ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

VOLUME4 - NÚMERO 2 Maio/ Ago - 2014

Edição completa

Editorial
Artigo Original

2 - Tosse coqueluchoide: perfil clínico e epidemiológico

Whooping cough: clinical and epidemiological profile

Tos coqueluchoide: perfil clínico y epidemiológico

Mariana Mundim Rocha Oliveira; Isabela Torga Mazzei; Mariana Tschoepke Aires; Analucia Mendes da Costa; Elgita Aparecida Diniz

Resid Pediatr. 2014;4(2):57-61

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OBJETIVO: Avaliar o perfil clínico-epidemiológico da tosse coqueluchoide em hospital pediátrico. MÉTODO: Série de casos em que foram estudados todos os pacientes com tosse coqueluchoide internados no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no período de maio de 2011 até agosto de 2012. Foram incluídos pacientes com tosse paroxística e sinais de gravidade que necessitaram de internação hospitalar e excluídos os pacientes cujos prontuários estivessem incompletos. RESULTADO: Dos 38 casos de tosse coqueluchoide analisados, nove eram casos suspeitos de coqueluche e, desses, seis preenchiam critérios para confirmação clínica de coqueluche. Os óbitos ocorreram em lactentes jovens que foram casos de coqueluche confirmados clinicamente, segundo Ministério da Saúde do Brasil. CONCLUSÃO: A definição de caso suspeito de coqueluche seguida de confirmação clínica precoce favorece instituição precoce de tratamento adequado, evitando desfechos desfavoráveis.
Caso Clínico

3 - Hemangioma ulcerado tratado com timolol tópico: Um relato de caso

Ulcerated hemangioma treated with topical timolol: A case report

Hemangioma ulcerado tratado con timolol tópico: Un reporte de caso

Ana Luíza dos Santos; Gil Simões Batista; Márcia Galdino Sampaio; Stella Sabbatini

Resid Pediatr. 2014;4(2):68-72

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O hemangioma é o tumor vascular mais comum na infância. É caracterizado por tecido neoplásico composto por proliferação de células endoteliais. Apesar da evolução geralmente benigna, há indicação de tratamento àqueles que podem gerar compressão de estruturas ao redor, com risco de comprometimento da função vital como visão e ventilação, que formam fissuras, fístulas ou hemorragias e que apresentam potencial de gerar desfiguração. O propranolol sistêmico tem sido o medicamento de escolha para o tratamento do hemangioma infantil, porém, já foram descritos casos de sucesso terapêutico com o uso de betabloqueador tópico. Relatamos o caso de uma menina de 8 meses de vida que apresentava hemangioma ulcerado e infectado em região glútea, que obteve sucesso com o uso de timolol tópico. O objetivo deste relato de caso é divulgar o uso do betabloqueador tópico no tratamento do hemangioma, uma vez que se trata de um tratamento de fácil administração, não dispendioso e que, em nossa experiência, foi isento de efeitos adversos.
Caso Clínico Interativo
Ética Médica
Introduçao à Metodologia Científica

6 - A elaboração da pergunta adequada de pesquisa

The formulation of a well-built research question

La elaboración de la pregunta adecuada de investigación

Marilene Augusta Rocha Crispino Santos; Márcia Garcia Alves Galvão

Resid Pediatr. 2014;4(2):53-56

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A elaboração da pergunta de pesquisa e a busca bibliográfica permitem que o profissional da área clínica ou acadêmica consiga de modo eficiente e acurado a melhor informação disponível. A estratégia PICO (acrônimo para P: população/pacientes; I: intervenção; C: comparação/controle; O: desfecho/outcome) é utilizada para auxiliar o que de fato a pergunta de pesquisa deve especificar. Este artigo apresenta as principais etapas na formulação de uma pergunta de pesquisa e descreve a estratégia PICO.
Ponto de Vista
Relato de Caso

9 - Quilotórax em recém-nascido: Relato de caso

Chylothorax in newborn: Case Report

Quilotórax en recién nacido: Relato de caso

Fernanda Christina da Silva Dias; Marta de Alencar Rosa

Resid Pediatr. 2014;4(2):73-75

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O quilotórax é o derrame pleural mais frequente no feto e no neonato. Devido ao acometimento pulmonar, imunológico e nutricional, esta doença apresenta grande morbidade. Esse trabalho consiste em um relato de caso de um recém-nascido exposto verticalmente ao HIV, nascido na maternidade de um hospital federal no Rio de Janeiro, que apresentou derrame pleural congênito de etiologia desconhecida. Após drenagem e introdução da dieta, foi feito o diagnóstico de quilotórax. O tratamento foi conservador, com resolução do quadro.

10 - Psoríase e artrite psoriásica na infância

Psoriasis and psoriatic arthritis in childhood

Psoríasis y artritis psoriásica en la infancia

Milson Brasileiro de Oliveira Gomes; Francisco Martins Formiga; Marcos Martins Soares Júnior; Carla Cristina Braga Maranhão; Juliana Dias Pereira de Sousa; Esther Bastos Palitot

Resid Pediatr. 2014;4(2):76-79

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A psoríase vulgar representa uma dermatose subdiagnosticada, correspondendo a cerca de 4% das dermatoses observadas em pacientes menores de 16 anos. A idade de início pode caracterizar o quadro. Tipo I caracteriza-se por aparecimento antes dos 40 anos, tendência a se tornar generalizada, grave e resistente ao tratamento. O tipo II é de início tardio, surge após os 40 anos, raramente há história familiar e o curso clínico é benigno. A psoríase caracteriza-se por placas eritemato-escamosas, bem delimitadas, ocasionalmente pruriginosas, em áreas de trauma. A artrite psoriásica apresenta cinco tipos de acometimento: poliartrite simétrica, mono/oligoartrite assimétrica, interfalangeana distal, forma axial e a forma mutilante. Paciente de 10 anos de idade, desde os 5 anos refere surgimento de lesões eritemato-escamosas em região palmo-plantar. Iniciou-se o tratamento com metotrexato, porém, não houve resposta terapêutica. O paciente evoluiu sem resposta satisfatória do quadro cutâneo e com surgimento de artropatia psoriásica. Iniciou-se o uso de etanercept, apresentando melhora e controle das lesões cutâneas e sintomas artropáticos após oito semanas de uso. A psoríase é pouco relatada em crianças. Estima-se que um terço dos casos podem ter início antes dos 16 anos de idade e, em cerca de 25% das crianças, ocorre antes dos 2 anos de idade. A psoríase é uma doença estigmatizante, contudo, o acompanhamento multiprofissional e integrado é elemento-chave para obtenção de uma melhoria. Torna-se essencial desmistificar a psoríase, possibilitando que a informação venha a abolir o preconceito e o desconhecimento como importantes agravantes da doença, possibilitando o retorno do paciente ao convívio social.
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