ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

VOLUME4 - NÚMERO 1 Jan/ Abr - 2014

Edição completa

Editorial
Artigo de Revisao

3 - Trombose em crianças - quem, quando e como investigar?

Thrombosis investigation in children - who, when and how?

Trombosis en niños - ¿quién, cuándo y cómo investigar?

Leonardo Rodrigues Campos; Flavio Roberto Sztajnbok

Resid Pediatr. 2014;4(1):10-13

Resumo PDF Português PDF Español
Os eventos tromboembólicos são incomuns em crianças, mas vêm sendo reconhecidos com maior frequência e possuem alta morbimortalidade, tendo grande importância na prática clínica. Quando nos deparamos com um paciente com trombose, um dos principais questionamentos é se devemos ou não investigar a sua etiologia e quais exames solicitar. A trombose no paciente pediátrico é uma condição clínica multifatorial, envolvendo fatores de risco adquiridos, como a presença de cateteres venosos centrais, e condições relacionadas ao paciente. O tratamento agudo da trombose raramente é modificado pela identificação de uma trombofilia hereditária, à exceção de neonatos e crianças com suspeita de deficiência grave de proteína C, S ou antitrombina III. O objetivo desse artigo é discutir as indicações de investigação de trombofilias no paciente pediátrico.
Caso Clínico Interativo
Fique Alerta!
Relato de Caso

6 - Abscesso orbitário intraconal secundário a foco odontogênico: Relato de Caso

Intraconal abscess secondary to a odontogenic focus: A Case Report

Absceso orbital intraconal secundario a foco odontogénico: Reporte de Caso

Aline Oliveira Brito; Maria Eliana Pierre Martins; Cícero Cruz Macêdo; Carmem Ulisses Peixoto Esmeraldo

Resid Pediatr. 2014;4(1):14-16

Resumo PDF Português PDF Español
OBJETIVO: Destacar a importância da saúde bucal na infância e do diagnóstico e tratamento precoces das sinusopatias e suas complicações. DESCRIÇÃO: Relatamos o caso de uma adolescente de 11 anos de idade que apresentou quadro inicial de odontalgia, evoluindo com edema de região mandibular, dor em toda a hemiface direita e, posteriormente, proptose do globo ocular direito com sinais flogísticos periorbitários. O exame clínico odontológico confirmou a presença de foco odontogênico com coleção purulenta periapical e a tomografia computadorizada de órbitas e seios da face revelou pansinusite em hemiface direita e abscesso retro-orbitário de localização intraconal. A criança foi submetida à drenagem cirúrgica do abscesso orbitário e antibioticoterapia venosa com boa resposta clínica, não apresentando qualquer sequela identificada até o momento. COMENTÁRIOS: As infecções dentárias podem desenvolver sinusopatias e a celulite orbitária é uma complicação aguda das doenças dos seios paranasais decorrente da propagação de bactérias para o interior da órbita, podendo determinar sérias complicações como perda de acuidade visual e acometimento do sistema nervoso central.

7 - Neuroblastoma cervical - Um relato de caso

Cervical neuroblastoma - A case report

Neuroblastoma cervical - Un reporte de caso

Ana Paula Kuczynski Pedro Bom; Caio Sola Deponte; Ivan Caznok Lima; Luciana Piasecki; Andressa Jardim Pierin; Juliana Vicentini Bonatto

Resid Pediatr. 2014;4(1):17-21

Resumo PDF Português PDF Español Podcast
Os neuroblastomas são tumores sólidos que podem se originar em qualquer parte do sistema nervoso simpático. O quadro clínico dependerá da localização e da extensão da doença; por isso, pode causar inúmeras sintomatologias. O diagnóstico geralmente é feito entre 19 e 22 meses após o nascimento, sendo 90% diagnosticados antes dos 5 anos de idade. Os neuroblastomas cervicais são raros, sendo mais comuns os de apresentação em região abdominal. Este relato de caso refere-se a um paciente de 3 meses de vida, do sexo feminino, que iniciou o quadro clínico apenas com o aparecimento de uma massa cervical à esquerda. Após a ressecção, o estudo anatomopatológico confirmou o diagnóstico de neuroblastoma. O paciente foi, então, encaminhado para o serviço de Hematologia do Hospital Pequeno Príncipe para investigação e acompanhamento.

8 - Pneumonia comunitária grave em filho de uma funcionária do hospital - Pensar em multirresistência?

Severe community-acquired pneumonia in the son of an employee of the hospital - Think of multidrug resistance?

Neumonía comunitaria grave en hijo de una empleada del hospital - ¿Pensar en multirresistencia?

Ignez Cristina Santos Netto; Daniela Silva Pais Lourenço; Denise Caldas Marques; Elaine Rosa Arruda de Paula; Luana Silva Pais; Júnea Garcia de Oliveira Ferrari

Resid Pediatr. 2014;4(1):22-25

Resumo PDF Português PDF Español
INTRODUÇÃO: Staphylococcus aureus resistente à oxacilina (MRSA) tem aumentado em pacientes da comunidade. DESCRIÇÃO DO CASO: S.C.A., 11 meses, masculino, com febre/tosse havia 2 dias. RX mostrou hipotransparência em hemitórax direito, hemograma com sinais de bacteremia; colhidas culturas e swab nasal devido à história da mãe (enfermeira com swab de vigilância colonizado por MRSA). Iniciou-se oxacilina e ceftriaxona, após 2 dias realizou-se toracocentese e o swab nasal do paciente evidenciou MRSA. Optou-se, então, por mudar oxacilina para vancomicina. O quadro evoluiu de forma arrastada, com 28 dias de uso de vancomicina. COMENTÁRIOS: É importante salientar a necessidade de vigilância nos colaboradores de hospitais e as orientações do uso das precauções adequadas.

9 - Doença mista do tecido conjuntivo: Um relato de caso

Mixed connective tissue disease: A case report

Enfermedad mixta del tejido conjuntivo: Un reporte de caso

Rafaela Iglesias; Maria Isabel Lima dos Santos; Aline Coelho Moreira da Fraga

Resid Pediatr. 2014;4(1):26-29

Resumo PDF Português PDF Español
Os autores relatam um caso de Doença Mista do Tecido Conjuntivo (DMTC) em uma criança, 13 anos, sexo masculino, com altos títulos de anticorpos anti-U1 ribonucleoproteína associados a manifestações clínicas comuns a esclerose sistêmica e lúpus eritematoso sistêmico. Apesar do uso de corticoterapia venosa, antibióticos de amplo espectro, vasodilatadores e anti-hipertensivos, o paciente evoluiu com piora progressiva e óbito. A doença mista do tecido conjuntivo é rara na infância e, principalmente, no sexo masculino. Os pediatras devem suspeitar de DMTC em crianças com doença multissistêmica sem causa aparente, visto que o diagnóstico precoce e o tratamento são fundamentais na redução da morbimortalidade da doença.
TOP: Tópicos Obrigatórios em Pediatria