1 - Apresentação
Presentation
Apresentación
Rachel Niskier Sanchez
Resid Pediatr. 2015;5(3 Supl.1):4-5
Edição completa
Editorial
Presentation
Apresentación
Rachel Niskier Sanchez
Resid Pediatr. 2015;5(3 Supl.1):4-5
Artigo de Revisao
A Ethic vision and Bioethics of the assistance of adolescents
Una visión ética y bioética de la atención al adolescente
Carlindo Machado Filho
Resid Pediatr. 2015;5(3 Supl.1):10-12
O artigo busca enfocar os aspectos éticos e bioéticos do atendimento médico ao adolescente, mostrando o que diz o Código de Ética Médica e a legislação brasileira, respeitando as peculiaridades inerentes a essa fase da vida. Definimos quem é o médico mais preparado para atendê-lo, mas, respeitando o seu direito a escolher por quem quer ser atendido. Avaliamos o direito do adolescente à autonomia, inclusive quanto ao sigilo médico, mesmo em relação a seus pais ou responsáveis legais, o que pode variar de acordo com o seu grau de amadurecimento e a sua capacidade de discernimento.
Adolescence and contemporary - biopsychosocial aspects
Adolescencia y contemporaneidad - aspectos biopsicosociales
Roberto Santoro Almeida
Resid Pediatr. 2015;5(3 Supl.1):13-16
INTRODUÇÃO: O presente artigo realiza uma revisão das principais características da adolescência, integrando conhecimentos das perspectivas biológica, psicológica e social. Destaca-se a importância das experiências interpessoais para o desenvolvimento normal na adolescência. OBJETIVO: Apresentar as principais características da adolescência no mundo contemporâneo, por uma perspectiva integral. MÉTODO: Revisão de livros e artigos pertinentes a uma exploração complexa do tema. RESULTADOS: Apresenta-se uma visão panorâmica da adolescência. CONCLUSÃO: A adolescência nas sociedades contemporâneas se constitui como fenômeno complexo, cuja compreensão requer a integração de diversas perspectivas (biológica, psicológica, social). O desenvolvimento na adolescência depende do ambiente humano, composto pela família e pela sociedade. Falhas ambientais resultam em deficiências estruturais e funcionais da mente.
Nutrition
Nutrición
Celia Regina Moutinho de Miranda Chaves; Amelia Raquel Neves de Noronha
Resid Pediatr. 2015;5(3 Supl.1):17-27
A adolescência é considerada um período nutricionalmente vulnerável devido ao crescimento acelerado, aumento da necessidade de nutrientes e a frequência dos distúrbios nutricionais. OBJETIVO: Revisão da literatura sobre avaliação, recomendações, e distúrbios nutricionais nos adolescentes. MÉTODOS: Revisão da literatura nacional e internacional através de estudo em base de dados do Medline, Lilacs, SciELO e de capítulos de livros sobre avaliação, recomendações e distúrbios nutricionais nos adolescentes abrangendo o período de 2000 a 2014. RESULTADOS: O acompanhamento de rotina dos adolescentes deve incluir uma avaliação da velocidade de crescimento e maturação sexual e obtenção das medidas antropométricas, aumento das necessidades proteicas, calóricas e dos principais nutrientes durante o estirão puberal, deve considerar ainda o crescimento e as diversas atividades, de acordo com os estilos de vida. Além disso, prevenir as principais situações de risco nutricional anorexia, bulimia, anemia, osteopenia, obesidade, aterosclerose. CONCLUSÃO: Para se avaliar o estado nutricional e as modificações antropométricas e de composição corporal, deve-se considerar a idade cronológica e o estágio de maturação sexual. Destaca-se a necessidade da realização de estudos, para a construção e utilização sistemática de referências que considerem o desenvolvimento pubertário. O profissional de saúde deve orientar o adolescente para uma vida saudável, incentivando a prática regular de atividade física e o consumo de alimentos saudáveis que possibilite a oferta de macro e micronutrientes necessários para o seu crescimento e desenvolvimento, além de ficar atento para diminuir danos e alterações causadas pelos distúrbios alimentares de etiologia emocional.
Immunization in adolescents
Inmunizacion en adolescentes
Ana Cláudia Mamede Wiering de Barros
Resid Pediatr. 2015;5(3 Supl.1):28-31
A autora apresenta o calendário de imunizações para adolescentes preconizado pelo Ministério da Saúde - Brasil, particularizando as vias de administração, doses e efeitos adversos das vacinas.
Physical exercise actually promotes adolescent health: solution or problem?
Ejercicio físico promueve realmente la salud de los adolescentes: ¿solución o problema?
Ricardo Barros
Resid Pediatr. 2015;5(3 Supl.1):32-34
O autor analisa fundamentos da anamnese (padrão ouro), exame físico, exames de laboratório e indicações de esportes por faixas etárias. Além disso, destaca problemas relacionados ao excesso de treinamento em crianças e adolescentes e também comenta sobre a morte súbita durante esportes.
Acne and Adolescence
Acné y Adolescencia
Celise Meneses
Resid Pediatr. 2015;5(3 Supl.1):35-37
A acne vulgar é uma doença importante quando se pensa em imagem corporal no caso dos adolescentes, uma vez que pode contribuir sobremaneira para que os jovens se vejam de forma depreciativa devido às lesões antiestéticas que produz. O presente artigo objetiva fazer uma breve revisão da definição, fisiopatologia, tratamento e relação entre a acne e o processo de adolescência.
Short stature in adolescence: when to intervene?
Baja estatura en la adolescencia: ¿cuándo intervenir?
Karina de Ferran; Isla Aguiar Paiva
Resid Pediatr. 2015;5(3 Supl.1):38-41
A baixa estatura é uma queixa frequente dos adolescentes nos consultórios pediátricos. O conhecimento da fisiologia do crescimento e do desenvolvimento puberal é essencial para a orientação e conduta adequada destes pacientes. O exame físico completo e a avaliação rotineira do crescimento e da puberdade dos adolescentes são essenciais para a garantia de que o desenvolvimento destes está adequado à faixa etária e ao estágio puberal. Equívocos são cometidos pelo desconhecimento e o déficit de crescimento, que se não for diagnosticado precocemente, resulta em baixa estatura irreversível já no final da segunda década de vida. Novos conhecimentos sobre o crescimento, conjuntamente com a produção de hormônio de crescimento (GH) em larga escala, possibilitaram seu uso menos restrito para correção de desvio de crescimento de etiologias diversas à deficiência clássica de GH. Todo paciente com déficit de crescimento ou baixa estatura deve ser investigado e referenciado ao especialista visando evitar diagnósticos e tratamentos tardios, com benefícios reduzidos ou ausentes.
Pregnancy among adolescents
Gravidez en la adolescencia
Marilucia Rocha de Almeida Picanço
Resid Pediatr. 2015;5(3 Supl.1):42-46
OBJETIVO: Descrever a gravidez na adolescência e suas implicações para a mãe e o bebê sob a ótica da Pediatria. MÉTODO: Revisão de literatura concernente ao tema. RESULTADOS: A gravidez na adolescência ainda se constitui como importante problema de saúde pública, principalmente para as mães menores de 15 anos. Em relação aos riscos da gravidez nessa fase, autores citam riscos na esfera biológica ligados ao crescimento materno riscos psicossociais. Na perspectiva do bebê, são relatados riscos de baixo peso ao nascer, prematuridade e ainda relacionados ao cuidado com a criança com intercorrências clínicas no primeiro ano de vida e atraso no desenvolvimento neuromotor da criança. CONCLUSÃO: É necessário analisar o fenômeno da gravidez na adolescência de uma forma ampla, que contemple aspectos não somente da prevenção, mas dos riscos da gravidez não planejada e dos problemas perinatais, principalmente entre as adolescentes mais jovens. Há necessidade do olhar diferenciado para os bebês filhos da mãe adolescentes e de se incluir o pai adolescente nesse contexto, possibilitando-o a participar do vínculo com o bebê e a família.
Headache among adolescents
Cefaleas en la adolescencia
Adriana Rocha Brito
Resid Pediatr. 2015;5(3 Supl.1):47-49
Cefaleia é uma das queixas mais comuns na adolescência e pode se apresentar como uma condição incapacitante, causando prejuízo substancial na qualidade de vida dos indivíduos acometidos. A anamnese cuidadosa e o exame físico detalhado são essenciais para o diagnóstico correto do tipo de cefaleia. É preciso diferenciar entre etiologia primária e sintomática, pois, neste caso, a conduta é direcionada para a causa secundária. A enxaqueca e a cefaleia do tipo tensão são cefaleias primárias e são as causas mais frequentes de queixa de dor de cabeça nos adolescentes. O tratamento do adolescente com queixa de dor de cabeça recorrente ou crônica deve ter o objetivo de reduzir a frequência e a intensidade das crises, melhorando a qualidade de vida desses jovens. Todo adolescente com queixa de cefaleia deve ser acompanhado cuidadosamente, especialmente aqueles em uso de medicamentos profiláticos, visando à segurança do tratamento fornecido. Este artigo visa contemplar importantes aspectos da cefaleia nos adolescentes.
Asthma among adolescents
Asma en la adolescencia
Katia Telles Nogueira
Resid Pediatr. 2015;5(3 Supl.1):50-54
A asma afeta uma parcela significativa da população, principalmente crianças e adolescentes, e tem elevado custo socioeconômico. A asma é uma das principais enfermidades da infância e da adolescência, sendo a principal doença respiratória crônica do adolescente. Apesar da freqüência dessa afecção e do fato de ela ser responsável por grande número de atendimentos de urgência, sua letalidade não é alta. Entretanto a maioria dos óbitos poderia ser evitada se medidas eficazes fossem instituídas a tempo. Acesso a tratamentos de manutenção adequados, educação dos pacientes, assim como o esclarecimento da população em relação à doença permitiriam a redução das internações, dos atendimentos de urgência e a melhora da qualidade de vida. O conhecimento das reais dimensões da doença na adolescência possibilitará estabelecer planos de tratamento mais efetivos.
Adolescents with intellectually disabilities. Relevant issues approach
Adolescente con deficiencia intelectual - el abordaje de cuestiones relevantes al grupo
Olga Maria Bastos
Resid Pediatr. 2015;5(3 Supl.1):55-58
Ainda estão presentes preconceitos envolvendo a sexualidade dos adolescentes com deficiência. Muitos consideram que ela seria exacerbada, enquanto outros avaliam que eles são desprovidos de sexualidade. Entretanto, adolescentes com deficiência desenvolvem sua sexualidade do mesmo modo que os demais. Alguns adolescentes com deficiência intelectual apresentam uma expressão sexual considerada socialmente inadequada. Sabendo que este comportamento se dá pelas poucas informações que estes adolescentes e seus pais têm, a consulta médica torna-se um excelente espaço para o debate do tema, informando sobre atitudes dos pais que podem contribuir para dar aos filhos mais autonomia, tornando-os mais independentes nas relações sociais, favorecendo que o desenvolvimento de sua sexualidade se dê de forma mais satisfatória.
The child, the adolescent and violence
El niño, el adolescente y la violencia
Cecy Abranches
Resid Pediatr. 2015;5(3 Supl.1):59-63
Neste artigo pretendemos fazer uma reflexão sobre o fenômeno da violência e suas possíveis repercussões na saúde de crianças e adolescentes. Para sua melhor compreensão, será exposta a classificação dos tipos de violência, a classificação das naturezas da violência e o modelo ecológico da violência. Sendo o contexto familiar de suma importância para o desenvolvimento das crianças e adolescentes, abordaremos a violência intrafamiliar, que apresenta situações de proteção ou de risco para a violência nas diversas etapas do ciclo vital, pontuando que os maus-tratos contra crianças e adolescentes no seio familiar são uma das formas mais danosas, pois ocorrem em ambiente em que a violência é praticada por pessoas que, por princípio, deveriam ser os cuidadores/protetores. Por fim, abordamos as questões de prevenção da violência junto a essa faixa etária.
Sexually transmitted infections in adolescence
Infecciones sexualmente transmisibles en la adolescencia
José Augusto da Costa Nery; Marcos Davi Gomes de Sousa; Elisa Fontenelle de Oliveira; Maria Victória Quaresma
Resid Pediatr. 2015;5(3 Supl.1):64-78
As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) estão entre os problemas de saúde pública mais comuns em todo o mundo. A adolescência compreende um período de grande vulnerabilidade às IST, fato justificado, pois muitos adolescentes iniciam a vida sexual quando ainda apresentam pouco conhecimento sobre as mesmas, tendo uma visão equivocada sobre o risco pessoal de adquiri-las. Esse período é marcado por mudanças anatômicas, fisiológicas, psíquicas e sociais. O presente artigo busca identificar os fatores peculiares relacionados e sistematizar o manejo adequado das ISTs neste grupo populacional.