ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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9 resultado(s) para: Joelma Gonçalves Martin

Conhecimento dos pediatras sobre a obstrução congênita das vias lacrimais

How much pediatricians know about congenital nasolacrimal duct obstruction

Conhecimento dos pediatras sobre a obstrução congênita das vias lacrimais

Lívia Mendonça Ferreira; Silvana Artioli Schellini; Alicia Galindo-Ferreiro; Denise de Cássia Moreira Zornoff; Joelma Gonçalves Martin; Roberta Lilian Fernandes de Sousa Meneghim; Carlos Roberto Padovani

Resid Pediatr. 2019;9(2):115-118 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2019.v9n2-06

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OBJETIVO: Avaliar o conhecimento entre pediatras gerais sobre obstrução nasolacrimal congênita (ONLC) e seu tratamento para esta condição. MÉTODOS: Este estudo observacional utilizou um questionário desenvolvido pelos autores para avaliar a atenção primária da ONLC realizada pelos pediatras e suas percepções sobre a condição. RESULTADOS: Cento e trinta e dois pediatras responderam ao questionário. A maioria (94,2%) das crianças com ONLC tinha menos de 6 meses quando foram avaliadas por um pediatra. A resolução espontânea foi observada em 56 (78,9%) crianças. Setenta e oito (97,5%) pediatras recomendaram massagem como tratamento para ONLC. Sessenta e sete (50,7%) pediatras indicaram seu conhecimento limitado na etiologia da ONLC. No entanto, 74 (56,1%) pediatras consideraram que tinham bons conhecimentos para o diagnóstico. Noventa e sete por cento dos pediatras responderam que é necessário mais treinamento em ONLC. CONCLUSÃO: A maioria dos pacientes com ONLC avaliados por pediatras tem menos de 6 meses e a massagem pode resultar em resolução espontânea da obstrução em 78,9% dos pacientes. A maioria dos pediatras indica que é necessária mais informação sobre ONLC durante o treinamento médico ou especializado. ONLC pode ser diagnosticada corretamente e o tratamento recomendado é a massagem ocular.

Manifestações cutâneas da COVID-19 na criança: revisão da literatura

Cutaneous manifestations of COVID-19 in children: literature review

Manifestações cutâneas da COVID-19 na criança: revisão da literatura

Gabriela Roncada Haddad; Paulo Gonçalves Martin; Joelma Gonçalves Martin

Resid Pediatr. 2020;10(2):1-8 - Artigo de Revisao - DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n2-324

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OBJETIVOS: A pandemia da COVID-19 atualmente representa um grande desafio. Os pulmões são o principal local de infecção, com sintomas que variam de leves a desconforto respiratório letal, além de acometimento de diversos órgãos ou sistemas. A população pediátrica parece ser afetada em menor proporção e em menor gravidade, sendo a maioria dos casos descritos como assintomáticos, leves ou moderados. Diversos casos apresentam manifestações cutâneas. O objetivo deste artigo é revisar na literatura os achados descritos, particularmente na faixa etária pediátrica, auxiliando no entendimento da doença e na suspeição clínica. MÉTODOS: Foram pesquisados artigos publicados desde o início da pandemia através da base de dados PubMed. RESULTADOS: Entre os relatos de manifestações cutâneas, o achado mais comum foi o rash eritematoso maculopapular, seguido de lesões papulovesiculares no padrão da varicela e lesões urticariformes. Houve também a descrição de lesões acrais purpúricas, livedo reticular e petéquias. As lesões descritas atingiram prioritariamente o tronco, mãos e pés. CONCLUSÃO: Os achados cutâneos da COVID-19 são semelhantes aos encontrados em outras doenças de etiologia viral. Existe ainda a possibilidade das lesões serem devidas às diversas medicações que, particularmente, os pacientes com quadros clínicos mais graves fazem uso. Devemos também nos atentar para a possibilidade da manifestação inicial da doença ser cutânea. Os autores alertam para a possibilidade de que pacientes na faixa etária pediátrica tenham lesões cutâneas como manifestação única ou acompanhada de sintomas leves, e que estas podem ser semelhantes a outras doenças frequentes na infância.

Avaliação do tratamento utilizado nos casos de bronquiolite viral aguda diagnosticados no pronto-socorro pediátrico.

Evaluation of the treatment used in cases of acute viral bronchiolitis diagnosed in the pediatric emergency room

Avaliação do tratamento utilizado nos casos de bronquiolite viral aguda diagnosticados no pronto-socorro pediátrico.

Camilla Sousa Ganan; Mário Ferreira Carpi; Gabriel Faria Correia; Joelma Gonçalves Martin

Resid Pediatr. 2022;12(4):1-8 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n4-572

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Introdução: A bronquiolite é uma doença viral que ocorre em lactentes, e é uma importante causa de hospitalização neste grupo. Tem um curso benigno. O único tratamento comprovadamente eficaz é o de suporte. Objetivos: Avaliar a frequência dos tratamentos farmacológicos e não farmacológicos utilizados em pacientes que receberam diagnóstico de bronquiolite no Pronto Socorro (PS) nos últimos cinco anos, a evolução da bronquiolite nesses pacientes e elaborar um protocolo de tratamento para pacientes com bronquiolite. Métodos: Estudo retrospectivo longitudinal incluindo crianças diagnosticadas com bronquiolite no pronto-socorro de 1º de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2018. Os pacientes foram comparados quanto à idade, mês do ano em que procuraram o PS, características clínicas antes e após a abordagem inicial, necessidade de assistência ventilatória e resultados. Resultados: Analisamos 614 crianças; 58,3% eram do sexo masculino; a média de idade foi de 5,21 meses; houve concentração de casos entre abril e julho; a complicação foi descrita em 18,24% dos pacientes. A primeira escolha terapêutica foi o broncodilatador inalatório (60,6%). Todos os tratamentos foram relacionados a uma redução estatisticamente significativa na sibilância. Os tratamentos que apresentaram as maiores taxas de melhora no padrão respiratório infantil foram a lavagem nasal com SF 0,9% e a oxigenoterapia. Conclusão: A evolução em pacientes com bronquiolite depende principalmente de como o organismo reage à infecção. Nenhum tratamento demonstrou eficácia em alterar o desfecho da bronquiolite, apesar da melhora clínica transitória. O uso de medicamentos parece estar associado a maior preocupação do médico devido à maior gravidade nessas crianças. Assim, é necessário criar um protocolo para tratar um paciente com bronquiolite que reduza intervenções desnecessárias.

Fatores de risco relacionados à falha de extubação em unidade de terapia intensiva pediátrica

Risk factors associated with extubation in a pediatric intensive care unit

Fatores de risco relacionados à falha de extubação em unidade de terapia intensiva pediátrica

Haroldo Teófilo de-Carvalho; José Roberto Fioretto; Lívia Thomazi; Mário Ferreira Carpi; Rossano Cesar Bonatto; Beatriz Aveiro Santos; Joelma Gonçalves Martin; Fábio Joly Campos

Resid Pediatr. 2022;12(4):1-6 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n4-591

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INTRODUÇÃO: A ventilação mecânica é o suporte ventilatório utilizado para manter a função pulmonar enquanto a causa da intubação é revertida, e tem contribuído muito para o aumento da sobrevida nas unidades de terapia intensiva, entretanto, a necessidade de intubação orotraqueal, sobretudo por períodos prolongados, trouxe consigo preocupações quanto à falha na retirada desse suporte. A falha de extubação é um problema em todo mundo, e a busca por preditores, fatores de risco e terapias capazes de preveni-la tem mobilizado inúmeros grupos de pesquisa. OBJETIVO: Apresentamos os resultados de um estudo observacional realizado em unidade de terapia intensiva pediátrica durante um ano, que teve como objetivo identificar os fatores de risco relacionados à falha de extubação em crianças e adolescentes ventilados mecanicamente por pelo menos 48 horas. MÉTODOS: Foram incluídas 85 crianças entre 29 dias e 15 anos de idade, das quais 11 (12,9%) necessitaram reintubação. RESULTADOS: Em nossa amostra, os fatores de risco encontrados foram idade inferior a 3 meses [OR: 2,71], ventilação mecânica por mais de 15 dias [OR: 7,30], vítimas de choque [OR: 2,45], vítimas de parada cardiorrespiratória [OR: 8,0] e aqueles que foram submetidos a trocas de cânulas de intubação [1,97]. CONCLUSÃO: Essas condições aumentaram o risco de falha de extubação em nossa amostra.

Acidentes por submersão em pediatria: Revisão de literatura

Drowning in pediatrics: literature review

Acidentes por submersão em pediatria: Revisão de literatura

Lorena Luana Batista; Stefanie Yaemi Takita; Carolina Matos da Silva Oliveira; Joelma Gonçalves Martin; José Roberto Fioretto; Rossano Cesar Bonatto; Fábio Joly Campos

Resid Pediatr. 2023;13(1): - Artigo de Revisao - DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n1-808

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OBJETIVOS: Revisar a literatura sobre os conhecimentos mais atualizados em fisiopatologia, manejo e prevenção de acidentes por afogamento na faixa etária pediátrica para propor um protocolo de atendimento destes pacientes no serviço de emergência. MÉTODOS: Revisão sistemática da literatura nas bases de dados PubMed, Embase e Cochrane Library usando os descritores drowning, pediatrics, emergency treatment e acident prevention com inclusão de artigos publicados nos últimos 5 anos que abrangem os objetivos do presente estudo. RESULTADOS: Piores desfechos em afogamentos estão associados a idade < 5 anos, tempo de submersão > 5 minutos, maior pontuação de Szpilman e admissão com menor escala de coma de Glasgow, hipotermia < 30°C, acidose, hiperglicemia, hipernatremia, hipercalemia, elevação de lactato e enzimas hepáticas e radiografia de tórax anormal. CONCLUSÕES: A análise de fatores prognósticos através de revisão da literatura atual proporcionou a elaboração de um algoritmo para manejo de pacientes vítimas de afogamento nos prontos-socorros pediátricos e reforçou a importância de trabalhar medidas preventivas coletivamente.

O impacto das variações climáticas na demanda de crianças e adolescentes aos serviços de emergência

The impacto of climate change on the demand of children and adolescents for emergency services

O impacto das variações climáticas na demanda de crianças e adolescentes aos serviços de emergência

Letícia Bergo Veronesi; Joelma Gonçalves Martin; Guilherme Penaforte da Silva; Maria Luisa Rua Prieto; Adriana Polachini do Valle; Paulo José Fortes Villas-Boas; José Eduardo Corrente

Resid Pediatr. 2023;13(3): - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n3-807

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OBJETIVOS: Avaliar o impacto das variações climáticas na demanda de crianças e adolescentes em serviço de emergência. MÉTODOS: Estudo ecológico conduzido em uma cidade do interior paulista com análise de 39.336 atendimentos em pronto-socorro infantil em 2018 e correlação com dados meteorológicos obtidos junto à estação meteorológica da Faculdade de Ciências Agronômicas do município. Foram ajustados modelos de regressão de Poisson considerando a estação do ano, temperatura, umidade relativa e precipitação. RESULTADOS: A maior demanda por atendimento foi da faixa etária ente 0 e 5 anos (65,2%) sendo a nasofaringite aguda (8.7%) a morbidade mais frequente, seguida por febre não especificada (6.1%); infecção aguda das vias aéreas superiores (IVAS): 5.5%; amigdalite aguda: 5.2%; náusea e vômitos: 5%; diarreia e gastroenterites: 4.8%; tosse: 4.6%; asma: 4.2%; broncopneumonia: 2.9% e dor aguda: 2.4%. No verão as morbidades mais frequentes foram febre e diarreia; no outono: nasofaringite aguda e IVAS; no inverno: IVAS e febre; na primavera: febre, nasofaringite aguda. As nasofaringites agudas, a IVAS e a broncopneumonia acometem principalmente crianças mais jovens e essas doenças têm maior chance de ocorrência em temperaturas mais baixas e em baixa umidade do ar. CONCLUSÕES: Há uma diferente frequência de morbidades nas diferentes estações do ano, assim como a chance de ocorrência varia dependendo de idade, temperatura média, umidade média e não tem correlação com precipitação. Portanto, a partir da análise do clima, os serviços de saúde podem se antecipar para promover medidas preventivas e atender uma maior ou menor demanda de pacientes.

Arritmia cardíaca - análise do perfil epidemiológico dos pacientes atendidos em ambulatório de cardiologia pediátrica

Cardiac arrhythmia - analysis of the epidemiological profile of patients care at a pediatric cardiology outpatient.

Arritmia cardíaca - análise do perfil epidemiológico dos pacientes atendidos em ambulatório de cardiologia pediátrica

Haroldo Silvio Reis Mundim; Ana Beatriz Ribeiro Cardoso; Rossano Cesar Bonatto; Carlos Roberto Padovani; José Roberto Fioretto; Juliana Silva Rodrigues Ortiz; Joelma Gonçalves Martin; Fábio Joly Campos; Haroldo Teófilo de Carvalho; Leonardo Tonello Romero

Resid Pediatr. 2023;13(4):1-6 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n4-914

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As arritmias cardíacas são alterações elétricas que podem ter apresentações clínicas variadas de acordo com a sua origem etiológica, associação com cardiopatias congênitas ou adquiridas e grau de acometimento cardíaco. Estudamos o perfil epidemiológico dos pacientes com diagnóstico de arritmia cardíaca acompanhados em ambulatório de cardiologia pediátrica com o objetivo de identificar os tipos de arritmias cardíacas mais prevalentes e os tipos de arritmias presentes em pacientes com cardiopatias e naqueles com coração normal. Trata-se de estudo de coorte transversal no qual foram avaliados os prontuários dos pacientes atendidos no período de 01 de janeiro de 1996 a 31 de dezembro de 2019 por meio da consulta de banco de dados da disciplina de cardiologia pediátrica. Foram coletados os seguintes dados: idade, sexo, qual tipo de arritmia e a presença ou ausência de cardiopatia, que foram analisados e submetidos à avaliação estatística apropriada, considerando nível de significância de 5%. Foram avaliados 365 pacientes, sendo 15,9% portadores de cardiopatias e 84,1% sem cardiopatia. Nos pacientes portadores de cardiopatias, não houve diferença entre os sexos, enquanto no grupo dos pacientes sem cardiopatias houve predomínio do sexo masculino. As arritmias com maior prevalência foram extrassístoles atriais, extrassístoles ventriculares e bloqueio atrioventricular total, considerando-se ambos os sexos. No sexo feminino as arritmias mais prevalentes foram bloqueio atrioventricular total, extrassístoles atriais e extrassístoles ventriculares, enquanto no sexo masculino as mais prevalentes foram extrassístoles ventriculares, extrassístoles atriais e taquicardia paroxística supraventricular.

Uso inadequado do Pronto-Socorro Pediátrico

Inappropriate use of the Pediatric Emergency Room

Uso inadequado do Pronto-Socorro Pediátrico

Ana Carolina de Andrade Rodrigues; Rafaela Catelan Martins Pereira; Thanile Lais da Silva; Isabella Andreazza de Freitas; Beatriz Cassolatti Graciolli; Joelma Gonçalves Martin; José Roberto Fioretto

Resid Pediatr. 2024;14(1):1-8 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n1-986

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OBJETIVO: Identificar os motivos de procura ao Pronto-Socorro Pediátrico (PSP) de uma cidade do Estado de São Paulo e definir o perfil de usuários que buscam o serviço. METODOLOGIA: Estudo prospectivo observacional realizado no período de fevereiro a agosto de 2021, através de entrevistas estruturadas com os responsáveis de crianças levadas ao PSP com formulário desenvolvido para a pesquisa contendo informações sociodemográficas e clínicas, além da classificação de urgência no momento da triagem. Os dados foram apresentados como média ± desvio-padrão (DP) ou frequência absoluta e porcentagem. RESULTADOS: Foram entrevistados 252 responsáveis, sendo a maioria mãe (76,2%) ou pai (15,9%), com idade média de 32 anos (DP=±8.7). Nível de preocupação alto ou moderado com o estado de saúde da criança foi respondido por 91,6% dos responsáveis, embora a maioria dos casos tenham sido classificados na triagem como pouco ou não urgentes (77,3%). CONCLUSÃO: O nível de preocupação do responsável e a convicção de que o PSP proporciona um atendimento mais efetivo motivaram a busca não urgente desse serviço. Os dados refletem a necessidade de educação em saúde para conscientização do fluxo de atendimento no Sistema Único de Saúde, identificando a atenção primária à saúde como porta de entrada ao sistema e o PSP como local destinado ao atendimento de urgência e emergência. Em última análise, pretende-se contribuir para a prestação de cuidados de modo qualificado à saúde integral da criança.

Conhecimento dos médicos residentes de Pediatria quanto aos conceitos e ensino dos cuidados paliativos durante a pós-graduação

Knowledge of pediatric residents about concepts and teaching of palliative care during postgraduate studies

Conhecimento dos médicos residentes de Pediatria quanto aos conceitos e ensino dos cuidados paliativos durante a pós-graduação

Haroldo Teófilo de Carvalho; Ana Lia Lopes Massola; José Roberto Fioretto; Rossano Cesar Bonatto; Joelma Gonçalves Martin; Fábio Joly Campos

Resid Pediatr. 2024;14(2):1-7 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n2-1081

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INTRODUÇÃO: Os cuidados paliativos consistem na assistência multidisciplinar capaz de melhorar a qualidade de vida de pacientes com doenças graves, ameaçadoras, integrando aspectos físicos, psicológicos, sociais e espirituais ao tratamento chamado “convencional”, aliviando a dor e o sofrimento em todas a suas faces. Objetivo: Avaliar o conhecimento de médicos residentes de pediatria quanto aos conceitos e ensino dos cuidados paliativos durante a pós-graduação. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo e fenomenológico. Resultados: Participaram 12 residentes do último ano do programa de Residência Médica, que, ao manifestarem suas concepções sobre a temática, apresentaram peculiaridades de um cuidado que vem sendo aperfeiçoado ao longo do tempo, quebrando paradigmas, como a busca pela cura e manutenção da vida a qualquer preço, sem propiciar espaço para uma abordagem voltada para o ser humano em sua integralidade. Para eles, esse nó górdio pode ser solucionado com a aquisição de habilidades técnicas, de comunicação, de reabilitação e o conhecimento do processo de morrer e da morte. DISCUSSÃO: De forma muito inata, os seres humanos são resistentes em encarar a morte de forma natural, como parte da vida; isso decorre de aspectos sociais, culturais, espirituais, emocionais e do próprio ensino na área da saúde, evidenciado pelo desconhecimento dos entrevistados quanto à dimensão dos cuidados paliativos, sem, contudo, ignorarem sua importância. CONCLUSÃO: Tais personagens não se sentem capacitados para interagir com pacientes e familiares com o intuito de discutir a terminalidade. Esses resultados mostram um posicionamento tímido e a necessidade peremptória dessa temática na formação profissional.