ISSN-Online: 2236-6814

https://doi.org/10.25060/residpediatr

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19 resultado(s) para: Vírus Chikungunya; Transmissão Vertical de Doença Infecciosa; Neonatologia

Prematuridade tardia: estarão eles preparados para nascer?

Late preterm: are they ready to born?

Prematuridad tardía: ¿estarán ellos preparados para nacer?

Lígia Marisa Pereira Paulos; Lina Winckler

Resid Pediatr. 2015;5(1):10-13 - Artigo Original - DOI: https://doi.org/10.25060/residpediatr-2015.v5n1-02

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OBJETIVOS: Analisar os nascimentos no Centro Hospitalar de Leiria e respetiva idade gestacional (IG) entre 01/01/2008 e 31/12/2010; Analisar os RNPTT nascidos. 3 - Comparar a morbidade dos RNPTT com os RNT. MÉTODOS: Estudo retrospectivo descritivo. Obtidos os nascimentos distribuídos por IG, formando-se dois grupos: RNPTT - IG > 34s e < 37s e RNT - IG > 37s. Analisados os grupos segundo aspectos demográficos e morbidade. Análise do número de nascimentos ocorridos (2008-2010) segundo IG e tipo de parto. RESULTADOS: Número estável de nascimentos/ano e prematuros/ano. Um em cada 6 nascimentos é prematuro. Cerca de 5% dos nascimentos/ano são RNPTT (87% dos pré-termos nascidos). Os RNPTT ficam mais frequentemente internados (p < 0,005). Um em cada 3 nascidos por ano o parto foi por cesariana (são efetuadas em 30% dos RNPTT). Os RNPTT têm mais frequentemente peso de nascimento < 2500g (p < 0,005). Os RNPTT têm mais hiperbilirrubinemia, mais dificuldade alimentar e mais taquipneia transitória (p < 0,005). Os RNPTT fazem mais exames analíticos (p < 0,005), recebem mais fluidos endovenosos e antibioticoterapia (p > 0,005). Os RNPTT necessitam mais de O2 suplementar bem como de mais frequentemente iniciarem ventilação não invasiva ou invasiva (p > 0,005). CONCLUSÕES: Salienta-se a maior necessidade de internamento nos RNPTT que em RNT, reforçando-se o conceito de maior morbidade naquele grupo comparativamente com os RNT, sem existir, contudo, aumento da mortalidade.

Pneumonia associada à ventilação mecânica em neonatologia: um estudo retrospectivo

Ventilator associated pneumonia in neonatology: a retrospective study

Neumonía asociada a la ventilación mecánica en Neonatología: un estudio retrospectivo

Maria Augusta de Macedo Wehbe; Suzana Angelica Silva Lustosa; Ana Paula Ferreira da Rocha; Ilana Vital Dantas de Oliveira

Resid Pediatr. 2015;5(3):118-121 - Artigo Original

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OBJETIVO: Avaliar a prevalência de pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) em unidade de terapia intensiva neonatal do município de Volta Redonda; descrever os principais fatores de risco para PAV e identificar medidas preventivas adotadas para a redução da ocorrência de casos novos. MÉTODOS: Estudo retrospectivo por meio da análise de prontuários de neonatos submetidos à ventilação mecânica por mais de 48 horas, que estiveram internados entre os anos de 2011 a 2013, na unidade de terapia intensiva neonatal, do Hospital São João Batista, do município de Volta Redonda, RJ. RESULTADOS: Foram diagnosticados 18 pacientes com pneumonia associada à ventilação mecânica na UTI neonatal do Hospital São João Batista, entre os anos de 2011 e 2013. Foram dez casos no ano de 2011 (55,55%); quatro casos no ano de 2012 (22,22%) e quatro casos no ano de 2013 (22,22%). Neste estudo foram identificados os fatores de risco para PAV e as medidas preventivas necessárias para a redução do número de casos. CONCLUSÃO: A prevalência de PAV pode ser reduzida quando identificamos os seus principais fatores de risco e implementamos medidas preventivas nas unidades de terapia intensiva.

Colpocefalia em recém-nascido: relato de caso e revisão de literatura

Colpocephaly in newborn: case report and literature review

Colpocefalia en recién nacido: informe del caso y revisión de la literatura

Rafael Pimentel Saldanha; José Alfredo Lacerda de Jesus; Bruna Mathias Silva; Wesley Flávio de Lima Junior

Resid Pediatr. 2017;7(3):110-113 - Relato de Caso - DOI: https://doi.org/10.25060/residpediatr-2017.v7n3-06

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A colpocefalia é uma desordem cefálica rara causada pelo desenvolvimento anormal do sistema nervoso central, caracterizada pelo alargamento desproporcional dos cornos occipitais dos ventrículos laterais e pela possibilidade de associação com outras malformações cerebrais. Relatamos o caso de um neonato pré-termo submetido ao exame de ultrassonografia transfontanela que revelou hiperecogenecidade periventricular bilateral e colpocefalia. As informações relacionadas ao caso descrito foram obtidas por meio de revisão de prontuário, registro fotográfico dos exames realizados pelo recém-nascido e revisão bibliográfica da literatura atual. Este relato e as publicações levantadas buscam elucidar as características da colpocefalia, permitindo adequado entendimento dos aspectos diagnósticos, terapêuticos e prognósticos desta desordem.

Prognóstico de casos de enterocolite necrotizante conduzidos clinicamente e cirurgicamente

Prognostic of necrotizant enterocolite cases conducted clinically and surgery

Pronóstico de casos de enterocolitis necrotizante tratados clínicamente y quirúrgicamente

Renata Joviano Alvim; Hugo de Oliveira Olimpio; Mônica Barthelson Carvalho de Moura; Julia Valeriana Almeida

Resid Pediatr. 2018;8(1):38-40 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2018.v8n1-05

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A enterocolite necrotizante (ECN) é uma síndrome clínico-patológica que corresponde à emergência intestinal mais comum nas unidades de tratamento intensivo neonatal, com alta taxa de mortalidade. Apresenta etiopatogenia multifatorial, não bem elucidada, que compreende diversos fatores de risco como prematuridade, baixo peso ao nascer, isquemia intestinal, osmolalidade da fórmula enteral e velocidade de progressão da dieta. O quadro clínico clássico constitui-se de distensão abdominal, enterorragia, vômitos biliosos ou sanguinolentos. Pode estar incompleto e os exames de imagem inconclusivos. Entre as complicações, estão choque, bacteremia, coagulopatia, neutropenia, trombocitopenia grave e acidose metabólica, sinais clínicos de peritonite e obstrução intestinal, imagem de líquido ou gás na cavidade peritoneal e outros. O objetivo deste trabalho foi avaliar os fatores nutricionais e não nutricionais associados à doença e ao óbito nos recém-nascidos com ECN, assim como avaliar a necessidade e o tipo de intervenção cirúrgica no tratamento. O tratamento clínico deve ser iniciado assim que se estabelece a suspeita da afecção. O acompanhamento clínico-radiológico intensivo é essencial e determinante da indicação cirúrgica.

Casos de Chikungunya por transmissão vertical em um hospital universitário no 1º semestre de 2016

Cases of Chikungunya virus infecton by vertical transmission in a university hospital in the first half of 2016

Casos de Chikungunya por transmissão vertical em um hospital universitário no 1º semestre de 2016

Marcelo Candido de Andrade Leitão; Nívia Maria R. Arrais; Fabiana A. Filgueira; Mylena T. A. L. Bezerra; Anna Christina do N. Granjeiro Barreto; Josélio M. G. de Araújo

Resid Pediatr. 2019;9(2):111-114 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2019.v9n2-05

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A transmissão vertical do vírus da Chikungunya tem mecanismo ainda pouco conhecido, vem aumentando cada surto de arboviroses, sendo causa de manifestações clínicas nos recém-nascidos filhos de mães que tiveram a Chikungunya no periparto. OBJETIVO: relatar cinco casos de transmissão vertical de Chikungunya e descrever suas manifestações clínicas. MÉTODO: Um estudo descritivo retrospectivo, baseado em análise de prontuários de bebês com manifestações que pudessem ser atribuídas à Chikungunya, cujas mães tiveram suspeita da doença no periparto. Foi realizada a Reação de Transcriptase Reversa, seguida por Reação de Polimerase em Cadeia - PCR-RT para pesquisa de Chikungunya no sangue e líquor dos bebês. Foram pesquisados dez pacientes e constatou-se que cinco com PCR-RT positivo para Chikungunya. RESULTADOS: O período da manifestação da doença materna variou de dias antes do parto até o dia do nascimento dos bebês. Dois bebês tiveram líquor positivo e um destes apresentou quadro de encefalite; três tiveram PCR-RT positivo no sangue periférico. Todos os bebês eram termo, do sexo masculino. Dois tiveram alguma alteração articular, como eritema/edema e subluxação do quadril. Três tiveram febre. Um teve hiperpigmentação cutânea e convulsão, dois apresentaram irritabilidade. Dois tiveram lesões bolhosas em todo o corpo. Três bebês tiveram trombocitopenia e dois alterações na ultrassonografia transfontanela. CONCLUSÃO: Ainda há poucos relatos de casos de Chikungunya perinatal no Brasil. É importante que o pediatra fique atento à história materna para suspeitar desse diagnóstico frente aos sintomas inespecíficos no bebê.

Perfil epidemiológico de prematuros abaixo de 1500g, portadores de persistência do canal arterial

Epidemiological profile of prematures below 1500g, bearers of persistence of the arterial canal

Perfil epidemiológico de prematuros abaixo de 1500g, portadores de persistência do canal arterial

Anelise Maria Fonseca Pinheiro; Anna Christina do Nascimento Granjeiro Barreto; Melina Tertulino de Lima; Fernanda Priscila Soares da Costa Menezes; Márcia Silva Moisés Filgueira de Negreiros

Resid Pediatr. 2019;9(3):240-245 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2019.v9n3-08

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OBJETIVOS: Descrever o perfil epidemiolgicgico dos recém-nascidos muito baixo peso ao nascer, com diagngicstico de persistência do canal arterial (PCA), na unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) em maternidade escola, no ano de 2015. MÉTODOS: Estudo transversal. Foi realizada coleta de informações de banco de dados, em qual constavam todos os bebês que estiveram internados na UTI neonatal e que foram avaliados pela cardiologia pediátrica em 2015. A amostra consistiu em todos os bebês que tiveram peso ao nascer menor que 1500 gramas e diagngicstico de PCA, com avaliação de informações do pré-natal, características epidemiolgicgicas, morbidades no período neonatal e tratamento. A análise estatística descritiva foi realizada com o programa PSPP 1.0.1. RESULTADOS: A amostra final consistiu em 28 recém-nascidos. Dos bebês com PCA, 67,8% tinham peso ao nascimento menor que 1000g. O PCA foi tratado com ibuprofeno em 25% dos recém-nascidos. A sepse tardia foi observada em 89,3%. A ventilação mecânica esteve presente em 89,3% dos bebês e 64,2% eram dependentes de oxigênio aos 28 dias de vida. CONCLUSÕES: A maioria dos pacientes estudados utilizaram ventilação mecânica e a maior parte deles eram dependentes de O2 aos 28 dias de vida; a prevalência de PCA é maior em prematuros extremo baixo peso ao nascer; o tratamento medicamentoso foi necessário em poucos pacientes; a sepse foi uma afecção frequente nos pacientes com PCA. São necessários mais estudos com amostras maiores e prospectivos no intuito de melhor avaliar fatores de risco, tratamento e morbidade em curto e longo prazo relacionadas a PCA.

Transmissão vertical da COVID-19: uma revisão integrativa

Vertical transmission of COVID-19: an integrative review

Transmissão vertical da COVID-19: uma revisão integrativa

Virginia Resende Silva Weffort; Barbara Rocha Rodrigues; Eduardo Oliveira Prado; Natalia Vieira Inácio Calapodopulos; Kellen Cristina Barbosa Kamimura Silva; Valeria Cardoso Alves Cunali

Resid Pediatr. 2020;10(2):1-5 - Artigo de Revisao - DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n2-343

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INTRODUÇÃO: A atual pandemia da COVID-19 suscita a necessidade de conhecimento sobre o impacto do novo coronavírus sobre a saúde da humanidade de maneira global. Até o momento, poucas evidências foram relatadas sobre a possibilidade de transmissão vertical da doença. OBJETIVO: Apresentar evidências científicas, com base em revisão integrativa da literatura, sobre a possibilidade de transmissão vertical da COVID-19. MÉTODOS: O levantamento bibliográfico foi realizado através das bases bibliográficas MEDLINE, na interface U.S. National Library of Medicine and the National Institute Health (PubMed); Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Cochrane. Os descritores foram selecionados utilizando-se Medical Heading Terms (MeSH): “transmissão vertical”, “neonatologia”, “COVID-19”, “SARS-CoV-2”. A busca limitou-se aos artigos em inglês, espanhol e português, com data de publicação dos últimos 10 anos (2010 a 2020). Selecionou-se 14 estudos dentre relato de caso, revisão de literatura, editorial e série de casos. CONCLUSÃO: Alguns estudos demonstram a existência de transmissão vertical da COVID-19, enquanto outros consideram que os dados apresentados não sustentam tal afirmativa. Portanto, mais estudos são necessários para uma adequada comprovação.

A importância da investigação da COVID-19 em gestantes e recém-nascidos

The importance of COVID-19 research in pregnant women and newborns

A importância da investigação da COVID-19 em gestantes e recém-nascidos

Gabriel Trevizani Depolli; Antônio Lucas Ferreira Feitosa; Jôbert Kaiky da Silva Neves; Maria Gabriella Pacheco da Silva

Resid Pediatr. 2020;10(2):1-3 - Resenha - DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n2-337

Resumo PDF English PDF Português
O objetivo desse trabalho é destacar a importância da investigação da COVID-19 em gestantes e recém-nascidos. Visou-se também analisar, através de estudos publicados em 2020, se o novo coronavírus pode ser transmitido de forma vertical e se há diferenças das manifestações clínicas da doença entre gestantes e não gestantes.

Aspectos bioéticos na prevenção da transmissão vertical e manejo do tratamento com antirretrovirais em gestantes portadoras de HIV/AIDS no Brasil

Bioethics aspects in the prevention of vertical transmission and management of treatment with antiretrovirals in pennants infected with HIV/AIDS in Brazil

Aspectos bioéticos na prevenção da transmissão vertical e manejo do tratamento com antirretrovirais em gestantes portadoras de HIV/AIDS no Brasil

Cristiane Cremiude Ribeiro-Fernandes

Resid Pediatr. 2021;11(2):1-5 - Ética Médica - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n2-157

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Em 2012, a Organização das Nações Unidas juntamente com a Organização Mundial de Saúde relataram que, até o término de 2011, existiriam cerca de 34 milhões de portadores do vírus da imunodeficiência humana no mundo. Entre outras formas, a transmissão vertical tem sido foco de atenção na medida em que se constatou aumento de casos de infecção em mulheres. Neste contexto, este trabalho objetiva presentar o tratamento com antirretrovirais em gestantes portadoras de HIV/AIDS, bem como discutir os aspectos bioéticos relacionados à prevenção da transmissão vertical. Em 1994, o Protocolo 076 comprovou que o uso de zidovudina em mulheres grávidas portadoras do vírus, durante o pré-natal e no momento do parto e, no bebê, durante as seis primeiras semanas de vida, reduziu em 2/3 a transmissão do vírus para as crianças. Posteriormente, o Ministério da Saúde adotou medidas para diminuir a incidência de transmissão vertical. Na atualidade o médico pode fazer uso de diretrizes e deve utilizar os tratamentos disponíveis para o bem dos enfermos, segundo sua capacidade e juízo, de acordo com a tradição hipocrática, desde que sejam adequadamente mensurados os riscos que tais medicamentos podem promover a gestante e ao bebê.

Malformação adenomatoide cística congênita: relato de caso

Congenital cystic adenomatoid malformation: case report

Malformação adenomatoide cística congênita: relato de caso

Tatiana Respondovesk; Naomi Magalhães; Rouquet Seminari; Priscilla Guerra

Resid Pediatr. 2021;11(3):1-3 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n3-175

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OBJETIVOS: Relatar o caso de um paciente com apresentação clínica de malformação adenomatoide cística congênita (MACC) durante o período neonatal e discutir a dificuldade diagnóstica da MACC, diante da grande variedade e inespecificidade de sintomas que podem estar presentes no início do quadro. MÉTODOS: Análise do prontuário e revisão da literatura. RELATO DE CASO: Paciente que, nos primeiros dias de vida, evoluiu com sintomatologia de desconforto respiratório progressivo, dependente de ventilação pulmonar mecânica, sem ter apresentado na evolução imagens radiológicas sugestivas de MACC, dificultando o diagnóstico da doença. RESULTADOS: Na maioria dos relatos de casos, vemos que o diagnóstico foi realizado após o período neonatal, baseado nas complicações da doença, durante a primeira infância ou na idade adulta, prejudicando a cura do paciente. CONCLUSÃO: Apesar da doença ser rara e com alto potencial para evoluir com complicações, o paciente foi diagnosticado em tempo hábil para ser submetido ao procedimento cirúrgico e evoluir sem intercorrências.

É possível evitar a transmissão vertical do HIV? Primeiro recém-nascido HIV-positivo em Curitiba após três anos: um relato de caso

Is it possible to avoid vertical transmission of HIV? First HIV-positive newborn in Curitiba in three years: a case report

É possível evitar a transmissão vertical do HIV? Primeiro recém-nascido HIV-positivo em Curitiba após três anos: um relato de caso

Tyane de Almeida Pinto; Tony Tannous Tahan; Renata Rolim Sakiyama; Aline Tatiane Ranquil; Andressa Zabudowski Schroeder; Carla Lorusso Caversab Limeira; Carolline Popovicz Nunes; Fabrício Rodrigues Pereira

Resid Pediatr. 2021;11(3):1-5 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n3-214

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OBJETIVOS: Curitiba foi a primeira cidade brasileira a eliminar a transmissão do HIV de mãe para filho, título recebido em dezembro de 2017, com a capital obtendo uma proporção de crianças infectadas pelo HIV entre as crianças expostas ao vírus inferior a 2% em três anos, com apenas um caso em 2015. O objetivo deste relato é abordar um caso de transmissão vertical do HIV diagnosticado em 2018 no município. RELATO DE CASO: LEGD, masculino, 3 meses, exposto à HIV. Mãe negativa para o vírus no início da gestação, evoluindo para exame positivo aos 6 meses de gestação e carga viral indetectável no nono mês. Recém-nascido com duas cargas virais positivas após o nascimento, negativo para outras TORCHSZ. Diagnóstico de HIV confirmado e iniciado tratamento. DISCUSSÃO: A gestação com HIV representa um risco tanto para a mãe quanto para a criança, sendo necessária intervenção no pré-natal, parto e puerpério para reduzir as chances de transmissão vertical do vírus, visto que a principal via é o trabalho de parto, além de intraútero e amamentação. Apesar de realizar todas as condutas de pré-natal, laboratoriais, terapêuticas e profiláticas de maneira correta, existe a possibilidade de 1% de a transferência vertical ocorrer. Sendo assim, é indispensável o preparo do médico generalista a respeito da transmissão vertical do HIV, para oferecer às gestantes HIV positivas medidas preventivas, acesso ao tratamento e garantir a compreensão os benefícios de um tratamento adequado.

Abdome agudo como manifestação atípica de chikungunya

Acute abdomen as atypical manifestation of chikungunya

Abdome agudo como manifestação atípica de chikungunya

Luiz Gonzaga Marques dos Reis Junior; Ana Karolina Carneiro Cutrim Mendes; Caroline Silva Ramos

Resid Pediatr. 2021;11(3):1-3 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n3-216

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INTRODUÇÃO: A febre de chikungunya é uma arbovirose causada pelo vírus chikungunya (CHIKV). Constitui um dos principais diagnósticos diferenciais da dengue, devido à febre e artralgia características. RELATO DE CASO: Paciente de 8 anos, sexo masculino, negro, iniciou história de dor abdominal associada à febre de caráter diário, odinofagia e astenia. Evoluiu com o passar dos dias, com mialgia e poliartralgia. Foi então internado para investigação. Manteve piora do quadro clínico com persistência da febre e acentuação da dor abdominal. Após 8 dias de internação apresentou sinais de perfuração intestinal e choque séptico. Após cirurgia e estabilização do quadro, foi submetido a sorologias, e confirmando infecção por CHIKV por Elisa. DISCUSSÃO: A maioria dos indivíduos infectados pelo vírus da chikungunya desenvolvem infecção sintomática (70%). Valores altos em relação às demais arboviroses. Os sinais e sintomas são clinicamente parecidos aos da dengue - febre de início agudo, artralgia e mialgia, cefaleia, náusea, fadiga e exantema. Alguns casos podem evoluir de forma atípica, caracterizada pelo aparecimento de sinais de gravidade ou por apresentar manifestações clínicas menos frequentes, como as do caso em questão. A frequência dos quadros graves é de 0,3%. CONCLUSÃO: Manifestações menos comuns podem ocorrer, devendo o pediatra estar devidamente atento e considerar a infecção por CHIKV como diagnóstico diferencial.

Transmissão vertical COVID-19: relato de caso no Hospital São Vicente de Paulo

Vertical transmission Covid-19: Case report in Hospital São Vicente de Paulo

Transmissão vertical COVID-19: relato de caso no Hospital São Vicente de Paulo

Simone Beder Reis; Laura Werle Dalpasquali; Gabriel Oliveira Weber; Cristiane Agostini Cassanelo; Alessandra Do Amaral Belina

Resid Pediatr. 2022;12(1):1-4 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n1-640

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A COVID-19 é uma síndrome respiratória aguda grave do novo coronavírus (SARS-CoV-2) que surgiu na China no início de dezembro de 2019. O vírus espalhou-se rapidamente, causando uma pandemia global. O conhecimento adquirido durante a pandemia, sugere que mulheres grávidas e seus fetos são particularmente susceptíveis a maus resultados. Até o momento, o conhecimento atual sobre a infecção por coronavírus (SARS-CoV-2) na síndrome respiratória aguda grave neonatal é limitado. Este trabalho tem como objetivo relatar um caso de binômio mãe-bebê positivos para COVID-19 no Hospital São Vicente de Paulo, cujo protocolo de atendimento ao recém-nascido na CTI neonatal é o documento científico publicado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, com recomendações sobre os cuidados respiratórios do recém-nascido com COVID-19 suspeita ou confirmada. O diagnóstico laboratorial de coronavírus foi realizado pelo teste do PCR no neonato, sendo confirmado no seu 10º dia de vida. Concluiu-se que sua transmissão tenha sido vertical, não havendo evidências de transmissão horizontal devido ao rigoroso seguimento das medidas de segurança desde o nascimento até a alta hospitalar.

Enterocolite necrosante: uma revisão da literatura

Necrotizing enterocolitis: a literature review

Enterocolite necrosante: uma revisão da literatura

Andréa Souza Hachem; João Cesar Lyra; Érica Cristina Scarpa; Maria Regina Bentlin

Resid Pediatr. 2022;12(3):1-8 - Artigo de Revisao - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n3-519

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OBJETIVOS: Realizar uma atualização do tema por meio de uma revisão da literatura. MÉTODOS: Foi realizada uma busca nas plataformas MEDLINE, PubMed, SciELO, LILACS e Cochrane, utilizando-se palavras-chave sobre o tema e, após seleção dos principais artigos, procedeu-se à análise dos mesmos. CONCLUSÃO: A enterocolite necrosante (ECN) é uma inflamação que afeta o trato gastrointestinal (TGI) de recém-nascidos. Os critérios de Bell modificados a classifica, de acordo com achados clínicos e radiográficos, em suspeita, confirmada ou avançada. A patogênese não é completamente compreendida. Nos bebês de termo ocorre devido à má perfusão mesentérica. A forma clássica ocorre nos prematuros, com fisiopatologia multifatorial que inclui: imaturidade do TGI, predisposição genética, alterações na microbiota intestinal, bactérias patogênicas, características da nutrição enteral e lesão hipóxico-isquêmica intestinal. Todos esses fatores ativam uma cascata inflamatória intensa, que pode levar a necrose intestinal. Os fatores de risco são prematuridade, baixo peso, sepse, persistência do canal arterial, anemia e/ou transfusão, entre outros. Além dos sintomas gastrointestinais (distensão e dor abdominal, resíduo gástrico, vômitos e enterorragia), apresenta sintomas inespecíficos como instabilidade térmica, apneias, hipoglicemia ou até choque. Na radiografia encontra-se distensão de alças, espessamento de parede intestinal, pneumatose, ar no sistema porta, pneumoperitônio, líquido peritoneal ou alça fixa dilatada. A abordagem terapêutica inclui jejum, antibióticos de amplo espectro, monitoração hemodinâmica. A cirurgia é indicada quando ocorre piora clínica, perfuração ou suspeita de necrose. Entre as medidas preventivas estão: controle de infecção, aleitamento materno, protocolos para início e progressão da nutrição enteral e administração de probióticos.

Lactato sérico em recém-nascidos asfíxicos e não asfíxicos: uma coorte histórica

Serum lactate in asphyxic and non-asphyxic newborns: a historical cohort

Lactato sérico em recém-nascidos asfíxicos e não asfíxicos: uma coorte histórica

Danilo de Freitas Magalhaes; Fernanda A. Oliveira Peixoto; Paulo Sucasas Costa; Solomar Marques

Resid Pediatr. 2022;12(2): - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n2-312

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INTRODUÇÃO: A asfixia perinatal (AP) é a principal causa de morte no período neonatal e não há um consenso na literatura para seu diagnóstico. O lactato sérico é um marcador laboratorial promissor ainda pouco estudado na literatura. OBJETIVO: Associar o nível de lactato sérico com o diagnóstico de asfixia perinatal. MÉTODOS: Estudo descritivo de coorte histórica realizado através da análise de prontuários de recém-nascidos com idade gestacional maior ou igual a 34 semanas, que tiveram dosagem de lactato nas primeiras 24 horas de vida e foram internados na unidade de terapia intensiva do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, no período de primeiro de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2018. Foi analisado o nível sérico do lactato com uma hora de vida e com 24 horas de vida. A análise estatística foi realizada com o auxílio do software SPSS v.20 (SPSS Inc.; Chicago, IL). RESULTADOS: A amostra final foi constituída por 92 neonatos, com idade gestacional média de 36,5 semanas, média de peso de 2.746,7 gramas, sendo 52,2% do sexo masculino. Nas crianças com o diagnóstico de asfixia perinatal o valor de lactato sérico, na primeira hora de vida, foi significativamente maior (p=0,003) em relação ao grupo não asfixiado. Com 24 horas de vida houve uma queda relativa no valor de lactato, mas ainda permaneceu mais elevado nos recém-nascidos com asfixia perinatal. CONCLUSÃO: Houve uma forte associação entre aumento do lactato sérico nas primeiras horas de vida e o diagnóstico de asfixia perinatal.

Desafios na implementação de cuidados paliativos na neonatologia: Uma revisão integrativa

Challenges in the implementation of Palliative Care in Neonatology: an integrative review

Desafios na implementação de cuidados paliativos na neonatologia: Uma revisão integrativa

Bárbara Rocha Rodrigues; Ana Paula Oliveira Boscolo; Letícia Lemos Leão; Marcelo Bernardes da Rocha Reis; Lucas Céspedes Pimenta; Jussara Silva Lima

Resid Pediatr. 2022;12(4):1-4 - Artigo de Revisao - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n4-771

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INTRODUÇÃO: Os cuidados paliativos neonatais vêm se mostrando cada vez mais integrativos, promovendo um cuidado individualizado e centrado no vínculo materno e familiar. Mesmo diante desses progressos, há diversos desafios na implementação de condutas adequadas. OBJETIVO: Ressaltar a importância e as principais dificuldades na implementação dos cuidados paliativos neonatais. MÉTODOS: Levantamento bibliográfico em bases de dados do PubMed e LILACS. Foram utilizados os descritores “cuidados paliativos”, “neonatologia” e “dificuldades”. Foram selecionados 10 artigos ao final da revisão. CONCLUSÃO: Os cuidados paliativos neonatais tiveram grandes avanços, entretanto, sua implementação continua sendo um desafio, não somente por parte da família, mas por falta de formação e capacitação de profissionais do meio. Isso ressalta a importância de educação continuada e criação de protocolos que garantam as necessidades dos pacientes.

Diafragma mucoso pré-pilórico cursando com vômitos de repetição em recém-nascido - Relato de caso e Revisão da literatura

Mucosal pre-pyloric diaphragm producing repeated vomiting in a newborn - Case report and Literature review

Diafragma mucoso pré-pilórico cursando com vômitos de repetição em recém-nascido - Relato de caso e Revisão da literatura

Luiz Guilherme Pereira da Silva; Isabella Regina Albero Casale; Gabriel Alberto Brasil Ventura; Nathalie Fonseca Thurler; Nailu Leanina Garrido Lopes; Diamari Caramelo Ricci Cereda; Maria Lúcia de Pinho Apezzato

Resid Pediatr. 2023;13(4):1-4 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n4-777

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OBJETIVO: Relatar o caso de um recém-nascido (RN) portador de diafragma mucoso pré-pilórico com repercussão no ganho ponderal e aceitação alimentar, cursando com quadro de vômitos de repetição. Esta é uma malformação congênita rara do grupo das obstruções gástricas e corresponde a, aproximadamente, 1% de todas as etiologias de obstrução gastrointestinal no período neonatal. DESCRIÇÃO: RN feminina, iniciou vômitos pós-alimentares com 4 horas de vida. Realizadas múltiplas tentativas de reintrodução alimentar via oral, mantidos episódios de vômitos pós-mamadas e ganho ponderal inadequado. Exames de imagem não mostraram obstrução intestinal, procedeu-se com endoscopia digestiva alta (EDA) no 19º dia de vida, que identificou e corrigiu diafragma mucoso pré-pilórico com transposição da membrana pelo aparelho. Reintroduzida fórmula, com aumento paulatino da oferta e ganho ponderal satisfatório. Recebeu alta com 24 dias de vida, com aceitação total da dieta e remissão completa do quadro. COMENTÁRIOS: Este estudo mostra que é importante considerar a realização de EDA em quadros de vômitos neonatais prolongados, após excluídas causas mais prevalentes, como APLV e DRGE, pois ela é capaz de diagnosticar e tratar algumas causas de obstrução do trato gastrointestinal, como o diafragma mucoso pré-pilórico.

Uma causa rara e fatal de doença bolhosa num recém-nascido

A rare and fatal cause of blisters in a newborn

Uma causa rara e fatal de doença bolhosa num recém-nascido

Inês Barros Rua; Marta Vidal; Joana Calvão; Rui Castelo; Leonor Ramos

Resid Pediatr. 2023;13(4):1-4 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2023.v13n4-884

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Os recém-nascidos podem apresentar lesões bolhosas e erosões cutâneas devido a múltiplas patologias, incluindo infeções, doenças congênitas ou hereditárias. Neste artigo, apresentamos um caso de um recém-nascido que apresentou pústulas no primeiro dia de vida e, progressivamente, desenvolveu lesões bolhosas e erosões. Em face de um agravamento progressivo apesar de antibioterapia endovenosa, após suspeita inicial de impétigo bolhoso, outros diagnósticos tiveram de ser considerados e foi necessária uma abordagem multidiscipilinar com apoio da dermatologia. Foi realizada biópsia cutânea e estudo genético que permitiram estabelecer o diagnóstico definitivo de Epidermólise Bolhosa, um grupo de doenças bolhosas hereditárias raras. Devido à ausência de terapêutica curativa, foi realizado tratamento de suporte, que não evitou a morte do doente aos 2 meses de vidas. É portanto fundamental os pediatras identificarem esta entidade o mais precocemente possível no sentido de melhorar o prognóstico.

Displasia septo-óptica: um relato de caso sobre síndrome de Morsier

Septo-optic dysplasia: a case report on Morsier syndrome

Displasia septo-óptica: um relato de caso sobre síndrome de Morsier

Marina Bonagurio Julio; Brenna Marques Amorim Tenorio; Helen Vinco Secchin; Juliana Brizzante Ferreira; Marina Dall'Ara de Souza

Resid Pediatr. 2024;14(4): - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n4-1168

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INTRODUÇÃO: A displasia septo-óptica, também conhecida como Síndrome de Morsier, é considerada uma doença congênita rara, com incidência estimada de 1 para cada 100.000 nascidos vivos e é caracterizada pela tríade: defeitos da linha média (agenesia de corpo caloso e/ou septo pelúcido), hipoplasia de nervo óptico e anormalidades hormonais da hipófise. As alterações clínicas da doença são variadas, o que torna o diagnóstico um desafio, mas fundamental para reduzir a alta morbidade associada à doença. OBJETIVO: Relatar um caso de Síndrome da displasia septo-óptica e como se chegou ao seu diagnóstico. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, nascido em maternidade da cidade de São Paulo, com alteração no exame físico inicial: micropênis, macrocrania e nistagmo. Equipe de neonatologia interrogou a presença de alguma síndrome. Como parte da investigação de malformações, solicitaram avaliação oftalmológica que identificou hipoplasia de nervo óptico bilateral. Outros achados foram anormalidades hormonais das pituitárias e, com isso, dois dos critérios diagnósticos para a síndrome de Morsier. CONCLUSÃO: O pediatra deve estar apto ao raciocínio clínico diagnóstico das síndromes raras, pois é o primeiro profissional que tem contato com o paciente, a fim de iniciar intervenção precoce diminuindo as morbidades associadas.