ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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14 resultado(s) para: Isabel Rey Madeira

A bioética pediátrica e a autonomia da criança

Pediatric Bioethics and child's autonomy

A bioética pediátrica e a autonomia da criança

Isabel Rey Madeira

Resid Pediatr. 2011;1(Supl.1):10-14 - Artigo de Revisao - DOI: 10.25060/residpediatr-2011.v1s1-03

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O objetivo deste trabalho foi rever a literatura sobre a bioética e a autonomia da criança. Foi realizada busca eletrônica na base de dados PubMed/MEDLINE e consultados alguns livros sobre o tema. A aplicação da bioética ao campo da pediatria é um assunto atual, e com particularidades específicas inerentes à faixa etária pediátrica, principalmente no que se refere ao princípio do respeito à autonomia, na maioria das vezes exercida pelo de proxy consent, pelos pais das crianças. Cabe ao pediatra a responsabilidade de assegurar a beneficência para seu paciente. A tomada de decisão deve ser conjunta, respeitando os valores da família e os princípios da bioética, e, ao mesmo tempo, entendendo o paciente pediátrico enquanto ser moral em desenvolvimento.

Insuficiência adrenal primária causada por deleção no gene DAX1

Primary adrenal insufficiency caused by DAX1 gene deletion

Insuficiencia adrenal primaria causada por deleción en el gen DAX1

Ana Luíza Velten Mendes; Wallace Sales Gaspar; Isabel Rey Madeira; Ana Paula Neves Bordallo; Daniel Schueftan Gilban; Clarice Borschiver; Paulo Ferrez Collet-Solberg

Resid Pediatr. 2017;7(3):114-117 - Relato de Caso - DOI: https://doi.org/10.25060/residpediatr-2017.v7n3-07

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Insuficiência adrenal primária (IAP) é uma doença potencialmente grave que requer diagnóstico e tratamento precoce para redução em sua morbimortalidade. O presente artigo contém o relato de um recém-nascido (RN) que com dois dias de vida passou a manifestar sinais e sintomas sugestivos de insuficiência adrenal primária congênita. O tratamento adequado, porém, só foi iniciado aos três meses de vida, após avaliação pela endocrinologia pediátrica. Análise genética posterior evidenciou mutação no gene DAX1. O quadro clínico inicial da IAP pode ser inespecífico e confundido com várias afecções comuns do período neonatal, retardando a instituição de terapia adequada. A análise genética tem se mostrado cada vez mais importante no manejo destes casos, não apenas para aconselhamento familiar, mas também pela possibilidade de antecipar o diagnóstico e, desta forma, prevenir as manifestações clínicas graves da doença com instituição de terapia adequada.

Hiperplasia adrenal congênita em irmãos - relato de caso

Congenital adrenal hyperplasia in siblings - case report

Hiperplasia adrenal congênita em irmãos - relato de caso

Wallace Sales Gaspar; Isabel Rey Madeira; Daniel Luis Schueftan Gilban; Ana Paula Neves Bordallo; Clarice Borschiver de Medeiros; Paulo Ferrez Collett-Solberg; Fernanda Mussi Gazolla; Cláudia Braga Monteiro; Ana Luíza Velten Mendes; Débora Alvim Ribeiro; Juliana Coelho Braga

Resid Pediatr. 2019;9(3):322-325 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2019.v9n3-26

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A seguir, relataremos dois casos, irmãos, diagnosticados com hiperplasia adrenal congênita por deficiência da 21-hidroxilase na forma clássica virilizante simples. A paciente do sexo feminino teve sua investigação iniciada precocemente, após o nascimento, por apresentar genitália ambígua, enquanto o irmão mais velho teve seu diagnóstico retardado, uma vez que suas manifestações clínicas foram percebidas por volta dos 4 anos de idade. Os pacientes foram diagnosticados com dosagens hormonais e foi realizada análise molecular, seguida do tratamento. Este, um desafio, uma vez que os pacientes necessitaram de ajustes da dose de glicocorticoide e associação de mineralocorticoide. Além da descrição dos casos, apresentamos o que se é discutido na literatura a respeito da doença, suas classificações, apresentações clínicas, opções terapêuticas e acompanhamento.

Puberdade precoce central familiar por inativação do gene MKRN3: relato de caso

Familial central precocious puberty due to inactivation of the MKRN3 gene: case report

Puberdade precoce central familiar por inativação do gene MKRN3: relato de caso

Carolina de Oliveira Cavalcanti Assumpção; Luciana Ribeiro Montenegro; Paulo Ferrez Collett-Solberg; Daniel Luis Schueftan Gilban; Ana Paula Neves Bordallo; Clarice Borschiver de Medeiros; Ana Claudia Latrônico; Isabel Rey Madeira

Resid Pediatr. 2022;12(1):1-4 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n1-281

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A puberdade precoce central resulta de uma ativação prematura do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal. Alguns fatores envolvidos na puberdade precoce central ainda são pouco compreendidos. Recentemente, mutações no gene makorin ring finger protein 3 (MKRN3) foram identificadas em casos familiares de puberdade precoce central. Relatamos o caso de duas irmãs com puberdade precoce central. O diagnóstico, realizado por análise molecular, evidenciou uma mutação inativadora do gene MKRN3.

Casuística de ambiguidade genital em hospital público universitário

Cases of ambiguous genitalia from a public university hospital

Casuística de ambiguidade genital em hospital público universitário

Camila Clemente Luz; Isabel Rey Madeira; Daniel Luis Schueftan Gilban; Ana Paula Neves Bordallo; Paulo Ferrez Collett Solberg; Clarice Borschiver de Medeiros; Fernanda Mussi Gazolla; Claudia Braga Monteiro; Ana Carolina dos Santos Carvalho; Renata Mota Vieira guerreiro

Resid Pediatr. 2022;12(4):1-6 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n4-560

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OBJETIVO: A presença de genitália ambígua é uma das apresentações de casos de desordem de diferenciação sexual. É estimado que sua incidência seja de aproximadamente um em 4.500-5.500 nascidos vivos. A investigação e diagnóstico da ambiguidade genital constituem emergência clínica pela importância da detecção precoce de condições que podem colocar em risco a vida da criança, como a hiperplasia adrenal congênita e as síndromes malformativas. MÉTODOS: Foi realizado estudo de observação transversal baseado na análise de 56 prontuários de indivíduos encaminhados ao Setor de Endocrinologia Pediátrica de um hospital público universitário. RESULTADOS: O diagnóstico mais frequentemente encontrado foi hiperplasia adrenal congênita em 11 casos (19,5%), seguido de insensibilidade androgênica parcial em oito casos (14,2%), síndrome de Klinefelter (cinco casos) e disgenesia gonadal mista (quatro casos). A idade média de apresentação ao serviço foi de 55 meses. Foram analisados ainda dados referentes a história familiar, história gestacional, característica das gônadas e tratamento. CONCLUSÃO: A identificação e manejo da criança e adolescente com ambiguidade genital devem ser conduzidos criteriosamente por equipe multidisciplinar com experiência neste tipo de abordagem. As repercussões do diagnóstico tardio ou da condução inadequada do caso não são possíveis de mensurar, mas geram impactos na forma como o paciente relaciona-se consigo e com a sociedade que o cerca.

Tipo de parto e alimentação complementar: o impacto no excesso de peso em cri-anças pré-púberes

Type of delivery and complementary feeding: impact on overweight in prepubertal children

Tipo de parto e alimentação complementar: o impacto no excesso de peso em cri-anças pré-púberes

Gabriela Carvalho Valencia; Nádia Cristina Pinheiro Rodrigues; Lívia Drumond de Lima; Fernanda Mussi Gazolla Jannuzzi; Cecília Lacroix de Oliveira; Paulo Ferrez Collett Solberg; Livia de Castro Araujo Valente; Elisabeth de Amorim Machado; Valéria Yasmine Marinelli Vicente; Beatriz Louise Costa Themístocles; Isabel Rey Madeira

Resid Pediatr. 2025;15(1):1-6 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2025.v15n1-1268

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OBJETIVOS: Avaliar a associação entre tipo de parto e alimentação no primeiro ano de vida com excesso de peso em crianças pré-púberes. MÉTODOS: Estudo observacional e trans-versal realizado em ambulatório de pesquisa em obesidade infantil com crianças de 5 a 11 anos eutróficas e com excesso de peso. Os dois grupos foram comparados quanto a variáveis relacionadas ao nascimento e à nutrição infantil no primeiro ano de vida, e foi avaliada a associação dessas variáveis com excesso de peso. RESULTADOS: Foram estu-dadas 143 crianças, sendo 32 (22,4%) crianças alocadas no grupo de eutróficos e 111 (77,6%) alocadas no grupo com excesso de peso. Na comparação entre os grupos, foi encontrada diferença significativa (p<0,05) em relação à média de idade, ao tipo de parto, ao aleitamento materno nas primeiras seis horas de vida e à mediana de idade de intro-dução de sólidos. A regressão logística múltipla mostrou associação entre parto cesárea e excesso de peso. CONCLUSÃO: Verifica-se que o nascimento por parto normal diminui em 79% as chances de uma criança ter excesso de peso. O estudo mostra a influência do tipo de parto sobre a saúde futura dos recém-nascidos, e sua proteção contra o desen-volvimento de obesidade infantil.