ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

VOLUME3 - NÚMERO 1 Jan/ Abr - 2013

Edição completa

Editorial
Artigo Original

2 - Compreensão da prescrição de medicação líquida por acompanhantes na emergência pediátrica

Caregiver understanding of liquid medication prescription at an emergency health care unit

Bianca Carareto Alves Verardino; Maria Amelia Coutinho Sayeg Campos Porto

Resid Pediatr. 2013;3(1):11-16

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INTRODUÇÃO: Erros no seguimento da receita médica podem gerar consequências negativas para o paciente. No contexto da prescrição pediátrica esse fator se agrava, dado que o cuidador é o responsável pela compreensão e administração da medicação. OBJETIVOS: Nosso estudo objetivou descrever a frequência de erros no entendimento da prescrição de medicação líquida por acompanhantes de crianças atendidas em uma emergência pediátrica. MÉTODOS: Um questionário padronizado foi utilizado para avaliar a compreensão da prescrição de medicação líquida por pais atendidos na emergência pediátrica do IPPMG/UFRJ. RESULTADOS: A amostra foi composta de 20 acompanhantes de crianças atendidas na emergência pediátrica do IPPMG, com idade média de 28,6 anos, maioria do sexo feminino, nível fundamental de escolaridade e com renda de 2 a 4 salários mínimos. Observou-se que nenhum entrevistado optou pelo uso da colher, 45% dos entrevistados optaram pelo uso de copo medidor e 55% dos acompanhantes optaram pelo uso da seringa, sendo evidenciada maior tendência a erros na administração quando o copo medidor foi utilizado. O contato prévio com serviço de saúde por internação esteve relacionado com menor número de erros de administração. CONCLUSÃO: O estudo sugere que ainda existe uma grande quantidade de cuidadores que erram a dose líquida prescrita. Tal situação pode ser considerada preocupante e a compreensão clara das falhas existentes pode evitar futuros e custosos erros, reforçando a importância de uma orientação adequada e de uma solução de dúvidas no atendimento médico.
Caso Clínico Interativo

3 - Disfonia e estridor em lactente

Dysphonia and stridor in infant

Bruna de Siqueira Barros; Silvia Calvano Orlando; Maria Isabel de Brito Almeida; Paloma de Carvalho Costa; Natália Rocha do Amaral Estanislau; Luciano Abreu de Miranda Pinto

Resid Pediatr. 2013;3(1):17-20

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O objetivo é relatar o caso de um lactente internado no Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) com história de disfonia e estridor progressivo.
Fique Alerta!
Ponto de Vista
Relato de Caso

6 - Tuberculose perinatal: Relato de Caso e Revisão da Literatura

Perinatal tuberculosis: Case Report and Literature Review

Ana Flávia Malheiros Torbey; Cristiane Harumi Bazhuni Tsuge; Bernardo Alencar Siebra; Úlian A. G. Oliveira; Amanda S. Fonte; Lívia C. Barros; Claudete Aparecida Araujo Cardoso

Resid Pediatr. 2013;3(1):21-24

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OBJETIVO: Destacar as dificuldades de diagnóstico de tuberculose perinatal e ressaltar que a tuberculose materna não tratada adequadamente leva a um risco aumentado da forma perinatal da doença. DESCRIÇÃO: Relatamos o caso de lactente de sete meses de idade que apresentou tosse seca, adenopatia, calcificações hepáticas na ultrassonografia abdominal, áreas de consolidações em vidro fosco na tomografia computadorizada de tórax e biópsia de linfonodo inguinal com inflamação crônica e necrose liquefativa, com isolamento de Mycobacterium tuberculosis. A mãe recebeu diagnóstico presuntivo de tuberculose dois meses antes da gestação, sem tratamento adequado, faleceu um mês após o parto e era a única fonte potencial de infecção identificada. O tratamento da criança com tuberculostáticos foi utilizado, com melhora clínica. COMENTÁRIOS: A tuberculose é prevalente no Brasil e seu diagnóstico deve ser considerado durante a gestação e infância; desta forma, pode ser diagnosticada e tratada adequadamente, reduzindo a morbimortalidade da população afetada.
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