1 - Editorial
Editorial
Magnolia Arango Loboguerrero
Resid Pediatr. 2014;4(1):1
Edição completa
Editorial
Editorial
Magnolia Arango Loboguerrero
Resid Pediatr. 2014;4(1):1
Editorial
Marilene Crispino Santos
Resid Pediatr. 2014;4(1):5
Artigo de Revisao
Thrombosis investigation in children - who, when and how?
Trombosis en niños - ¿quién, cuándo y cómo investigar?
Leonardo Rodrigues Campos; Flavio Roberto Sztajnbok
Resid Pediatr. 2014;4(1):10-13
Os eventos tromboembólicos são incomuns em crianças, mas vêm sendo reconhecidos com maior frequência e possuem alta morbimortalidade, tendo grande importância na prática clínica. Quando nos deparamos com um paciente com trombose, um dos principais questionamentos é se devemos ou não investigar a sua etiologia e quais exames solicitar. A trombose no paciente pediátrico é uma condição clínica multifatorial, envolvendo fatores de risco adquiridos, como a presença de cateteres venosos centrais, e condições relacionadas ao paciente. O tratamento agudo da trombose raramente é modificado pela identificação de uma trombofilia hereditária, à exceção de neonatos e crianças com suspeita de deficiência grave de proteína C, S ou antitrombina III. O objetivo desse artigo é discutir as indicações de investigação de trombofilias no paciente pediátrico.
Caso Clínico Interativo
A child with a crural area ulcer - What is the diagnostic?
Un niño con lesión ulcerada en miembro inferior - ¿Cuál es su diagnóstico?
Patricia Fernandes Barreto Machado Costa; Adriana Paiva de Mesquita; Sandra Mara Amaral
Resid Pediatr. 2014;4(1):30-35
Fique Alerta!
Sarampión
Resid Pediatr. 2014;4(1):39-40
Relato de Caso
Intraconal abscess secondary to a odontogenic focus: A Case Report
Absceso orbital intraconal secundario a foco odontogénico: Reporte de Caso
Aline Oliveira Brito; Maria Eliana Pierre Martins; Cícero Cruz Macêdo; Carmem Ulisses Peixoto Esmeraldo
Resid Pediatr. 2014;4(1):14-16
OBJETIVO: Destacar a importância da saúde bucal na infância e do diagnóstico e tratamento precoces das sinusopatias e suas complicações. DESCRIÇÃO: Relatamos o caso de uma adolescente de 11 anos de idade que apresentou quadro inicial de odontalgia, evoluindo com edema de região mandibular, dor em toda a hemiface direita e, posteriormente, proptose do globo ocular direito com sinais flogísticos periorbitários. O exame clínico odontológico confirmou a presença de foco odontogênico com coleção purulenta periapical e a tomografia computadorizada de órbitas e seios da face revelou pansinusite em hemiface direita e abscesso retro-orbitário de localização intraconal. A criança foi submetida à drenagem cirúrgica do abscesso orbitário e antibioticoterapia venosa com boa resposta clínica, não apresentando qualquer sequela identificada até o momento. COMENTÁRIOS: As infecções dentárias podem desenvolver sinusopatias e a celulite orbitária é uma complicação aguda das doenças dos seios paranasais decorrente da propagação de bactérias para o interior da órbita, podendo determinar sérias complicações como perda de acuidade visual e acometimento do sistema nervoso central.
Cervical neuroblastoma - A case report
Neuroblastoma cervical - Un reporte de caso
Ana Paula Kuczynski Pedro Bom; Caio Sola Deponte; Ivan Caznok Lima; Luciana Piasecki; Andressa Jardim Pierin; Juliana Vicentini Bonatto
Resid Pediatr. 2014;4(1):17-21
Os neuroblastomas são tumores sólidos que podem se originar em qualquer parte do sistema nervoso simpático. O quadro clínico dependerá da localização e da extensão da doença; por isso, pode causar inúmeras sintomatologias. O diagnóstico geralmente é feito entre 19 e 22 meses após o nascimento, sendo 90% diagnosticados antes dos 5 anos de idade. Os neuroblastomas cervicais são raros, sendo mais comuns os de apresentação em região abdominal. Este relato de caso refere-se a um paciente de 3 meses de vida, do sexo feminino, que iniciou o quadro clínico apenas com o aparecimento de uma massa cervical à esquerda. Após a ressecção, o estudo anatomopatológico confirmou o diagnóstico de neuroblastoma. O paciente foi, então, encaminhado para o serviço de Hematologia do Hospital Pequeno Príncipe para investigação e acompanhamento.
Severe community-acquired pneumonia in the son of an employee of the hospital - Think of multidrug resistance?
Neumonía comunitaria grave en hijo de una empleada del hospital - ¿Pensar en multirresistencia?
Ignez Cristina Santos Netto; Daniela Silva Pais Lourenço; Denise Caldas Marques; Elaine Rosa Arruda de Paula; Luana Silva Pais; Júnea Garcia de Oliveira Ferrari
Resid Pediatr. 2014;4(1):22-25
INTRODUÇÃO: Staphylococcus aureus resistente à oxacilina (MRSA) tem aumentado em pacientes da comunidade. DESCRIÇÃO DO CASO: S.C.A., 11 meses, masculino, com febre/tosse havia 2 dias. RX mostrou hipotransparência em hemitórax direito, hemograma com sinais de bacteremia; colhidas culturas e swab nasal devido à história da mãe (enfermeira com swab de vigilância colonizado por MRSA). Iniciou-se oxacilina e ceftriaxona, após 2 dias realizou-se toracocentese e o swab nasal do paciente evidenciou MRSA. Optou-se, então, por mudar oxacilina para vancomicina. O quadro evoluiu de forma arrastada, com 28 dias de uso de vancomicina. COMENTÁRIOS: É importante salientar a necessidade de vigilância nos colaboradores de hospitais e as orientações do uso das precauções adequadas.
Mixed connective tissue disease: A case report
Enfermedad mixta del tejido conjuntivo: Un reporte de caso
Rafaela Iglesias; Maria Isabel Lima dos Santos; Aline Coelho Moreira da Fraga
Resid Pediatr. 2014;4(1):26-29
Os autores relatam um caso de Doença Mista do Tecido Conjuntivo (DMTC) em uma criança, 13 anos, sexo masculino, com altos títulos de anticorpos anti-U1 ribonucleoproteína associados a manifestações clínicas comuns a esclerose sistêmica e lúpus eritematoso sistêmico. Apesar do uso de corticoterapia venosa, antibióticos de amplo espectro, vasodilatadores e anti-hipertensivos, o paciente evoluiu com piora progressiva e óbito. A doença mista do tecido conjuntivo é rara na infância e, principalmente, no sexo masculino. Os pediatras devem suspeitar de DMTC em crianças com doença multissistêmica sem causa aparente, visto que o diagnóstico precoce e o tratamento são fundamentais na redução da morbimortalidade da doença.
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