte transversal. A coleta de dados ocorreu por meio de formulário padronizado, as informações fornecidas pelos coordenadores e/ou docentes em entrevista presencial. Foram abordados aspectos relacionados à carga horária da graduação e das atividades destinadas ao ensino de pediatria, o momento de inserção da pediatria na grade curricular e cenários de aprendizagem prática. A amostra foi composta por seis escolas médicas.
RESULTADOS: A natureza jurídica das instituições apresentou-se da seguinte forma: pública federal 1/6, pública estadual 1/6 e privada 4/6. Todas apresentaram carga horária da graduação superior a 7.000 horas, a carga horária de pediatria variou entre 601 e maior que 1.000 horas. O primeiro contato dos estudantes com a pediatria ocorreu no primeiro ano do curso em quatro das instituições, nas demais, ocorreu entre o segundo e terceiro ano. As instituições realizam avaliação de competências clínicas nos primeiros quatro anos da graduação. Cinco delas já realizam, ou está prevista para ser realizada, a avaliação de competências clínicas durante o internato.
CONCLUSÃO: Verificou-se que o ensino de pediatria desenvolvido nas escolas médicas avaliadas apresenta diferenças de carga horária, embora a maioria acabe por contemplar os objetivos das diretrizes curriculares nacionais. O aumento na carga horária de pediatria teve relação com a implementação da estratégia saúde da família.
The role of the pediatrician in suspected neuromuscular diseases in childhood
O papel do pediatra na investigação de doenças neuromusculares da infancia
Alexandra Prufer de Queiroz Campos Araújo; Clarisse Pereira Dias Drumond Fortes; Flavia Nardes; Eduardo Jorge; Salmo Raskin
Resid Pediatr. 2023;13(4):1-11 - Artigo de Revisao
- DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n4-901
OBJETIVO: Auxiliar o Pediatra na suspeita de doenças neuromusculares quando a criança apresenta queixas ou achados alterados no desenvolvimento neuropsicomotor, apresentando uma revisão sobre o tema.
METODOLOGIA: Revisão não sistemática da literatura utilizando artigos publicados entre 2015 e 2021 obtidos com os termos “neuromuscular disorder” e “children”; “distúrbios neuromusculares” e “pediatria”; “marcos” e “atraso”; “desenvolvimento motor” e “atraso”; “desenvolvimento” e “distúrbios neuromusculares”; “distúrbio neuromuscular” e “avaliação”; “distúrbios neuromusculares” e “exame” nas bases de pesquisa Lilacs, Medline, Paho, Wholis e Scielo.
RESULTADOS: Os dados encontrados na revisão foram compilados e divididos em três tópicos: (1) Sinais de alerta para doenças neuromusculares: como a história e o exame físico ajudam a definir hipotonia e sinais de fraqueza muscular; (2) Diagnósticos Etiológicos Diferenciais: apresentações clínicas mais comuns e breve descrição das principais doenças com terapias disponíveis; e (3) Investigação de Doenças Neuromusculares: exemplos de situações divididas entre aquelas com hipotonia central ou periférica, uso da dosagem de creatinofosfoquinase em casos de fraqueza muscular e atraso motor e exemplos de testes confirmatórios de doenças neuromusculares com possibilidades terapêuticas.
CONCLUSÃO: Embora as doenças neuromusculares sejam individualmente raras, elas podem ter tratamento específico que modifique sua história natural, daí o importante diagnóstico diferencial quando há atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. É imprescindível que o pediatra, como profissional de referência para as famílias, tenha alto grau de suspeição e conhecimento que permita a avaliação inicial e encaminhamento para um serviço especializado.