ISSN-Online: 2236-6814

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1 a 30 De (E-mail) 201 resultado(s) para: asma; criança; inflamação; RANTES

Inflamação nas vias aéreas em crianças e adolescentes com asma

Airway inflammation in childhood asthma

Inflamação nas vias aéreas em crianças e adolescentes com asma

Silvia de Sousa Campos Fernandes; Cássio da Cunha Ibiapina; Laura Maria de Lima Belisário Facury Lasmar; Cristina Gonçalves Alvim; Cláudia Ribeiro de Andrade; Isabela Furtado de Mendonça Picinin; Natalia Silva Champs

Resid Pediatr. 2011;1(1):16-9 - Artigo de Revisao - DOI: 10.25060/residpediatr-2011.v1n1-04

Resumo PDF Português
Objetivo: Revisar a literatura sobre métodos que avaliem a inflamação nas vias aéreas em crianças com asma. Métodos: Pesquisa não sistemática realizada nas bases Medline e LILACS, nos últimos 20 anos, usando os descritores asthma, childhood, nitric oxide, inflammation, induced sputum, exhaled breath condensate e CT scan. Resultados: Os métodos compreendem os marcadores inflamatórios verificados no escarro induzido, como interleucinas, proteína catiônica eosinofílica, RANTES, o condensado do ar expirado, a fração exalada do óxido nítrico (FeNO) e a tomografia computadorizada de tórax. A tomografia permite avaliar o espessamento nas vias aéreas de grande e pequeno calibre, os marcadores inflamatórios do escarro induzido estão elevados na asma bem como aqueles do condensado do ar exalado. Níveis elevados do FeNO correlacionam-se com eosinófilos no escarro, hiperresponsividade brônquica e piora do controle da asma. Sua utilidade no manejo da asma tem sido extensamente investigada. Conclusões: A incorporação dos marcadores inflamatórios não invasivos na prática clínica talvez possa contribuir para um melhor controle da asma e, consequentemente, reduzir sua elevada e desnecessária morbidade.

A bioética pediátrica e a autonomia da criança

Pediatric Bioethics and child's autonomy

A bioética pediátrica e a autonomia da criança

Isabel Rey Madeira

Resid Pediatr. 2011;1(Supl.1):10-14 - Artigo de Revisao - DOI: 10.25060/residpediatr-2011.v1s1-03

Resumo PDF Português
O objetivo deste trabalho foi rever a literatura sobre a bioética e a autonomia da criança. Foi realizada busca eletrônica na base de dados PubMed/MEDLINE e consultados alguns livros sobre o tema. A aplicação da bioética ao campo da pediatria é um assunto atual, e com particularidades específicas inerentes à faixa etária pediátrica, principalmente no que se refere ao princípio do respeito à autonomia, na maioria das vezes exercida pelo de proxy consent, pelos pais das crianças. Cabe ao pediatra a responsabilidade de assegurar a beneficência para seu paciente. A tomada de decisão deve ser conjunta, respeitando os valores da família e os princípios da bioética, e, ao mesmo tempo, entendendo o paciente pediátrico enquanto ser moral em desenvolvimento.

Rol del pediatra en evitar el tabaquismo en adolescentes y niños

Role of the pediatrician in preventing smoking in adolescents and children

Rol del pediatra en evitar el tabaquismo en adolescentes y niños

Leonardo Véjar Mourgués

Resid Pediatr. 2011;1(Supl.1):15-19 - Artigo de Revisao - DOI: 10.25060/residpediatr-2011.v1s1-04

Resumo PDF Português
En Chile un 34% de los niños de enseñanza media egresan fumando y en Brasil alrededor de 15%. Brasil, está en un momento evolutivo en que las tasas en escolares sin ser bajas, pueden ascender. Por eso, debe haber preocupación de los pediatras brasileños en esta nueva problemática. El tabaquismo es una enfermedad pediátrica, porque casi todas las personas se inician en el consumo de cigarrillos siendo jóvenes o niños. El inicio del consumo se debe a la publicidad directa o indirecta de la industria y a la imitación que los jóvenes hacen de sus padres, de sus ídolos juveniles, de los profesores y los funcionarios de la salud que fuman. Las campañas desarrolladas en las escuelas y que sólo consisten en aspectos informativos han fracasado. Han dado resultado campañas multi componentes que consideran prohibir el consumo en los colegios, estimular el cese de fumar a profesores y apoderados, campañas de concursos escolares, subir el precio de los cigarrillos y controlar la publicidad directa e indirecta. Por lo anterior, si el médico quiere ayudar a evitar el inicio del tabaquismo en los jóvenes debe desarrollar acciones en forma amplia y no aislada ¿Cuáles serían las tareas a desarrollar? La primera, el médico, especialmente el de niños, no debe fumar por su rol modélico y para que las acciones de salud que va a realizar sean creíbles. La segunda tarea es ayudar al equipo de colaboradores a dejar de fumar. La tercera con relación a los pacientes pediátricos y a sus padres, es preguntar siempre y en toda consulta si fuman o no y si lo hacen, aconsejar la cesación en forma clara, enérgica y fundamentada. Además, ofrecer ayuda para hacerlo. La cuarta tarea, es ampliar el espectro a dar apoyo a los profesores de los colegios y universidades, para orientar la formación de los alumnos especialmente de carreras de la salud y de paso, ayudar a los profesores a dejar de fumar. La quinta apoyar a los políticos para modificar las leyes y desarrollar medidas que desalienten el ingreso de los jóvenes al consumo, tales como, control de la publicidad abierta y encubierta, subir los precios de productos del tabaco y crear ambientes libres de humo. Por último, el pediatra debe estar atento a los indicadores epidemiológicos del consumo de tabaco en la juventud y sus cambios con relación a las medidas de control.

A Saúde ambiental e a criança urbana

The environmental Health and urban children

A Saúde ambiental e a criança urbana

Eliane Cesário Maluf

Resid Pediatr. 2011;1(Supl.1):40-44 - Artigo de Revisao - DOI: 10.25060/residpediatr-2011.v1s1-11

Resumo PDF Português
Este artigo aborda alguns aspectos do meio ambiente que influenciam negativamente o desenvolvimento infantil. Chama a atenção para a vulnerabilidade das crianças às agressões ambientais, favorecida por suas características fisiológicas peculiares. Ressalta, ainda, o papel relevante do pediatra em lidar com as questões biopsicossociais e ambientais para uma compreensão mais abrangente do processo saúde-doença.

Tuberculose perinatal: Relato de Caso e Revisão da Literatura

Perinatal tuberculosis: Case Report and Literature Review

Tuberculose perinatal: Relato de Caso e Revisão da Literatura

Ana Flávia Malheiros Torbey; Cristiane Harumi Bazhuni Tsuge; Bernardo Alencar Siebra; Úlian A. G. Oliveira; Amanda S. Fonte; Lívia C. Barros; Claudete Aparecida Araujo Cardoso

Resid Pediatr. 2013;3(1):21-24 - Relato de Caso

Resumo PDF Português
OBJETIVO: Destacar as dificuldades de diagnóstico de tuberculose perinatal e ressaltar que a tuberculose materna não tratada adequadamente leva a um risco aumentado da forma perinatal da doença. DESCRIÇÃO: Relatamos o caso de lactente de sete meses de idade que apresentou tosse seca, adenopatia, calcificações hepáticas na ultrassonografia abdominal, áreas de consolidações em vidro fosco na tomografia computadorizada de tórax e biópsia de linfonodo inguinal com inflamação crônica e necrose liquefativa, com isolamento de Mycobacterium tuberculosis. A mãe recebeu diagnóstico presuntivo de tuberculose dois meses antes da gestação, sem tratamento adequado, faleceu um mês após o parto e era a única fonte potencial de infecção identificada. O tratamento da criança com tuberculostáticos foi utilizado, com melhora clínica. COMENTÁRIOS: A tuberculose é prevalente no Brasil e seu diagnóstico deve ser considerado durante a gestação e infância; desta forma, pode ser diagnosticada e tratada adequadamente, reduzindo a morbimortalidade da população afetada.

Pneumonia adquirida na comunidade na infância e imunizações

Community - acquired pneumonia in childhood and immunizations

Pneumonia adquirida na comunidade na infância e imunizações

Rafaela Baroni Aurilio

Resid Pediatr. 2013;3(3):59-66 - Artigo de Revisao

Resumo PDF Português
A pneumonia adquirida na comunidade (PAC) ainda é um problema de saúde pública, principalmente nos países em desenvolvimento, onde sua incidência, nos menores de 5 anos, é cerca de 0,29 episódios/ano, o que equivale a 150,7 milhões de casos novos, e continua sendo a principal causa de óbito entre as infecções respiratórias agudas (IRA), na infância. Alguns dos seus agentes etiológicos são passíveis de prevenção, por meio de imunização passiva e ativa, como vírus influenza e vírus sincicial respiratório (VSR), e bactérias como Haemophilus influenzae e Streptococcus pneumoniae. O presente artigo se destina à atualização sobre as formas de imunizações contra VSR, influenza, e Streptococcus pneumoniae. A incorporação destas imunizações, de forma rotineira, de acordo com a faixa etária e/ou doença de base, é capaz de reduzir a taxa de internação e mortalidade por PAC.

Nutrição enteral em pediatria

Pediatric enteral nutrition

Nutrição enteral em pediatria

Vanessa Pacini Inaba Fernandes; Alexandre Lima; Antonio Aurélio Euzébio Junior; Roberto Nogueira

Resid Pediatr. 2013;3(3):67-75 - Artigo de Revisao

Resumo PDF Português
OBJETIVO: A nutrição enteral é bastante utilizada em crianças, porém, poucas são as revisões sobre o assunto. É indicada em muitas situações específicas, podendo ter início no período neonatal, e sua indicação adequada e aplicabilidade correta podem proporcionar melhora do estado nutricional da criança e evitar complicações. MÉTODO: Foi realizada uma pesquisa no PubMed do período de 1983 a 2007, sendo utilizadas as palavras chave "nutrição enteral" e "infância". Os artigos foram selecionados pela maior relevância clínica e maior adequação à qualidade geral do artigo. RESULTADOS: As principais indicações de dieta enteral são risco de aspiração pulmonar, prematuridade e oferta oral insuficiente para cobrir as necessidades da criança. As contraindicações absolutas de nutrição enteral são obstrução intestinal e instabilidade hemodinâmica. As sondas de curta duração (< 6 semanas) mais adequadas são de silicone ou poliuretano e geralmente passadas por via nasogástrica, sendo que o posicionamento da sonda deve ser confirmado por radiografia. Atualmente, há preferência para as dietas industrializadas, com menor risco de contaminação microbiológica. As fórmulas lácteas e dietas enterais possíveis serão discutidas no artigo, sempre considerando o leite materno no primeiro ano de vida e observando as necessidades de macro e micronutrientes para cada faixa etária. CONCLUSÃO: Esse artigo é uma revisão sucinta da literatura com intuito de expor ao pediatra os pontos relevantes necessários para a indicação de nutrição enteral, a seleção do tipo e localização de sonda, do tipo de dieta mais adequado para cada faixa etária e do modo de infusão da dieta.

Um paciente de cabelos prateados - qual o seu diagnóstico?

A silver hairs patient - What is the diagnostic?

Um paciente de cabelos prateados - qual o seu diagnóstico?

Ana Paula do Carmo; Mauro Cesar Dufrayer; José Marcos Cunha; Alice Azevedo; Mariana de Sá Mader, Bianca de Angelis Souto; Mariana Queiroz Gomes; Jaqueline Elaine Fernandes; Ana Carolina Botelho de Barros, Maraisa Fachini Spada

Resid Pediatr. 2013;3(3):90-94 - Caso Clínico Interativo

Resumo PDF Português
Lactente de 3 meses de idade, com história de febre persistente há 7 dias, sem outras queixas. Ao exame físico, apresentava bom estado geral, palidez, olhos avermelhados, cabelos acinzentados, petéquias, equimoses difusas, hepatoesplenomegalia. Os exames laboratoriais evidenciaram anemia, leucopenia com neutropenia e hipofibrinogenemia. Iniciada antibioticoterapia empírica com cefepima. Confirmado o diagnóstico após avaliação de exame complementar. A associação de síndrome linfoma-like permaneceu como uma das hipóteses. Optou-se por iniciar profilaxia de infecções secundárias e quimioterapia com acompanhamento ambulatorial da paciente.

Psoríase e artrite psoriásica na infância

Psoriasis and psoriatic arthritis in childhood

Psoríasis y artritis psoriásica en la infancia

Milson Brasileiro de Oliveira Gomes; Francisco Martins Formiga; Marcos Martins Soares Júnior; Carla Cristina Braga Maranhão; Juliana Dias Pereira de Sousa; Esther Bastos Palitot

Resid Pediatr. 2014;4(2):76-79 - Relato de Caso

Resumo PDF Português PDF Español
A psoríase vulgar representa uma dermatose subdiagnosticada, correspondendo a cerca de 4% das dermatoses observadas em pacientes menores de 16 anos. A idade de início pode caracterizar o quadro. Tipo I caracteriza-se por aparecimento antes dos 40 anos, tendência a se tornar generalizada, grave e resistente ao tratamento. O tipo II é de início tardio, surge após os 40 anos, raramente há história familiar e o curso clínico é benigno. A psoríase caracteriza-se por placas eritemato-escamosas, bem delimitadas, ocasionalmente pruriginosas, em áreas de trauma. A artrite psoriásica apresenta cinco tipos de acometimento: poliartrite simétrica, mono/oligoartrite assimétrica, interfalangeana distal, forma axial e a forma mutilante. Paciente de 10 anos de idade, desde os 5 anos refere surgimento de lesões eritemato-escamosas em região palmo-plantar. Iniciou-se o tratamento com metotrexato, porém, não houve resposta terapêutica. O paciente evoluiu sem resposta satisfatória do quadro cutâneo e com surgimento de artropatia psoriásica. Iniciou-se o uso de etanercept, apresentando melhora e controle das lesões cutâneas e sintomas artropáticos após oito semanas de uso. A psoríase é pouco relatada em crianças. Estima-se que um terço dos casos podem ter início antes dos 16 anos de idade e, em cerca de 25% das crianças, ocorre antes dos 2 anos de idade. A psoríase é uma doença estigmatizante, contudo, o acompanhamento multiprofissional e integrado é elemento-chave para obtenção de uma melhoria. Torna-se essencial desmistificar a psoríase, possibilitando que a informação venha a abolir o preconceito e o desconhecimento como importantes agravantes da doença, possibilitando o retorno do paciente ao convívio social.

Síndrome de Gianotti Crosti: Relato de caso

Gianotti Crosti syndrome: Case report

Síndrome de Gianotti Crosti: Relato de caso

Jéssica Sari; Tatiana Kurtz; Alice Hoerbe; Camila Bock Silveira; Luísa Assoni Santin; Camila Voos

Resid Pediatr. 2015;5(1):30-32 - Relato de Caso - DOI: https://doi.org/10.25060/residpediatr-2015.v5n1-07

Resumo PDF Português PDF Español
A Síndrome de Gianotti Crosti é uma doença rara e autolimitada. É caracterizada por erupção papular simétrica, com uma distribuição acral (face, região glútea e nas extremidades), com predomínio em crianças de dois a seis anos de idade. O caso trata de N. R. B. L., sexo feminino, 8 meses, peso 8kg, nascida de parto vaginal, à termo, sem intercorrências. As lesões iniciaram-se na face e distribuíram-se para tronco e membros inferiores. Caracterizavam-se por pápulas, com posterior formação de crostas pela coçadura. O diagnóstico desta dermatite é clínico. Exames laboratoriais foram solicitados para ajudar a descartar outras causas, detectar uma infecção viral que pode ter sido o fator desencadeante da dermatite e elucidar melhor o diagnóstico final.

Asma na adolescência

Asthma among adolescents

Asma en la adolescencia

Katia Telles Nogueira

Resid Pediatr. 2015;5(3 Supl.1):50-54 - Artigo de Revisao

Resumo PDF Português PDF Español
A asma afeta uma parcela significativa da população, principalmente crianças e adolescentes, e tem elevado custo socioeconômico. A asma é uma das principais enfermidades da infância e da adolescência, sendo a principal doença respiratória crônica do adolescente. Apesar da freqüência dessa afecção e do fato de ela ser responsável por grande número de atendimentos de urgência, sua letalidade não é alta. Entretanto a maioria dos óbitos poderia ser evitada se medidas eficazes fossem instituídas a tempo. Acesso a tratamentos de manutenção adequados, educação dos pacientes, assim como o esclarecimento da população em relação à doença permitiriam a redução das internações, dos atendimentos de urgência e a melhora da qualidade de vida. O conhecimento das reais dimensões da doença na adolescência possibilitará estabelecer planos de tratamento mais efetivos.

Estenose subglótica adquirida em recém-nascido sem fatores de risco tratados por laringoplastia: relato de caso

Balloon laryngoplasty for acquired subglottic stenosis in newborns with no risk factors: case report

Estenosis Subglótica Adquirida en recién nacido sin factores de riesgo tratado por Laringoplastía

Germana Jardim Marquez; Andre Rezek Rodrigues; Mikhael Romanholo El Cheikh; Paula Pires Souza; Marcus Cavalcante Oliveira Araújo; Melissa Ameloti Gomes Avelino

Resid Pediatr. 2015;5(3):139-141 - Relato de Caso

Resumo PDF Português PDF Español
A estenose subglótica (ESG) adquirida é um estreitamento da endolaringe e uma das causas mais comuns de estridor e desconforto respiratório em crianças. Em crianças, a subglote representa o ponto mais estreito da via aérea, o que torna essa região mais propensa a estenoses. OBJETIVO: Relatar dois casos de estenose subglótica adquirida aguda em recém-nascidos sem fatores de riscos importantes que justificassem o desenvolvimento da mesma e que evoluíram bem após laringoplastia com balão. CONCLUSÃO: A laringoplastia com balão deve ser considerada como primeira linha de tratamento nas estenoses subglóticas tanto agudas como crônicas, sendo que nos casos agudos o sucesso chega a 100%, evitando-se a realização de traqueostomias.

Ética em pesquisa em crianças e adolescentes

Ethics research among children and adolescents

Ética em pesquisa em crianças e adolescentes

Rosana Alves

Resid Pediatr. 2016;6(Supl.1):55-58 - Artigo de Revisao - DOI: https://doi.org/10.25060/residpediatr-2016.v6s1-11

Resumo PDF English PDF Português
Esta revisão propõe apresentar breve histórico da evolução da ética em pesquisa com participação de crianças, com posterior discussão sobre a legislação brasileira que trata do assunto. Aponta fragilidades na atuação de profissionais de saúde, consequente à formação profissional deficiente na área de humanidades e aponta necessidades para melhor entendimento sobre pesquisa em crianças e adolescentes.

Urticária aguda como manifestação de infecções virais na infância

Acute urticaria as a manifestation of viral infections in childhood

Urticaria aguda como manifestación de infecciones virales en la infancia

Bruna Piassi Guaitolini; Priscilla Filippo Alvim de Minas Santos; Gabriela Dias; Denise Pedrazzi; Eduardo Costa

Resid Pediatr. 2017;7(2):69-72 - Artigo Original - DOI: https://doi.org/10.25060/residpediatr-2017.v7n2-04

Resumo PDF English PDF Português PDF Español
OBJETIVO: Relatar série de casos de urticária aguda associada a infecções virais. MATERIAL E MÉTODOS: Relato de série de casos de crianças com diagnóstico de urticária aguda associada a infecções virais e revisão da literatura. RESULTADOS: Foram avaliados sete pacientes, sendo três do genêro feminino, com idade média de 3 anos. Três pacientes apresentaram lesões urticariformes, sem outros sintomas associados. Os demais pacientes apresentaram quadro prévio característico de infecção de vias aéreas superiores. Todos foram avaliados em serviço de emergência, medicados com anti-histamínicos e referenciados para avaliação por especialista em alergia e imunologia. O período de remissão da urticária variou entre 5 a 15 dias. Na investigação diagnóstica, duas crianças apresentaram sorologia IgM reativa para Parvovírus B19, três apresentaram sorologia IgM reativa para vírus de Epstein Barr (EBV), uma apresentou IgM reativa para EBV e para vírus Herpes simplex I e II e uma apresentou IgM reativa para Herpes simplex I e II. CONCLUSÃO: A urticária aguda é uma doença comum na infância, sendo a história clínica e o exame físico detalhados essenciais para o seu diagnóstico etiológico. O pediatra deve estar atento aos principais fatores desencadeantes, entre eles, as infecções virais.

Diagnóstico laboratorial da tuberculose na infância

Laboratorial diagnosis of Childhood tuberculosis

Diagnóstico laboratorial de la tuberculosis en niños

Maria de Fátima B. Pombo March; Rafaela Baroni Aurílio

Resid Pediatr. 2017;7(Supl.1):27-31 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2017.v7s1-07

Resumo PDF English PDF Português PDF Español
Em 1993, a tuberculose (TB) passou a ser reconhecida, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma emergência global e, em 2014, a estimativa foi de 1 milhão de casos de tuberculose na faixa etária pediátrica, e nas Américas, cerca de 10.000 casos. O diagnóstico na faixa etária pediátrica no Brasil ainda se baseia no sistema de pontuação do Ministério da Saúde (sobretudo entre os menores de 10 anos), entretanto, novos métodos laboratoriais, bacteriológicos e imunológicos têm sido propostos na tentativa de contribuir para o diagnóstico da TB. O Xpert MTB- Rif system (TRM-TB) é um método rápido que busca comprovação bacteriológica. Baseado no PCR em tempo real é capaz de detectar fragmentos de M. tuberculosis (em secreções respiratórias, gânglios e líquor) e de identificar resistência à rifampicina (RMP). Na faixa etária pediátrica, a sua utilização como método diagnóstico rotineiro ainda é controverso, pela sua baixa sensibilidade. Os principais métodos imunológicos cujo objetivo é determinar se há ou não infecção pelo M. tuberculosis são: a prova tuberculínica e o Interferon Gamma Release Assay (ensaio de detecção de interferon gama) ou IGRA. O resultado negativo destes testes não exclui a TB doença nem seu resultado positivo a confirma. O presente artigo apresenta revisão sobre o papel dos testes Xpert, prova tuberculínica e IGRAs na infância.

Estresse e asma infantil

Stress and Childhood Asthma

Estrés y asma infantil

Sandra Cairo de Oliveira Amaral; Clemax Couto Sant’Anna

Resid Pediatr. 2017;7(3):93-96 - Artigo Original - DOI: https://doi.org/10.25060/residpediatr-2017.v7n3-02

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OBJETIVO: Sendo a asma um relevante problema de saúde pública e considerada uma das principais doenças da infância e da adolescência, cada vez mais estudos ampliam o olhar para além de fatores genéticos, alérgicos e infecciosos e consideram aspectos psicossociais e emocionais no desenvolvimento e agravamento dessa doença. Nesse contexto, o estresse vem recebendo cada vez mais atenção como um fator de risco capaz de impactar essa doença. Diante da importância desse assunto, o presente trabalho tem como objetivo descrever sobre estresse, asma infantil e associações entre esses dois temas. MÉTODOS: Foi realizada pesquisa e análise bibliográfica sobre estresse, asma e suas possíveis relações. RESULTADOS: A literatura aponta associações entre asma e sintomas que indicam o estresse e, apesar de não haver uma relação causal entre esses dois temas, a complexidade dessas interações reconhece o estresse como fator de risco para a doença. CONCLUSÕES: A necessidade de uma abordagem multidisciplinar que contemple parâmetros biológicos, psicológicos, ambientais e socioeconômicos, é fundamental para ampliar a compreensão sobre a asma infantil. Além disso, a implementação de intervenções que incluam doentes e cuidadores e que levem em consideração fatores emocionais da doença, bem como o manejo do estresse, são importantes para a saúde da criança, do adolescente e de toda família

Deficiência seletiva de IgA: série de casos

Selective deficiency of IgA: case series

Deficiência seletiva de IgA: série de casos

Bruna Piassi Guaitolini; Priscilla Filippo Alvim de Minas Santos; Davisson do Sacramento de Lucena Tavares

Resid Pediatr. 2019;9(1):15-18 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2019.v9n1-03

Resumo PDF English PDF Português
INTRODUÇÃO: A deficiência seletiva de IgA é a imunodeficiência primária mais comum, com uma prevalência de 1/600 em caucasianos. Embora, a maioria dos indivíduos afetados sejam assintomáticos, pacientes sintomáticos podem apresentar infecções recorrentes, doenças alérgicas, autoimunes e neoplasias. OBJETIVO: Relatar série de casos de pacientes com deficiência de IgA. MÉTODOS: Revisão de prontuários de crianças e adolescentes com diagnóstico confirmado de deficiência seletiva de IgA, atendidas em centro de referência em asma, em hospital pediátrico no Rio de Janeiro, nos últimos 3 anos. RESULTADOS: Foram avaliados quatro pacientes com deficiência seletiva de IgA. A idade média foi de 12 anos, sendo dois do gênero masculino. Todos apresentavam rinite/asma. Além de história familiar positiva para atopia, IgE total alta, eosinofilia no sangue periférico, com níveis séricos de IgA < 7 mg/dL, IgG e IgM normais e EPF negativo. Nenhum paciente apresentava doenças autoimunes, neoplasias, história de imunodeficiência familiar nem consanguinidade entre os pais. Dois pacientes relataram história de doenças autoimunes, um de neoplasia na família. Infecções recorrentes foram encontradas em dois pacientes. No momento, todos estão em uso de corticosteroide nasal, um paciente em uso de corticoestedóide inalatório oral e um, usando broncodilatador associado com corticosteroide inalatório oral com controle dos sintomas respiratórios e infecciosos. CONCLUSÃO: Apesar da evolução da deficiência de IgA ser geralmente benigna, os pacientes devem ser acompanhados regularmente, pois podem apresentar quadros infecciosos recorrentes e alérgicos graves como foram observados nos pacientes estudados.

Síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (MIS-C) temporariamente associada ao SARS-CoV-2

Pediatric inflammatory multisystem syndrome (PIMS) temporally related to SARS-CoV-2

Síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (MIS-C) temporariamente associada ao SARS-CoV-2

Leonardo Rodrigues Campos; Tainá Maia Cardoso; Julia Carvalho de Freitas França Martinez; Rozana Gasparello de Almeida; Rodrigo Moulin Silva; Adriana Rodrigues Fonseca; Flavio Roberto Sztajnbok

Resid Pediatr. 2020;10(2):1-6 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n2-348

Resumo PDF English PDF Português
O primeiro relato de caso de uma criança de 6 meses de idade com doença de Kawasaki (DK) e COVID-19 foi publicado nos Estados Unidos em 7 de abril de 2020. Desde esse primeiro relato, os países com surtos de SARS-CoV-2 têm relatado mais casos dessa síndrome, denominada de síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica temporariamente associada ao SARS-CoV-2 (MIS-C), a qual compartilha características clínicas e laboratoriais da doença de Kawasaki (típica ou incompleta), síndrome de choque tóxico estafilocócico e estreptocócico, sepse bacteriana e síndrome de ativação macrofágica. A MIS-C costuma acometer crianças maiores de 5 anos de idade, predominantemente afrodescendentes na maioria dos estudos, e tem maior incidência de alterações cardíacas. A hipótese de uma possível associação temporal com a infecção pelo SARS-COV-2 foi aventada, porque algumas das crianças eram positivas para SARS-CoV-2 por reação em cadeia da polimerase (RT-PCR) ou sorologia. Essas crianças apresentam febre alta prolongada, erupção cutânea e sintomas gastrointestinais proeminentes em 50-60% dos casos (dor abdominal, diarreia não sanguinolenta, ascite e ileíte), conjuntivite, linfadenopatia, irritabilidade e cefaleia. Alguns casos graves apresentam choque decorrente de disfunção cardíaca, com ou sem miocardite ou aneurisma de artérias coronárias. Sintomas respiratórios podem estar presentes, geralmente ocasionados pelo choque concomitante. Neste artigo descrevemos definições e dados clínicos e laboratoriais desta intrigante síndrome para alertar os pediatras e orientar quanto ao diagnóstico e manejo destes pacientes.

Asma e COVID-19

Asthma and COVID-19

Asma e COVID-19

Andréa Lebreiro Guimarães Venerabile

Resid Pediatr. 2020;10(2):1-9 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n2-355

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OBJETIVOS: Destacar a situação da asma nesta pandemia. Descrever aspectos de segurança dos pacientes e dos profissionais de saúde. Discutir sua gravidade, controle, fatores de risco, manejo da doença e suas exacerbações. MÉTODOS: Coletados dados da literatura científica sobre o tema asma no contexto da pandemia de COVID-19. Busca nas bases de dados PubMed, utilizando os descritores: asma, tratamento farmacológico, infecções por coronavírus, pandemias, fatores de risco e espirometria. RESULTADOS: A asma não foi identificada como um fator de risco significativo para a doença grave COVID-19, talvez pela menor expressão de receptores da enzima de conversão da angiotensina na asma atópica. Foram identificados grupos, dentre asmáticos graves, com maior expressão desses receptores. CONCLUSÕES: Nebulizadores devem ser evitados, os espaçadores não devem ser compartilhados e não se recomenda a realização de espirometria ou da aferição do pico de fluxo expiratório. Todos os asmáticos devem ser mantidos com corticoide inalatório. O uso isolado de beta2-agonista de curta duração não é recomendado a partir dos 12 anos e baixa dose de corticoide inalatório associado ao formoterol, por demanda, é a opção preferencial, podendo ser aplicado em dispositivo único. Dos 6 aos 11 anos, os medicamentos de alívio devem ser preferencialmente beta2-agonistas de curta duração, associados à baixa dose de corticoide inalatório e aplicados em dispositivos separados. Na asma grave, o tiotrópio deve preceder a indicação do imunobiológico e este, quando em uso, não deve ser interrompido.

Infecção por SARS-CoV-2 em uma criança com imunodeficiência primária: relato de caso

SARS-CoV-2 infection in a child with primary immunodeficiency: a case report

Infecção por SARS-CoV-2 em uma criança com imunodeficiência primária: relato de caso

Rodrigo Hideki Matsura; Maíra Freire Cardoso; Karine Vusberg Galleti; Artur Figueiredo Delgado; Werther Brunow de B Carvalho

Resid Pediatr. 2020;10(2):1-3 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2020.v10n2-367

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Comparado aos pacientes adultos, a maioria dos casos da doença pelo coronavírus-19 (COVID-19) em pediatria foi descrita como leve ou assintomática. Porém, nos últimos meses cresceu o número de relatos de crianças que desenvolveram quadros mais graves, com disfunção de múltiplos sistemas e provas inflamatórias elevadas, denominada atualmente de síndrome inflamatória multissistêmica em crianças (MIS-C). Descrevemos o caso de um lactente que tinha como antecedente pessoal uma imunodeficiência primária, que evoluiu com a forma grave de infecção por SARS-CoV-2, associada à disfunção de múltiplos órgãos e provas inflamatórias elevadas. Apesar do quadro clínico compatível com MIS-C, sua doença de base pode ter contribuído pelo seu desfecho desfavorável. Por tratar-se de uma condição recém-documentada na literatura, os relatos dos casos vivenciados de SARS-CoV-2 é condição indispensável para melhor compreender sua evolução e melhorar seu manejo clínico.

O uso da associação de broncodilatadores no manejo das crises de asma moderadas/graves na emergência pediátrica de um hospital de referência do Distrito Federal

The use of the association of bronchodilators in the management of moderate/severe asthma attacks in the pediatric emergency of a reference hospital in the Federal District

O uso da associação de broncodilatadores no manejo das crises de asma moderadas/graves na emergência pediátrica de um hospital de referência do Distrito Federal

Tatiana Santos Rodrigues; Lisliê Capoulade Nogueira Arrais de Souza

Resid Pediatr. 2021;11(1):1-7 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n1-120

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INTRODUÇÃO: O tratamento instituído no atendimento à criança com crise de asma/sibilância pode influenciar o desfecho clínico e deve levar em consideração a gravidade do quadro. Em crises moderadas a graves, frequentemente ocorre broncoconstrição residual refratária a altas doses de beta-2-agonistas, sendo indicada a associação de broncodilatadores. OBJETIVOS: Analisar desfecho clínico obtido com uso da associação de broncodilatadores no manejo das crises moderadas a graves na emergência pediátrica no que diz respeito a necessidade de hospitalização, tempo de oxigenoterapia, tempo de internação e transferência para UTI. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, observacional, descritivo, por meio de revisão de prontuários de pacientes com crises moderadas a graves na emergência pediátrica do Hospital Materno Infantil de Brasília, no período de março de 2017 a agosto de 2017. Comparou-se os que fizeram uso de monoterapia broncodilatadora com beta-2-agonistas com aqueles que receberam a associação de broncodilatadores, brometo de ipratrópio e beta-2-agonista, por meio do teste de independência qui-quadrado. RESULTADOS: Os 129 pacientes do estudo foram internados. Três pacientes foram transferidos para UTI e um foi a óbito, sem relação estatística com a terapêutica. Os que fizeram uso da associação de broncodilatadores, em geral, apresentaram tempos menores de internação e oxigenoterapia, porém não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p=0,55 e 0,21, respectivamente). CONCLUSÃO: Não foi observada significância estatística entre os grupos terapêuticos e os desfechos clínicos analisados, apesar de ser observado tempos menores de internação e oxigenoterapia no grupo que utilizou a associação de broncodilatadores.

Manifestações cutâneas em paciente com Síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica temporariamente associada ao SARS-CoV2: relato de caso

Cutaneous manifestations in a patient with temporarily associated pediatric multisystemic inflammatory syndrome with COVID-19: case report

Manifestações cutâneas em paciente com Síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica temporariamente associada ao SARS-CoV2: relato de caso

Alessandra Ribeiro Ventura Oliveira; Kamilla Martins Duarte de-Pádua; Maria Carolina Guimarães Santos Alves; Glaucia Naves Silva; Fernando Neves Paula; Wânia Martins Freitas Albuquerque; Bruna Serpa Silva

Resid Pediatr. 2021;11(1):1-6 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n1-350

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OBJETIVOS: Descrever as manifestações cutâneas apresentadas por paciente com síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P) temporariamente associada ao SARS-CoV-2. MÉTODOS: Paciente do sexo feminino, 10 anos de idade, apresentando artralgia em punhos e tornozelos, edema em mãos e pés, febre persistente, surgimento de rash maculopapular difuso e pruriginoso associado à odinofagia e tosse produtiva. Evolução do rash para lesões violáceas em face, tronco e membros (superiores e inferiores), além de surgimento de vesículas em face, no intervalo de 48 horas. Hemograma sugestivo de quadro infeccioso, com PCR 307mg/L (inserir valor de referência) e VHS 61mm. RT-PCR para SARS-CoV-2 positivo. RESULTADOS: Diagnóstico de síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica temporariamente associada ao SARS-CoV-2. Transferida para UTI para monitorização e iniciada imunoglobulina humana endovenosa. Boa evolução, com desaparecimento das lesões e alta com acompanhamento ambulatorial. CONCLUSÕES: A SIM-P apresenta diversas manifestações dermatológicas e o pediatra deve estar atento para o diagnóstico, não se limitando a uma apresentação específica. Neste relato de caso, ressalta-se a importância do encaminhamento a centros terciários de referência para o melhor manejo dos casos e o reconhecimento oportuno da síndrome nesses pacientes.

Síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P) temporalmente associada a COVID-19: atualização

Multisystem Inflammatory Syndrome In Children (MIS-C) Temporally Associated With COVID-19 - An Update

Síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P) temporalmente associada a COVID-19: atualização

Leonardo Rodrigues Campos; Rozana Gasparello de-Almeida; Andréa Valentim Goldenzon; Marta Cristine Felix Rodrigues; Flavio Sztajnbok; Katia Lino; Katia Telles Nogueira; Rodrigo Moulin Silva; Adriana Rodrigues Fonseca

Resid Pediatr. 2021;11(1):1-14 - Artigo de Revisao - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n1-574

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INTRODUÇÃO: Crianças têm menor probabilidade de COVID-19 aguda grave, porém têm sido descritos casos da síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P) com possível associação temporal à infecção prévia pelo SARS-CoV-2. OBJETIVOS: Revisão não sistemática da literatura sobre epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico e tratamento da SIM-P. FONTE DE DADOS: Base de dados PubMed, documentos científicos da Sociedade Brasileira de Pediatria, Organização Mundial de Saúde, Centers for Disease Control and Prevention (CDC) e Royal College of Pediatrics and Child Health. SÍNTESE DOS DADOS: A SIM-P compartilha características com a doença de Kawasaki, síndrome do choque tóxico, sepse bacteriana e síndrome de tempestade de citocinas. É mais frequente nos afrodescendentes e hispânicos, escolares e adolescentes e no sexo masculino. Ocorre 2-4 semanas após infecção pelo SARS-CoV-2. A fisiopatologia envolve efeitos diretos do vírus e/ou desregulação imune pós-COVID-19. A apresentação clínica é heterogênea, sendo a febre muito frequente, seguida por alterações gastrointestinais, cardiovasculares, respiratórias, neurológicas e renais. Anamnese e exame físico minuciosos, além de exames complementares para avaliar o processo inflamatório, o acometimento de órgãos e a relação com a infecção pelo SARS-CoV-2 (RT-PCR e sorologia), são fundamentais. Critérios diagnósticos propostos pelo CDC e OMS apoiam a propedêutica. O tratamento deve ser coordenado por time de especialistas, e direcionado às manifestações inflamatórias e orgânicas. CONCLUSÕES: A SIM-P se caracteriza por um amplo espectro clínico. Cursa com febre, manifestações gastrointestinais, neurológicas, choque e disfunção miocárdica. Requer alto grau de suspeição para o tratamento precoce e prevenção de potenciais complicações cardiovasculares, respiratórias, renais e neurológicas.

Contribuição da reumatologia pediátrica no tratamento da COVID-19

Contribution of pediatric rheumatology in the treatment of COVID-19

Contribuição da reumatologia pediátrica no tratamento da COVID-19

Sheila Knupp Feitosa de-Oliveira

Resid Pediatr. 2021;11(1):1-3 - Ponto de Vista - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n1-473

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Nos últimos meses, o avanço no tratamento da COVID-19 teve por base o reconhecimento de manifestações comuns a certas doenças que o reumatologista pediatra está acostumado a tratar. O uso de drogas biológicas que atuam nos mecanismos do estado inflamatório caracterizado pela tempestade de citocinas tem ajudado a salvar vidas.

Diagnóstico e tratamento da síndrome inflamatória multissistêmica temporalmente relacionada à COVID-19 em adolescente: relato de caso

Diagnosis and treatment of multisystem inflammatory syndrome temporally related to COVID-19 in an adolescent: case report

Diagnóstico e tratamento da síndrome inflamatória multissistêmica temporalmente relacionada à COVID-19 em adolescente: relato de caso

Haroldo Teófilo de Carvalho; Regis Cília; Lívia Thomazi; José Roberto Fioretto; Mário Ferreira Carpi

Resid Pediatr. 2021;11(1):1-5 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n1-494

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Em abril de 2020 a sociedade de pediatria do Reino Unido reportou à Organização Mundial de Saúde o aparecimento de uma síndrome rara, com um amplo espectro de sinais e sintomas, temporalmente associada à COVID-19, que afetava principalmente escolares e adolescentes habitualmente saudáveis, com alta letalidade quando não diagnosticada e tratada precocemente. Apresentamos o caso de uma criança de 12 anos que apresentava febre alta e persistente, exantema e vômitos, e que, após 6 dias, evoluiu com insuficiência respiratória aguda, disfunção miocárdica e renal, com necessidade de suporte ventilatório e hemodinâmico, tratada com antibióticos, imunoglobulina intravenosa e anticoagulante. O objetivo do relato é apresentar ao leitor as características peculiares do diagnóstico e do tratamento da síndrome e seus principais diagnósticos diferenciais à admissão hospitalar.

COVID-19 em pediatria: relato de um caso de síndrome inflamatória multissistêmica

COVID-19 in pediatrics: report of case of multisystemic inflammatory syndrome

COVID-19 em pediatria: relato de um caso de síndrome inflamatória multissistêmica

Bruno de Lima; Emanuela da Rocha Carvalho

Resid Pediatr. 2021;11(2):1-5 - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n2-568

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A pandemia do novo coronavírus trouxe significativos impactos para a população mundial. Até o momento, sabe-se que a doença tem maior impacto em adultos, enquanto em pacientes pediátricos tem manifestações mais leves. Entretanto, a síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica (SIM-P), uma manifestação grave e rara da infecção pelo SARS-CoV-2, pode acometer crianças e adolescentes. A nova síndrome apresenta-se com uma clínica variada, que vai desde conjuntivite não purulenta, até choque e disfunção cardíaca grave, com características similares à doença de Kawasaki, Kawasaki incompleto, síndrome do choque tóxico e síndrome de ativação macrofágica. Este relato tem como objetivo descrever um caso de SIM-P, sua evolução clínica, a terapia realizada e, dessa forma, auxiliar profissionais da saúde a reconhecerem as características e a gravidade relacionadas a esta síndrome. Uma criança de 9 anos, feminina, negra, apresentou quadro clínico compatível com SIM-P, segundo critérios do Ministério da Saúde. Durante a internação em hospital terciário pediátrico, evoluiu com choque cardiogênico e necessitou de cuidados intensivos na unidade de terapia intensiva. Apesar da semelhança da SIM-P com outras doenças que evoluem com resposta inflamatória sistêmica, ela possui algumas particularidades, sendo a disfunção ventricular esquerda uma das principais manifestações, de maneira a desencadear choque cardiogênico em boa parte dos casos. O tratamento atual utilizado baseia-se no uso de imunoglobulina humana intravenosa e glicocorticoides. Salienta-se a importância da realização de estudos futuros para que possibilitem descobertas sobre as particularidades fisiopatológicas desta nova síndrome e viabilizem a consolidação de um tratamento eficaz.

Associação entre a avaliação clínica e funcional de crianças e adolescentes asmáticos

Association between clinical and functional evaluation of children and teenagers

Associação entre a avaliação clínica e funcional de crianças e adolescentes asmáticos

Luanda Alleluia; Ana Alice Amaral Ibiapina Parente; Clemax Couto Sant Anna; Maria de Fatima Pombo Sant´Anna; Paula do Nascimento Maia; Priscilla Aguiar Araújo

Resid Pediatr. 2021;11(3):1-5 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2021.v11n3-225

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OBJETIVOS: Descrever os resultados da espirometria em crianças e adolescentes com asma, comparando-se estes achados com a classificação clínica. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, observacional e descritivo com pacientes com asma (classificados conforme as etapas clínicas sugeridas pela diretriz internacional do Global Initiative for Asthma (GINA) e submetidos à espirometria, acompanhados no Serviço de Pneumologia Pediátrica em hospital terciário em rede do sistema único de saúde. RESULTADOS: Em 310 exames avaliados, a média de idade foi de 10 anos; 205/310 (66,1%) exames eram de pacientes do sexo masculino; 113/310 (36,5%) encontravam-se dentro da normalidade e 178/310 (57,4%) tinham distúrbio ventilatório obstrutivo leve. A resposta broncodilatadora foi avaliada em 284/310 (91,6%) exames, sendo positiva em 32,7% (93/284). Ao se analisar a etapa de tratamento, 94/310 (30,3%) dos pacientes encontravam-se na etapa 1; 86/310 (27,7%) na etapa 2; 101/310 (32,6%) na etapa 3 e 29/310 (9,4%) na etapa 4. Após análise dos dados clínicos e funcionais, através do teste do qui-quadrado, encontrou-se associação significativa entre: espirometrias normais e com distúrbio ventilatório obstrutivo (DVO) leve com as etapas 1 e 2 (p<0,05) e DVO moderado ou grave com as etapas 3 e 4 (p<0,05); odds ratio (OR) = 5,74; intervalo de confiança 95% (IC95%) = 1,858-17,72; p-valor = 0,0008606). CONCLUSÃO: A classificação clínica de asma através das etapas de tratamento sugerida pelo do GINA associou-se diretamente aos resultados obtidos pela espirometria em crianças asmáticas.

As crianças apresentam sinais e sintomas que compõem um quadro pós-COVID-19?

Do children present signs and symptoms consistent with a post-COVID-19 syndrome?

As crianças apresentam sinais e sintomas que compõem um quadro pós-COVID-19?

Giovanna Guilherme Barcelos; Renata Machado Pinto; Paula de Oliveira Caetano Queiroz; Adriel Felipe de Rezende; Jordanna Ferreira Lousek; Mariana Braga Teixeira

Resid Pediatr. 2022;12(3):1-7 - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2022.v12n3-888

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OBJETIVOS: Realizar uma revisão sistemática acerca das manifestações clínicas da COVID longa em crianças. MÉTODOS: Partiu-se do questionamento: “Quais as manifestações clínicas em crianças com síndrome da COVID longa?”. Incluiu-se artigos acerca do quadro clínico da COVID longa na população pediátrica, sendo estudos de coorte, caso-controle, estudos transversais e relatos de caso publicados em 2020 e 2021 nas bases de dados SCOPUS, Embase, NCBI e MedRxiv. A seleção e análise dos artigos foi realizada por quatro pesquisadores de forma independente, seguindo as diretrizes do Preferred Reporting Items for Systematic Reviewers and Meta-analysis. RESULTADOS: Dos 6.279 artigos encontrados nas bases de dados, 8 foram incluídos nesta pesquisa. A amostragem nas publicações selecionadas variou de 1 a 2.500 participantes, e incluiu uma população cuja faixa etária variou de 3 meses a 18 anos. Os sintomas mais relatados na COVID longa foram: fadiga, sintomas do trato respiratório alto e baixo, distúrbios do sono e sintomas neurológicos. O maior tempo de duração dos sintomas observados foi de oito meses, com mínima de quatro semanas. Ainda, alguns artigos relataram a síndrome multissistêmica inflamatória pediátrica (SIM-P) na COVID longa. CONCLUSÃO: A COVID longa atinge em média 15,5% das crianças após a infecção, com duração de 4 a 32 semanas. Os principais sintomas foram fadiga e dispneia, seguidos por sintomas osteomusculares, respiratórios, neurológicos e distúrbios do sono. Ademais, não foi possível o esclarecimento de fatores de risco e desfecho desses casos nesse estudo.

Síndrome de Hamman e a importância do controle da asma: relato de caso e revisão da literatura

Hamman Syndrome and the importance of asthma control: case report and literature review

Síndrome de Hamman e a importância do controle da asma: relato de caso e revisão da literatura

Ana Clara Charantola Beloni; Ana Beatriz Charantola Beloni; Luciana Noronha Silva; Fabio Roberto Amar

Resid Pediatr. 2024;14(3): - Relato de Caso - DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n3-1153

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INTRODUÇÃO: A síndrome de Hamman é uma condição que afeta 1 a cada 25.000 pessoas, entre 5 e 34 anos de idade, sendo a maioria do sexo masculino (70%) e do biotipo longilíneo. Suas repercussões clínicas podem comprometer a qualidade de vida do paciente, sendo necessários seu conhecimento e adoção de medidas de prevenção. OBJETIVO: Descrever relato de caso sobre síndrome de Hamman e sua correlação com a asma, assim como a importância da adesão terapêutica e do conhecimento entre os profissionais de saúde. RELATO DE CASO: Pré-escolar, masculino, branco, com IMC de 20,5 kg/m2, foi admitido no serviço com crise asmática há 5 dias, associada a dor torácica e piora da tosse há 1 dia, evoluindo com enfisema subcutâneo. Apresentava-se eupneico, afebril, sem esforço respiratório, com murmúrio vesicular reduzido e estertores subcrepitantes em base posterior esquerda de hemitórax direito, enfisema subcutâneo que, inicialmente, envolvia a circunferência torácica, e, posteriormente, expandiu para a região cervical anterior e supraclavicular, bilateralmente. Estava em uso irregular da medicação para a asma. A tomografia de tórax evidenciou extenso enfisema subcutâneo, pneumomediastino e pneumorraque. Pela suspeita de síndrome de Hamman, orientou-se conduta expectante e observação em leito de enfermaria. Paciente recebeu alta hospitalar após melhora clínica, e foi encaminhado para seguimento no ambulatório de pneumologia pediátrica do serviço. CONCLUSÃO: Disseminar o conhecimento sobre esta rara afecção entre profissionais de saúde poderá permitir o manejo adequado do paciente, assim como evitar recidivas e desfechos clínicos desfavoráveis.

Prevalência da asma em regiões do Município do Rio de Janeiro

Asthma Prevalence in Rio de Janeiro City

Prevalência da asma em regiões do Município do Rio de Janeiro

Márcia Garcia Alves Galvão; Marilene A.R. Crispino Santos; Francisco Charles Souza Carvalho; Henrique Pazos F. Martins; Jade Cecílio B. Sampaio; Gabriel Miranda Barbosa

Resid Pediatr. 2024;14(4): - Artigo Original - DOI: 10.25060/residpediatr-2024.v14n4-1282

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INTRODUÇÃO: A asma é a doença crônica mais comum na infância. No Brasil a prevalência da asma ativa é elevada. Entretanto, sabe-se que num mesmo país essa prevalência pode variar. OBJETIVOS: Descrever na amostra a prevalência de: asma, asma ativa, asma diagnosticada por médico, tosse noturna, tosse por mais de 10 dias após infecção respiratória, manifestações respiratórias ao esforço físico. METODOLOGIA: estudo transversal, prospectivo, em uma amostra de conveniência de uma população pediátrica atendida na Clínica da Família Souza Marques, no Rio de Janeiro, utilizando-se um questionário simplificado. RESULTADOS: 34,3% (70/204) tinham asma ativa; 30,4% (62/204) já havia recebido diagnóstico de asma. Dentre os com asma ativa, 40% (28/70) nunca tinham recebido esse diagnóstico. 46% (95/204) tiveram despertar noturno nos últimos 12 meses, 30,4% (62/204) tiveram outras manifestações respiratórias ao esforço nos últimos 12 meses e 27% (55/204) tossiram mais de 10 dias ao se resfriaram nos últimos 12 meses. Dentre os com asma ativa, 85,7% (60/70) tiveram despertar noturno nos últimos 12 meses, 64,3% (45/70) tiveram outras manifestações respiratórias ao esforço nos últimos 12 meses e 54,3% (38/70) tossiram mais de 10 dias ao se resfriaram. CONCLUSÃO: a asma é altamente prevalente na população avaliada. Novas pesquisas são necessárias para aprofundar o estudo sobre a valorização dos sintomas respiratórios, a comunicação do diagnóstico aos responsáveis e para confirmarmos a necessidade de se aprimorar o reconhecimento clínico, o acesso aos testes diagnósticos quando indicado e a comunicação dos diagnósticos às famílias.